Ernesto Cardenal rejeita pedir indulgência a Francisco

Mais Lidos

  • As acusações contra o Papa por parte de cardeais conservadores dos EUA e a reação de Francisco contra Burke: o que está acontecendo... Artigo de Massimo Franco

    LER MAIS
  • “Sua influência é fortíssima e tem um plano de comunicação explicito”, diz editor e roteirista do “De Olho nos Ruralistas”

    “O agronegócio banca a grande mídia brasileira”. Entrevista com Luís Indriunas

    LER MAIS
  • Israel arma os autocratas do mundo com armas testadas em palestinos

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

11 Agosto 2014

O sacerdote e poeta nicaraguense Ernesto Cardenal descartou a ideia de pedir indulgência ao Papa Francisco para que seja levantada a suspensão a divinis que lhe foi imposta por João Paulo II quando ele era ministro da Cultura da Revolução Sandinista, como fez Miguel D'Escoto.

A reportagem é do sítio Religión Digital, 07-08-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ernesto Cardenal, 89 anos, declarou ao jornal La Prensa que não considera necessário voltar ao seu antigo ofício, já que a sua vida religiosa possui um caráter "meramente contemplativo".

"A minha vocação não é esta: de administrar os sacramentos. O meu sacerdócio é de outro tipo. É por isso que eu não preciso gerir o levantamento da sanção", assegurou Ernesto Cardenal, explicando que a sua vida está dedicada à oração isolada.

O seu castigo, imposto pelo Papa João Paulo II em 1985, se estendeu a outros quatro sacerdotes da Nicarágua que ocupavam cargos ministeriais dentro da Revolução Sandinista.

Recentemente, o indulto outorgado pelo Papa Francisco ao ex-chanceler Miguel D'Escoto permitiu-lhe rezar a missa e administrar os sacramentos. O perdão lhe foi entregue em resposta a um pedido feito pelo atual assessor de Assuntos Internacionais do governo de Daniel Ortega.

Por sua parte, o cardeal Leopoldo José Brenes disse na terça-feira, 5 de agosto, que as penas do Direito Canônico são para refletir, e, quando se supera a falta, a pena pode muito bem ser suspensa, porque não são permanentes.

"Todas as penas no Direito Canônico não são para mortificar as pessoas, mas são penas medicinais para mudar, de acordo com as observações", explicou o cardeal.

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Ernesto Cardenal rejeita pedir indulgência a Francisco - Instituto Humanitas Unisinos - IHU