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Dilma faz ofensiva para resgatar apoio à Copa

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21 Abril 2014

A ofensiva publicitária do governo para resgatar o apoio popular à Copa do Mundo deve começar em 27 de abril, 46 dias antes do início do evento. A campanha, que deve ficar sob a responsabilidade das agências Giovanni, Nova SB e Propeg foi reformulada nas últimas semanas a pedido da Secretaria de Comunicação Social do governo.

A reportagem é de César Felício, Fernando Exman, Letícia Casado e Guilherme Serodio, publicada pelo jornal Valor, 17-04-2014.

Planejada depois dos protestos de junho de 2013 e inicialmente prevista para ser lançada em janeiro, a campanha passou por questionamentos de integrantes do governo e de pessoas influentes na campanha à reeleição, como o marqueteiro João Santana, que duvidavam dos benefícios da associação da presidente Dilma Rousseff com uma Copa tão contestada por manifestações e pesquisas de opinião.

O aprofundamento da discussão no governo levou à decisão de fazer uma campanha em que, além de explorar o clima de torcida e ufanismo pelo sexto título, as peças publicitárias também justifiquem as obras realizadas em função da Copa como "um legado para o futuro". O governo decidiu enfrentar a campanha negativa em torno dos altos investimentos nos 12 estádios e das obras inconclusas em seis dos oito aeroportos administrados pela Infraero (Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre e Salvador).

A campanha é aguardada com expectativa na Esplanada dos Ministérios. De acordo com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o governo deixou a Copa "indefesa" durante vários meses de noticiário negativo sobre a sua organização. "Havia uma campanha contra a Copa e não houve uma contracampanha. Ficou claro que organizá-la bem não era suficiente e agora há um certo esforço, que talvez neutralize essa ofensiva. É preciso uma ação e vamos fazê-la. Mas a melhor defesa da Copa será a própria Copa", disse, em entrevista ao Valor. Rebelo foi um dos ministros consultados sobre a campanha, que aguarda a aprovação da presidente Dilma Rousseff.

Uma fonte próxima à organização do torneio diz que a campanha será bem distinta daquela que se viu na Copa das Confederações. Naquele torneio, a campanha saiu 15 dias antes da abertura. Era lúdica, não falava de legado nem de empregos criados. "Com os protestos, o Palácio do Planalto acordou, passou a ter reuniões semanais coordenadas pela Casa Civil e desde a Copa das Confederações faz pesquisas periódicas para acompanhar o clima da população", diz a fonte.

A percepção popular negativa sobre o evento já está medida em pesquisas de opinião. No Datafolha divulgado em 8 de abril, menos da metade (48%) dos entrevistados se dizia favorável à realização da Copa no Brasil. É o menor patamar desde que a pesquisa começou a ser feita. Em novembro de 2008, 79% aprovavam a Copa no Brasil. Em junho de 2013, no auge dos protestos, a parcela de aprovação já tinha caído para 65%.

De acordo com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann, a perda de apelo popular de um evento esportivo às vésperas de sua realização não é um fenômeno isolado brasileiro: também teria acontecido em 2012, pouco antes da realização da Olimpíada de Londres, e em 2010, quando a África do Sul se preparava para realizar a última Copa do Mundo. Nos dois casos, o motor da insatisfação, assim como no Brasil, foi o volume de gastos públicos.

O apoio da população à realização da Copa no Brasil caiu de 79%, em 2008, para 65%, em 2013, e está em 48%

De acordo com um interlocutor, a avaliação no governo federal é a de que existe um cerco difícil de ser revertido na grande imprensa e, portanto, aposta-se em reportagens "positivas" sobre a Copa em veículos alternativos, regionais e seções específicas, como colunistas e blogueiros. Em visitas do ministro do Esporte a cidades do interior para vistoriar centros de treinamento da Copa, por exemplo, serão programadas entrevistas a jornais, revistas e rádios locais; na grande mídia, as ações devem ficar concentradas em páginas opinativas e colunas.

Outra aposta é em eventos como o 'Tour da Taça' e a inauguração da Arena Corinthians para criar ações de impacto nas mídias sociais, segundo uma pessoa a par do assunto. Uma das ideias do Ministério do Esporte é fazer vídeos e reportagens regionais focados nas cidades-sede e veiculá-los na internet. Nesses vídeos, além da defesa genérica da Copa, as comunidades locais, como indígenas da Amazônia ou movimentos culturais da Zona Leste de São Paulo, falarão de expectativas com o torneio e sobre o impacto do evento na vida delas. Os garotos-propaganda serão lideranças locais. A ofensiva deve ganhar força na primeira semana de junho, com a cobertura em tempo real da chegada das seleções ao Brasil.

A preocupação do governo federal com a imagem negativa da Copa é tão grande que motivou a visita do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, às cidades-sede para mobilizar as principais entidades de movimentos sindical, social, comunitário e estudantil em defesa do campeonato. A avaliação oficial, diz uma fonte, é que "não existe nenhum grande movimento organizado nos protestos anti-Copa, mas tampouco há mobilização espontânea e massiva para defender o evento".

Carvalho começou a percorrer as capitais em 2 de abril, a partir de Manaus, onde se reuniu com 400 representantes da sociedade na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam). Uma das principais demandas foi a inclusão de trabalhadores ambulantes, inclusive indígenas. Em São Paulo, o evento será em 24 de abril. Na véspera, está prevista uma visita da presidente Dilma ao estádio de Itaquera, sede da abertura da Copa.

Segundo dados do portal da transparência do governo federal, a previsão de gastos para a Copa é de R$ 25,6 bilhões entre recursos públicos e privados. Deste total, R$ 8,2 bilhões são financiamentos do BNDES, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco do Nordeste. Outros R$ 5,6 bilhões são aplicações diretas da União. Estados e municípios entram até agora com R$ 7,2 bilhões e o setor privado com R$ 4,4 bilhões. Uma das preocupações no governo é destacar a participação do setor privado não apenas nos investimentos diretos, mas também como tomador de empréstimos públicos.

Aldo Rebelo sustenta que as obras de mobilidade urbana e as reformas dos aeroportos, que correspondem a cerca de dois terços do total de gastos, seriam realizadas independentemente do evento e a realização da Copa apenas antecipou os empreendimentos. Do total previsto, de acordo com o portal, foram executados R$ 13,4 bilhões, sendo R$ 5 bilhões na reforma de aeroportos e R$ 4,6 bilhões na construção dos estádios.

Na secretaria de Carvalho foi montada uma cartilha para ser repassada a líderes comunitários e representantes da sociedade civil. A intenção do governo é municiar esses interlocutores para a defesa da Copa. O material tem dados conflitantes em relação aos números que o próprio governo divulga na internet. A cartilha diz que apenas R$ 8 bilhões serão investidos exclusivamente por causa da Copa. São os recursos destinados aos estádios. Desse total, o governo teria financiado R$ 4 bilhões por meio do BNDES, ou 28% a menos do que o dado disponível no portal da Transparência.

Aos que pediram verbas para saúde e educação nos protestos populares em vez de investimentos em estádios, a cartilha diz que desde 2010, quando as obras para a Copa se intensificaram, o governo investiu R$ 825,3 bilhões em educação e saúde - ante um custo total dos estádios de R$ 8 bilhões.

Em relação à inclusão social, o governo Dilma ressalta que 50 mil ingressos serão distribuídos para beneficiários do Bolsa Família e representantes de povos indígenas. Cooperativas de catadores também serão contratadas para a coleta seletiva nos estádios e fan-fests.

Além disso, o governo lembra que a expectativa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas é que a Copa movimente R$ 30 bilhões, assim como o Valor já revelou. A expectativa é que 3,6 milhões de turistas circulem pelas 12 cidades que sediarão o campeonato, sendo 600 mil estrangeiros. Só o setor do turismo deve gerar 47,9 mil empregos temporários durante a Copa, acredita o Executivo.

Campanha dirá que, desde 2010, o governo gastou em saúde e educação cem vezes o custo total dos estádios

Para Rebelo, o próprio interesse da população pelo futebol deve retirar o questionamento sobre os gastos de pauta. "Estamos falando de algo que compõe a identidade do país. Não vejo como poderá haver manifestações contra a Copa. O que vai acontecer é que as pessoas vão parar para acompanhar o evento", disse. O efeito eleitoral, segundo o ministro, será limitado.

"Se o governo estiver mal avaliado, não é uma boa Copa que irá mudar esta situação", disse. A eventual conquista do título, de acordo com Rebelo, "nunca será atribuída ao governo". Para o ministro, a queda da avaliação de governo da presidente nas últimas pesquisas "está dentro da média estatística de todo governo nesta fase: há certo declínio antes do início da campanha eleitoral, para uma retomada mais adiante".

Rebelo diz que a proximidade da Copa não impulsionou os protestos populares de meados do ano passado. "As manifestações começaram em São Paulo, onde não havia a Copa das Confederações. Foi movida por reivindicações tradicionais por melhoras de serviços públicos e a Copa foi um fator que apareceu depois", disse.

O ministro admite que a repercussão de qualquer incidente na Copa tende a ser imensa: já são 18 mil jornalistas credenciados para o evento em todo o mundo e a expectativa é que a final da Copa seja vista por 3,5 bilhões de pessoas, pouco menos da metade da população mundial. Mas afirma que "a segurança é uma das áreas mais tranquilas da Copa".

Rebelo avalia como baixo o risco de manifestações e mínimo o de atentados terroristas voltados contra visitantes como Estados Unidos, Inglaterra e Irã. Demonstra maior preocupação em relação ao risco que representa a criminalidade comum e ao risco de tumultos envolvendo torcidas, sobretudo a da Argentina, onde existe a atuação violenta dos "barra bravas", torcidas organizadas de clubes de futebol. Contatos entre os ministros da Justiça dos dois governos, o brasileiro José Eduardo Cardozo e o argentino Julio Alak já foram feitos. "A ideia é impedi-los de cruzar a fronteira. Pelos meios legais disponíveis, eles seriam retidos na Argentina", disse. O ministro descarta a possibilidade da vinda ao Brasil de militantes 'black blocs' de outros países. "Isso não existe. A própria dimensão que eles ganharam no Brasil é questionável. Neste terreno existiram infiltrados de todo tipo, do crime organizado à polícia", afirmou.

O ministro se recusa a comentar uma hipótese vista com preocupação no Planalto: a preocupação da seleção ser eliminada precocemente do torneio, o que diminuiria o interesse da população. "Não tenho a necessidade de trabalhar esta hipótese. Temos tudo para ganhar", disse Rebelo.


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