Cai a fome na América Latina e Caribe, mas número de obesos cresce

Mais Lidos

  • Há 50 anos morria o homem que explicou a pobreza no Brasil

    LER MAIS
  • Da escola neoliberal à educação democrática. O papel da filosofia na revolução democrática da educação. Artigo de Christian Laval

    LER MAIS
  • A sucessão de golpes militares na África francófona reflete mudanças geopolíticas complexas, o papel da França na região e a necessidade de sair do círculo vicioso de eleições-golpes de Estado fraudulentos

    Françafrique ou como acabar com a lógica neocolonial. Entrevista com Amzat Boukari-Yabara

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

07 Dezembro 2013

De acordo com o representante regional da FAO, Raúl Benítez, “a América Latina e o Caribe é a região que obteve os maiores avanços na redução da fome, reduzindo a porcentagem de pessoas que sofrem com a fome à quase metade nos últimos 20 anos”. Além dessa redução, a região está muito próxima de alcançar a meta do milênio, que pretende reduzir à metade o número de pessoas com fome até o ano de 2015. Dos países da região, 16 já cumpriram o objetivo, dentre eles estão, Argentina, Chile, Venezuela, Cuba, São Vicente e Granadina e Barbados.

A reportagem foi publicada pelo sitío Adital, 05-12-2013.

As razões para essa conquista são várias: primeiramente, o visível crescimento econômico registrado na América Latina e Caribe que impactou na redução da pobreza na região, porém esse crescimento por si só não ajudaria, foi preciso, também, o compromisso dos governos para enfrentar a fome e a pobreza. Iniciativas nacionais como o “Fome Zero”, no Brasil, e o programa de “Oportunidades”, no México; e o regionais como a “Iniciativa América Latina e Caribe sem Fome 2025”, permitiram que a luta contra a fome e a pobreza alcançasse resultados positivos.

É possível afirmar, com segurança, segundo o Panorama, que a combinação do crescimento econômico com o compromisso governamental culminou nesses resultados positivos apresentados. Além disso, políticas específicas, como o incentivo à agricultura familiar; os programas de alimentação nas escolas e a abordagem “em duas vias”, que mescla ações de longo e curto prazos, foram essenciais para a redução dos números da fome na ALC.

Fome x Obesidade

Na contramão da redução da fome, também foi registrado um preocupante aumento no número de pessoas com sobrepeso. Atualmente, essa taxa (de sobrepeso) chega aos 23% dos adultos e 7% das crianças na idade pré-escolar. Além disso, há cerca de 3,8 milhões de crianças com idade inferior a cinco anos que sofrem com a obesidade. De acordo com o Panorama, na ALC, os países mais afetados pelo problema da obesidade estão no Caribe. São Cristovão e Névis, com 41%, seguido pelas Bahamas e Barbados, ambos com 33,4%, são as nações com maior índice de pessoas acima do peso saudável.

Outro dado preocupante apontado é o aumento da obesidade infantil, que cresceu em 13 países. O maior aumento foi registrado na Argentina, no Peru e no Chile. Segundo a publicação da FAO, há países que enfrentam os dois problemas, tanto o da fome como o da obesidade, podendo haver as duas situações no mesmo povoado ou até na mesma família, tal fenômeno é chamado de “Dupla carga de má nutrição”. Esse problema decorre da mudança drástica nos estilos de vida e dos padrões alimentares.

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Cai a fome na América Latina e Caribe, mas número de obesos cresce - Instituto Humanitas Unisinos - IHU