Mandela destruiu o apartheid, diz historiador

Mais Lidos

  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS
  • COP30 escancara a mais nova versão da mentira. Artigo de Txai Suruí

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Cesar Sanson | 06 Dezembro 2013

O apartheid foi destruído por Nelson Mandela. A avaliação é do historiador, escritor e ex-professor de filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Joel Rufino dos Santos, para quem o ex-presidente da África do Sul foi mais que um herói para o país africano. “Mandela foi o maior de todos. Foi ele quem destruiu o apartheid. Ele é um dos melhores homens de toda a humanidade”, disse.

A reportagem é de Cristina Indio do Brasil e publicada pela Agência Brasil, 05-12-2013.

O historiador, que é também doutor em comunicação e cultura, destacou que Mandela não pode ser classificado apenas como um líder para os negros sul-africanos, mas também para os brancos do país, porque lutou por questões além da liberdade.

Uma prova disso é que recebeu o Prêmio Nobel da Paz ao lado de Frederik de Klerk que foi o último presidente branco do sistema de segregação racial da África do Sul. “Ele representou mais. Ele representou uma luta anti-sistêmica mesmo para quem não acredita em uma revolução anticapitalista, mesmo para quem não tenha implantado um sistema socialista”, disse.

Para Joel Rufino, apesar de ter usado armas em determinado momento da luta contra o sistema de segregação racial sul-africano, a atuação de Mandela foi marcada pelo pacifismo. “Quando ele saiu da prisão aceitou a luta pacífica. Ele primeiro foi um pacifista, depois um revolucionário armado e depois novamente um pacifista”, completou declarando que foi assim que conduziu a África do Sul ao se tornar presidente.