Por: Jonas | 20 Novembro 2013
Por ocasião do encerramento do Ano da Fé, no próximo domingo, 24 de novembro, na Praça São Pedro será realizada uma coleta como gesto de caridade à população filipina atingida pelo tufão Haiyan. Foi o que apontou o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dom Rino Fisichella, durante uma coletiva de imprensa no Vaticano.
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| Fonte: http://goo.gl/jqpJjy |
A reportagem é publicada por Vatican Insider, 18-11-2013. A tradução é do Cepat.
“Um gesto que contará, mais uma vez, com a presença do papa Francisco em favor desta população, com seu afeto e com a caridade dos fiéis”, explicou. “A fé sem as obras não é nada. O papa Francisco repetiu constantemente, nestes meses, o quanto é decisivo viver a fé tocando a carne de Cristo nos pobres e nos que sofrem”, afirmou Fisichella.
O apoio da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre
A Ajuda à Igreja que Sofre fez uma doação extraordinária de 100 mil euros em benefício das vítimas do tufão Haiyan. A ajuda será distribuída pela Conferência Episcopal das Filipinas, que poderá doar alimentos, água potável e remédios para as populações com dificuldades.
Em uma entrevista com a Ajuda à Igreja que Sofre, o padre Edione Gariguez, coordenador da ajuda por parte da Conferência Episcopal das Filipinas, disse que os danos são maiores do que se comunicou, com muitas mais províncias e pequenas ilhas atingidas do que se informou nos meios de comunicação. Disse, além disso, que “muitas pessoas estão pedindo ajuda... As dimensões deste desastre são tão imensas que até mesmo o Governo se deu conta do quanto é difícil chegar a todos os atingidos”. Agradecendo a Ajuda à Igreja que Sofre pela contribuição de emergência, comentou: “Estamos acostumados com os tufões... contudo, este super-tufão é realmente devastador. As pessoas estão desesperadas. Muitos buscam seus familiares e muitos morreram”.
Ao mesmo tempo em que destaca que as necessidades mais urgentes são alimentos e água, o padre Gariguez declarou: “Informou-se de que na província de Leyte ocorreram saques porque as pessoas estão desesperadas”.
A equipe da Ajuda à Igreja que Sofre enfatizou que o desastre foi de tal grandeza que a Fundação se viu na obrigação de ajudar, mas que se trata de um caso excepcional. Regina Lynch, diretora de projeto da Ajuda à Igreja que Sofre, declarou: “Os fundos que aprovamos hoje são uma ajuda humanitária de emergência, mas nosso objetivo principal continua sendo a construção de estruturas pastorais. Para nós, a principal tarefa virá depois da primeira emergência, pois, então, ajudaremos a reconstruir casas sacerdotais, igrejas, etc. Será muito extensa. Hoje, fomos informados de que o seminário foi muito afetado pelo tufão”.
Comenta que os bispos já estão fazendo avançando no desenvolvimento de um programa de emergência e que a Fundação trabalhará colaborando com os dirigentes da Igreja, neste âmbito, que conhecem aqueles que são os necessitados.
Após assolar as províncias costeiras de Leyte e Samar, com ondas de 5,5 metros de altura, o tufão Haiyan açoitou seis ilhas das Filipinas central e atingiu 40 cidades, especialmente Tacloban, que está 95% destruída.