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22 Abril 2013

No gramado, a homossexualidade sempre foi tabu. Gays são como fantasmas. Nas arquibancadas, eles aparecem – citados em cânticos ofensivos e xingamentos. Para quebrar a perpetuação do preconceito, desde o início do mês pipocam no Facebook páginas criadas por torcedores de clubes brasileiros pedindo o fim da homofobia no esporte.

A reportagem é de André Baibich e publicada pelo jornal Zero Hora, 21-04-2013.

A onda de tolerância começou no dia 9 de abril, quando torcedores do Atlético-MG fundaram a Galo Queer. Não demorou para que seguidores da dupla Gre-Nal se inspirassem no exemplo mineiro. Assim, surgiram a QUEERlorado e a Grêmio Queer. Em outros pontos do Brasil, clubes grandes como Corinthians, Palmeiras, Flamengo e São Paulo aderiram ao movimento. A pioneira página do Galo já conta com quase 5 mil seguidores. Os dois representantes de Grêmio e Inter ultrapassaram 800 cada um.

Os administradores dos espaços lembram que a ideia não é criar torcidas de homossexuais e, sim, promover o fim da intolerância à diversidade sexual. Entre os que curtem as páginas estão muitos heterossexuais.

"O movimento (no Facebook) é interessantíssimo porque não vê a sexualidade como um fator de inferioridade, como uma forma de ofender. É uma grande maneira de dar início ao debate", diz o coordenador jurídico do Grupo Somos, organização multidisciplinar que defende o respeito à diversidade sexual, Bernardo Amorim.

Lançar luz ao problema da homofobia é justamente um dos objetivos dos espaços virtuais que se espalharam pelo Brasil. Há consciência de que o processo de mudança nas arquibancadas é difícil e lento.

"A ideia é justamente criar um debate inicial. No final dos anos 1990 e início dos 2000, era muito complicado para uma mulher ir ao Beira-Rio. Houve uma mudança geral da postura da torcida de lá para cá", lembra o sociólogo Diego Dresch, um dos criadores da QUEERlorado.

Com as páginas no Face, porém, surgiram evidências do preconceito. Os criadores e administradores dos espaços virtuais de Inter e Grêmio receberam ameaças de agressão de torcedores. Se fossem aos estádios, juravam os homofóbicos, seriam hostilizados.

Discriminação que Kátia Azambuja, socióloga que administra a Grêmio Queer ao lado de Júlio Câmara, lembra ter percebido em alguns dos cânticos entoados no Olímpico:

"Eu ia com frequência ao Olímpico, mas não cantava e ficava envergonhada com gritos racistas e homofóbicos. Lembro de ter levado uma amiga negra ao estádio e não sabia onde me esconder quando a torcida começou a cantar".

A característica do torcedor no Rio Grande do Sul não colabora, salienta Gustavo Bandeira, mestre em Educação pela UFRGS, cuja dissertação estudou as manifestações de masculinidade nas torcidas da Dupla. O modelo de comportamento se aproxima do argentino e passa longe do estereótipo do brasileiro, que imita o Carnaval nas arquibancadas.

"A torcida brasileira é vista como carnavalesca. Aceita, por exemplo, homens vestidos de mulheres. O estilo gaúcho de torcer se aproxima do argentino, mais viril. É um modelo que pode frear este tipo de movimento que prega o respeito às diferenças", destaca Bandeira.

A transformação dos estádios em arenas, que podem levar à elitização do público, é, para o pesquisador, outro obstáculo:

"Quando há elitização, geralmente não vem junto um maior respeito às diferenças sexuais. Esse tipo de processo normalmente é acompanhado de um pensamento mais conservador".

Quem sonha com mais tolerância às diferenças no futebol, como os gremistas e colorados que posaram para as fotos desta reportagem, deseja também o fim de comportamentos enraizados no concreto dos estádios (há quem não se veja como homofóbico, mas se junte ao grupo que canta menosprezando os gays). Para os torcedores envolvidos ou simpatizantes do movimento, o desafio será sair do ambiente virtual e transformar o mundo real.


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