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As anomalias de uma herança no conclave. Artigo de Aberto Melloni

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15 Fevereiro 2013

Os precedentes históricos do gesto de Bento XVI estão distantes. Referem-se a hereges e monges: não a um homem que, no conclave anterior, enunciou de modo muito duro um programa pontifício de luta ideológica contra o relativismo. O futuro, ao invés, está muito perto: e está cheio de anomalias, de insídias, de complicações.

A análise é Alberto Melloni, historiador da Igreja italiano, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação João XXIII de Ciências Religiosas de Bolonha. O artigo foi publicado no jornal Corriere della Sera, 12-02-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A situação que se abriu com o anúncio da renúncia de Bento XVI ao ofício de bispo de Roma e pastor da Igreja universal é muito delicada. O fato em si é imprevisto nos seus tempos (embora a enormidade eclesiológica de tornar bispo o próprio secretário poderia fazer pressagiar isso).

O direito canônico, porém, sempre contemplou a possibilidade de que o papa possa "renunciar livremente" ao próprio mandato, sem que ninguém tenha que discutir, votar ou aceitar a sua demissão. E assim foi (com a variante não totalmente banal de que Bento XVI fixou a sua cessação do ofício com apenas duas semanas de distância do anúncio dessa segunda-feira).

A fisiologia do direito fez com que o primeiro a ser informado fosse o Colégio Cardinalício, sobre o qual incumbe a obrigação de prover a eleição do papa, e que o seu decano, o cardeal Angelo Sodano, o único a ser pré-advertido, tenha se colocado em ação para um conclave certamente singular.

O andamento do episcopado romano de Ratzinger não é tão diferente daquele que ele vivera em Munique. Há um acumular-se de tensões e ressentimentos que haviam dominado os seus dotes de governo. E ainda, no caso vaticano, um acumular-se de traições, perversidades e tráficos, dos quais ele se afastou, aumentando inculpavelmente a magnitude. Talvez avaliando por si só a própria saúde. Certamente pressionado pela amargura de ter fracassado naquela reconciliação com os lefebvrianos que o atraíram para a armadilha das concessões sem nada conceder. Até se convencer a passar o bastão, em vez de buscar pessoas novas para os altos cargos novos na sua cúria.

Os precedentes históricos para tal gesto estão distantes. Referem-se a hereges e monges: não a um homem que, no conclave anterior, enunciou de modo muito duro um programa pontifício de luta ideológica contra o relativismo. O futuro, ao invés, está muito perto: e está cheio de anomalias, de insídias, de complicações.

O papa pôs como término do seu mandato o dia 28 de fevereiro: e isso já introduz no procedimento algo anômalo. Abre-se hoje um tempo muito longo em que todos os cardeais – mesmo os octogenários que não participarão do conclave – farão ouvir a sua voz, o seu peso, as suas inclinações. Um tempo seguido pelas congregações gerais para a expectativa dos eleitores, que normalmente coincidem com o luto do papa e que, neste caso, deverão ser fixadas e moduladas; congregações que contarão com a presença dos grandes velhos de um colégio que será intimidado pela circunstância não menos do que foi pela multidão que veio para venerar o corpo de João Paulo II.

Nada de mal, mas, desde que, em 1968, Paulo VI excluiu do eleitorado ativo os octogenários, a tensão entre o grupo dos 120 eleitores e os não eleitores, quase uma multidão, foi um fator crítico. O cardeal Sodano será o diretor dessa passagem muito delicada e será ele que vai decidir quando pronunciar a oração de eligendo pontifice que acompanhará os eleitores às portas da Capela Sistina.

O segundo ponto ainda mais delicado refere-se ao peso da herança de Ratzinger no próprio conclave. A morte do pontífice, de fato, concede aos eleitores o espaço para uma avaliação breve e, enfim, livre sobre o andamento do pontificado anterior: a Igreja Católica não é o lugar de gritarias desviantes, mas é aquele em que ocorrem grandes reviravoltas, como entre Pio X e Bento XV, ou entre Pio XII e João XXIII, ou entre Paulo VI e João Paulo II. Reviravoltas que se baseiam na capacidade e na vontade dos cardeais de declarar encerrada uma temporada e reconhecer que o papa falecido "tinha mil dotes, mas...".

Aqui as coisas correm o risco de ser diferentes: o bramido de pré-beatificação de Bento XVI, que fez enobrecido a grande recusa, se durar no tempo (um tempo em que Ratzinger falará, dirá, aparecerá), coloca os cardeais eleitores diante do dilema: ou se expor para tentar entender o que houve de estrutural e teológico na crise que sacudiu o papado alemão; ou se apresentar como os defensores de uma continuidade e tentar dar ainda mais espaço para uma linha de governo em função de um papa quase-teólogo e quase-alemão.

O terceiro ponto refere-se à destinação física de Ratzinger. Nessa segunda-feira, disse-se que o papa vai se retirar para Castel Gandolfo na segunda metade da Quaresma e depois irá morar dentro do perímetro vaticano, em um convento em vias de restauração. No século XX, alguns acariciaram a ideia da renúncia, como Paulo VI no dia seguinte à Humanae vitae. Wojtyla, no auge da doença, imaginara poder renunciar e se retirar para um convento polonês, para desaparecer da cena pública.

As notícias de hoje dizem, ao invés, que o ex-papa viverá em Roma, no Vaticano. Não se trata certamente da tragédia dos dois papas dos tempos do cisma do Ocidente. O papa será um só, e Ratzinger será um dos milhares de bispos eméritos da Igreja Católica. Mas certamente a ideia de que o ex-papa decida por si só, obrigando o sucessor ou a aceitar um condomínio nada fácil (irá encontrá-lo? Concelebrá? Consultá-lo-á?) ou a afastá-lo com um procedimento que todos leriam como prepotente, diz quais e quantas são as coisas que será preciso levar em consideração naquele que, de novo, como foi nos séculos passados, será um conclave muito longo do qual a agência Ansa, às 11h27 do dia 11 de fevereiro de 2013, marcou o início.


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