• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Os rostos dos católicos. Artigo de Massimo Faggioli

Mais Lidos

  • Por que Donald Trump tem tanto medo do Brics?

    LER MAIS
  • A política contemporânea se reconfigura em somatopolítica, a (im)política do corpo sobrevivente, cuja vida nua é gerida para que não se esgote por completo, mas também não se livre de sua precariedade. Entretanto, uma outra política pode surgir justamente nas quebradas, da ginga, à revelia do poder soberano

    Vida nos trilhos: corpos sobreviventes e a resistência que brota da periferia brasileira. Entrevista especial com Paulo Ricardo Barbosa de Lima

    LER MAIS
  • Se não por Deus, façam-no pelo que resta de humano na humanidade... Artigo de Mimmo Battaglia, arcebispo de Nápolis

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    14º Domingo do Tempo Comum – Ano C – Venha teu Reino, Senhor, trazendo a paz e a alegria!

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

22 Janeiro 2013

Os rostos católicos que nunca se veem são os daqueles que tentam construir pontes entre um mundo moderno que agora já não está mais convencido de que pode abrir mão de um deus e uma Igreja que corre um risco muito maior do que o bloqueio dos caixas eletrônicos dentro dos muros vaticanos: o risco da falência moral.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minneapolis-St. Paul, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio HuffingtonPost.it, 18-01-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O rosto do secretário do papa, o neoarcebispo Georg Gänswein, que sorri da capa da revista Vanity Fair, tornou-se instantaneamente (e, espera-se, inconscientemente) uma das máscaras do catolicismo "lustroso", aquele que agrada às pessoas que agrada: ordenado por causa da ordem, pequeno-burguês e bem-pensante, mas também libertino, que vota pelos valores da família tradicional, mas muito distante do social gospel, e vê na modernidade uma ameaça constante ao cristianismo, mais como cultura europeia do que como fé.

A essa máscara, opõe-se a do anticatolicismo militante, ou daquele catolicismo anticatólico, que na Itália também começa a ter o seu próprio mercado editorial: os rostos são diferentes, e as capas são diferentes, porque as revistas são diferentes. Mas a respeitabilidade é semelhante quanto à homologação nas críticas a uma Igreja acusada de ser sempre inadequada, sempre igual a si mesma, nunca moderna e liberal o bastante.

Ao invés, os rostos que nunca se veem, nem na Vanity Fair, nem na imprensa católica oficial, nem nos breviários do anticatolicismo são os daqueles que tentam construir pontes entre um mundo moderno que agora já não está mais convencido de que pode abrir mão de um deus e uma Igreja que corre um risco muito maior do que o bloqueio dos caixas eletrônicos dentro dos muros vaticanos: o risco da falência moral.

Entre as tantas diásporas em curso no mundo ocidental, a diáspora católica talvez fala mais do que outras. Fala da existência de um universo de católicos para os quais o "voto católico" é só a última, e nem mesmo a mais importante, das mediações às quais devem recorrer cotidianamente para tentar ser fiéis às suas responsabilidades cotidianas de cidadãos do mundo e de cristãos.

Entre essas mediações, cada vez mais difícil é a dos cristãos que ainda ousam ser "católicos públicos": que, diante do mundo, não se envergonham da sua Igreja (que sabem que ela é muito mais do que o Vaticano), e que, diante de uma Igreja que se ilude cada vez mais com a sua própria autossuficiência, não se envergonham de viver o seu próprio catolicismo em uma realidade cada vez mais plural, distante dos tipos ideais, coletora de compromissos.

É de se perguntar quantos desses católicos da terra de ninguém se candidataram para as próximas eleições. A sua presença ou ausência nas listas eleitorais fala de uma política italiana que quis ou não quis encarregar-se da diáspora daquele tipo de catolicismo político, e fala de um catolicismo que crê ou não crê mais na política italiana.

A solidão dos "católicos públicos" é particularmente invisível em tempos de campanha eleitoral: eles deveriam lutar contra o anticatolicismo e, simultaneamente, contra um catolicismo oficial cada vez mais pomposo e vão, politicante e impolítico ao mesmo tempo.

Quando se trata de tomar a palavra sobre as questões do casamento gay ou da eutanásia, muitos "católicos públicos" desconfiam tanto dos oráculos do anticatolicismo, quanto dos príncipes herdeiros de uma Igreja ancien régime.

Os rostos desses católicos encontram-se diante da solidão política e cultural. Nesse deserto, esse catolicismo público busca oferecer uma sabedoria que hoje não tem direito de audiência, nem no Vaticano, nem na Vanity Fair.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados