Kirchner recebe a cúpula da Igreja argentina para tentar aparar as arestas

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Por: André | 20 Dezembro 2012

Depois da sacudida que produziu no Governo o duro documento da Igreja, a presidente Cristina Kirchner recebeu, nesta terça-feira à noite, a cúpula do Episcopado, que lhe reiterou a necessidade para que “se fortaleçam os vínculos sociais” e que haja “uma convivência mais pacífica e harmoniosa”, informou o seu presidente, dom José María Arancedo.

A reportagem está publicada no sítio argentino Valores Religiosos, 19-12-2012. A tradução é do Cepat.

O encontro – que havia sido pedido pelos bispos há três semanas para entregar à presidente o pronunciamento que foi divulgado por aqueles dias e saudá-la por ocasião do próximo Natal – foi qualificado como “muito cordial” pelo porta-voz do Episcopado, padre Jorge Oesterheld.

No documento, os bispos haviam alertado sobre o risco de que o país “se divida em dos lados irreconciliáveis” em consequência do crescente clima de confronto; expressou sua inquietação em relação às ameaças contra a liberdade de expressão, e advertiu para o caudilhismo em nível nacional e provincial.

Em declarações à imprensa, Oesterheld disse durante o encontro – que durou 40 minutos –que “não se falou especificamente do documento, mas da situação do país”, e assinalou que os bispos insistiram em que “se siga combatendo a pobreza”.

Além disso, os bispos transmitiram à presidente sua preocupação com alguns aspectos da projetada reforma do Código Civil que está em discussão no Congresso e que “afetam a vida e a família”, sem entrar em detalhes.

Oesterheld disse que os bispos manifestaram a Cristina que estão contentes com o seu compromisso com o combate ao tráfico de pessoas, que lhe presentearam um presépio e que deixaram a Casa Rosada “muito contentes”.

Participaram da reunião o chefe de Gabinete, Juan Manuel Abad Medina; o chanceler Héctor Timerman, e o secretário de Culto Guillermo Oliveri.

Do lado do Episcopado também estiveram os vice-presidentes Virginio Bressanelli e Mario Cargnello, e o secretário-geral, dom Enrique Eguía Seguí.