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Polêmica é bem-vinda, mas força interpretação

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02 Outubro 2012

"Mesmo sob risco de forçar o viés nacionalista (em frases como 'Borges se afirmou como um nacionalista cultural com rasgos típicos de crítico literário competente'), o livro é interessante naquilo que tem de provocador, de polêmico", escreve o escritor e jornalista Damián Tabarovsy sobre o novo livro de Sergio Miceli, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 30-09-2012.

Eis o artigo.

Em seu diário sobre Borges, Bioy Casares anotou, em 1949: "Borges contou a Martínez Estrada que recebemos ameaças anônimas por causa da 'Antología Poética'. Martínez Estrada disse a ele que já se sabe que foram escritas por Manuel Gálvez ou Ramón Doll".

A anedota expressa bem o clima da época, e mais ainda o dos anos 1920 e 30. Gálvez e Doll são alguns dos mais importantes representantes do nacionalismo intelectual argentino, com o qual Borges e Victoria Ocampo, na juventude, travaram relações, amizades, intercâmbios e, é claro, conflitos.

O nacionalismo cultural era uma forte tendência literária e política, à qual o jovem Borges --nascido em 1899-- não podia ficar alheio. Em "Ensayos Porteños -- Borges, el Nacionalismo y las Vanguardias", recém-publicado pela editora da Universidade Nacional de Quilmes, Sergio Miceli se esforça em contextualizar essa relação.

Este livro agudo, que vai além do próprio Borges, desmonta certa tentação --ou lugar-comum-- de ler Borges como autor universal, internacional, apolítico, distante dos problemas nacionais e do contexto sociocultural argentino.

Não é o primeiro a ir nessa direção, já explorada por Beatriz Sarlo, entre outros, mas é bem-vindo por contextualizar a trama nacional que atravessa a obra de Borges. Seria, contudo, um erro --no qual Miceli às vezes cai-- supor que o Borges dos anos 1920 e 30 foi, quase, um escritor nacionalista.

Mesmo sob risco de forçar o viés nacionalista (em frases como "Borges se afirmou como um nacionalista cultural com rasgos típicos de crítico literário competente"), o livro é interessante naquilo que tem de provocador, de polêmico.

Afinal, o que é um bom crítico literário, um ensaísta cultural, senão alguém que força uma interpretação, que a leva ao extremo? A moderação não é o que caracteriza Miceli, e isso sempre é bem-vindo.

Se Borges não foi nacionalista no sentido estrito, quer dizer que não foi católico, não participou ativamente do golpe de Estado de 1930, não apoiou o fascismo, não foi antissemita e não combateu o cosmopolitismo; esteve comprometido com o clima das primeiras décadas do século 20, no qual a busca pelo nacional esteve presente como nenhuma outra.

Borges ocupou um lugar preponderante nesse debate que Miceli, com rigor intelectual, põe em questão --debate que mantém uma surpreendente e necessária atualidade.


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