Para sindicalista, governo erra ao não dialogar com os grevistas

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

10 Agosto 2012

A demora do governo em apresentar uma proposta de reajuste para os servidores é uma "política equivocada" e vem aumentando o movimento grevista. A avaliação é do sindicalista Pedro Armengol, coordenador do setor público da CUT.

A entrevista é de Flávia Foreque e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 10-08-2012.

Eis a entrevista.

O cenário de crise econômica internacional não requer mais cautela com despesas públicas, como vem alegando o governo?

Não achamos esse discurso coerente. Não é dessa forma que entendemos que se administra a crise. O projeto político e econômico do Brasil é de manter a renda para se manter o consumo. A maioria das pautas trata de manter o poder de compra dos salários. E, do ponto de vista fiscal, o Brasil está muito bem.

O governo ainda não apresentou uma proposta. Como isso afeta a paralisação?

Isso é uma política equivocada. Temos que quebrar a concepção de só falar com o servidor no momento em que esse conflito leva a desgastes e prejuízos à população. Na greve se dialoga. Os trabalhadores apresentaram uma pauta de reivindicações e o governo acha que essa pauta é inexequível. Então, o governo que coloque qual é a pauta exequível.

Houve mudança na relação entre governo e grevistas?
Nós temos uma cultura no Estado brasileiro de que primeiro se espera o que acontece para depois dialogar. A greve dos docentes federais, por exemplo: quase três meses em paralisação e agora o governo vem colocar uma proposta na mesa. O governo não pode ser indiferente a esse conflito.