Caritas investe R$ 9,6 mi em projetos no Haiti

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02 Mai 2012

A Caritas Brasileira, organismo de solidariedade da Igreja Católica, está investindo mais de R$ 9,6 milhões em projetos de reabilitação no Haiti, para ajudar as vítimas do terremoto que devastou Porto Príncipe e cidades vizinhas em janeiro de 2010, com recursos levantados em campanha lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), logo após a catástrofe.

A reportagem é de José Maria Mayrink e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 02-05-2012.

Depois de assistir a um vídeo sobre os projetos e de ouvir a prestação de contas feita pela diretora executiva da Caritas Brasileira, socióloga Cristina dos Anjos, o episcopado prometeu reativar a campanha para financiar novas iniciativas, em colaboração com a Caritas do Haiti.

Os projetos estão voltados para a economia solidária, educação, habitação, produção agrícola, saúde e segurança alimentar e nutricional. Tudo feito com a participação dos haitianos. A Caritas não deslocou pessoal para o Haiti, porque seus projetos são executados pela Caritas local, mas a CNBB apoiou o envio de religiosos - frades e freiras - em parceria com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e o Conselho Missionário Nacional (Comina). A Arquidiocese de São Paulo enviou missionários da Missão Belém, nascida da pastoral com moradores de rua, que estão trabalhando numa favela de Porto Príncipe.

"Construímos 53 casas e vamos construir mais 70", informou Cristina - cerca de 500 mil haitianos ainda vivem em tendas, porque perderam tudo no terremoto. As casas, de 40 metros quadrados, têm cinco cômodos, com banheiro e cisterna. Foram erguidas também dez escolas. O saldo da campanha de 2010 - quase R$ 3 milhões - é suficiente para custear os projetos em andamento.

Os haitianos que se refugiaram no Brasil após o terremoto, a maioria como imigrantes ilegais, recebem ajuda da Igreja em Tabatinga e em outras localidades da Amazônia e do Sul, principalmente em São Paulo. A CNBB/Caritas destinou R$ 250 mil para garantir a eles alimentação, moradia, documentação, trabalho, saúde e aprendizado da língua portuguesa.