Rio+20: Brasil defenderá criação de Conselho de Desenvolvimento Sustentável

Mais Lidos

  • A Eutanásia em questão: reflexões a partir da Travessia de Rita Lee. Artigo de Faustino Teixeira

    LER MAIS
  • Nicarágua: eliminar a Igreja Católica

    LER MAIS
  • Transição energética vai demandar uma política de educação planetária. Entrevista com Célio Bermann

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

16 Março 2012

A criação de um Conselho de Desenvolvimento Sustentável, no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), para tratar, entre outros temas, da questão da água no mundo, deverá ser discutida durante a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A ideia é debater a criação do conselho em vez do fortalecimento da Agência das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), como quer a União Europeia.

A reportagem é de Priscilla Mazenotti e publicada pela Agência Brasil – EBC, 15-03-2012.

“Há uma insatisfação geral com os organismos da ONU e a proposta brasileira é uma resposta mais ampla do que fazer reformas pontuais. Aproveita-se o momento, de nível grande de insatisfação em relação a esses organismos, para propor uma coisa nova”, disse o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, que apresentou a iniciativa de criação do conselho durante o 6º Fórum Mundial da Água, em Marselha (França). “A proposta será levada à Rio+20 e a posição do Brasil é a da criação do conselho.”

O assunto será discutido juntamente com a proposta defendida pela União Europeia, de fortalecer o Pnuma. Atualmente, há dois entendimentos sobre o assunto: o de consolidar a atuação do Pnuma, órgão que já existe e reúne as principais demandas, discussões e ações do setor, e a transformação da agência em uma organização mundial do meio ambiente – que estaria no mesmo nível, por exemplo, de organismos como a Organização Mundial do Comércio (OMC), que trata das regras comércio internacional, ou a Organização Mundial da Saúde (OMS), autoridade que dirige e coordena a ação na área de saúde das Nações Unidas.

Segundo Vicente Andreu, o Fórum Mundial da Água é uma forma de trocar experiências com outros países. Por não ser um evento de governo, mas um fórum da sociedade, onde o governo participa junto com empresas e demais interessados no assunto, os painéis envolvem a discussão de problemas como infraestrutura para o acesso à água e questões climáticas. “É o acesso a experiências bem sucedidas de diversas partes do mundo”, comentou.

O fórum ocorre a cada três anos, sob organização do Conselho Mundial da Água, entidade internacional não governamental. A edição deste ano é coordenada pelo governo da França, pela prefeitura de Marselha e pelo Conselho Mundial da Água, formado por cerca de 400 integrantes de 70 países. Nas discussões, haverá, ainda, espaço para o Banco Mundial e o Banco Central Europeu falarem sobre o financiamento de projetos relativos à água.

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Rio+20: Brasil defenderá criação de Conselho de Desenvolvimento Sustentável - Instituto Humanitas Unisinos - IHU