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''O abuso do padre aumentava a confusão e o meu sentimento de culpa''

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09 Fevereiro 2012

O segundo dia do simpósio internacional sobre os abuso de menores na Igreja Rumo à cura e à renovação, organizado pela Universidade Gregoriana, se concluirá com uma vigília penitencial na Igreja de Santo Inácio.

A reportagem é do sítio Vatican Insider, 07-02-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Os mais de cem bispos e 30 superiores de ordens religiosas que participam do congresso vão participar do rito, que irá culminar com o pedido de perdão de Deus e às vítimas por parte de sete membros da Igreja, em nome de diversos grupos, pelos pecados cometidos e pela negligência em puni-los e evitá-los.

Durante a celebração litúrgica, será lido um texto "muito profundo, muito claro e explícito", antecipou o padre Hans Zollner, presidente da comissão organizadora do simpósio, antes que uma vítima peça a Deus, por sua vez, forças para perdoar.

Na manhã desta terça-feira, 7 de fevereiro, quem abriu os trabalhos foi justamente a voz de uma vítima, Marie Collins (foto), irlandesa, abusada pelo capelão do hospital onde ela estava internada aos 13 anos, há mais de 50 anos. ''Talvez nem todos vão concordar comigo – disse Collins – e cabe a cada uma das vítimas se deve ou não aceitar o pedido de perdão, mas o fato de que a Igreja o estar pedindo é importante''.

Lembrando a sua experiência, ela contou como era muito mais difícil reagir quando o abuso vinha de um padre: "O fato de que a pessoa que abusava de mim era um padre aumentou a grande confusão que eu tinha. Aqueles dedos que queriam abusar do meu corpo na noite anterior eram os mesmos que, na manhã seguinte, seguravam e me ofereciam a hóstia sagrada".

A afirmação feita pelo capelão de que "ele era um padre e, portanto, não podia fazer nada de mal me parecia verdadeira", acrescentou Marie. "Isso só aumentava o meu sentimento de culpa e a convicção de que o que acontecera era culpa minha, não dele. Quando saí do hospital, eu não era mais uma menina confiante, despreocupada e feliz. Estava convencida de ser uma pessoa má e de precisar esconder isso de todos".

Collins também falou sobre a resposta recebida quando, muitos anos depois, ela foi contar a sua história ao então arcebispo de Dublin, o cardeal. Desmond Connell: "A sua prioridade era proteger o bom nome do meu agressor. O arcebispo considerava o meu abuso como 'histórico', de modo que agora seria incorreto manchar o 'bom nome' do padre".

Collins também expressou sua gratidão ao Papa Bento XVI que, afirmou, foi o primeiro a dar o exemplo, colocando-se ele mesmo à escuta das vítimas. Aos bispos e aos superiores religiosos, Collins enfatizou o quanto é importante para a vítima ser ouvida, considerando, contudo, que a vítima pode chegar a confessar ter sido abusada mesmo depois de muito tempo.

"O fato de não ser acreditado ou, o que é pior, ser culpado pelo abuso contribuem muito para o sofrimento causado pelo abuso sexual, assim como a não admissão da própria culpa por parte de abusador ou a omissão dos seus superiores em tomar uma ação apropriada podem agravar os danos", explicou Sheila Hollins, psiquiatra e psicoterapeuta.

No caso de um padre, "há uma estratificação a mais da confiança e da deferência, o que torna ainda mais difícil a revelação do abuso". "Na minha experiência – destacou a psiquiatra –, a falta de uma admissão de culpa e de desculpas é comumente o principal obstáculo para a recuperação e para a cura. Como pessoa de fé, acredito muito no poder do perdão como agente de cura. Mas o perdão raramente é alcançado sem a confissão e a reparação".

A justiça é, portanto, "uma necessidade para as vítimas dos abusos sexuais do clero". Na verdade, "o fato de ser acreditado tem por si só um poder de cura, especialmente se associado a uma admissão de culpa ou responsabilização e ainda mais se houver uma tentativa de reparação". Mas esse tipo de justiça é apenas o começo.

"A cura – defendeu a psiquiatra – é um processo lento, e alguns jamais vão se curar totalmente de um abuso tão profundo de poder e de confiança sofrido quando era mais vulneráveis, especialmente se quem cometeu o abuso era um padre. Uma assistência contínua, a amizade e a disponibilidade de ouvir repetidamente a raiva e a fragilidade que restaram exigirão uma considerável paciência".


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