'O que está em jogo é muito maior do que a emissão de CO2'

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12 Dezembro 2011

Nos últimos 17 anos, cerca de 200 países tentam, nas Conferências do Clima da ONU, uma solução para um dos temas mais problemáticos da nossa era: como diminuir o aquecimento global. Todos os anos, as negociações terminam com um rastro de desilusão e insatisfação, principalmente dos países mais pobres e vulneráveis às mudanças climáticas. Todos os anos, eles falham em seu próprio objetivo de tentar evitar o aumento da temperatura do planeta em 2º C.

O comentário é de John M. Broder. do jornal New York Times e publicado pelo jornal  Estado de S.Paulo, 12-12-2011.

Foi o que aconteceu este ano. A COP-17 acabou com um acordo modesto: a promessa de um futuro acordo global e a vigência de um fundo climático. A decisão superou o paradigma de redução de emissões apenas de países desenvolvidos. Mas, por enquanto, é apenas uma promessa. Todos os detalhes precisam ser negociados.

É inegável a dedicação dos negociadores da COP. Mas, talvez, a tarefa seja grande demais. O que está em jogo é muito maior do que níveis de emissão ou fundos de compensação. O que está em jogo é a política internacional: as relações entre Europa, Estados Unidos, Canadá, Japão e as economias emergentes China, Índia e Brasil. São relações guiadas pelas políticas internas e pelas tensões da crise financeira global.

Lidar com o aquecimento global implica uma mudança nos modos de produção de energia, transporte e agricultura - os pilares da vida moderna. É um desafio grande demais para ministros de meio ambiente e Conferências da ONU.