• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Honduras precisa do Brasil

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Prevost, o Papa 'peruano': missionário e político

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

23 Novembro 2011

O Brasil pode exercer um papel importante em ajudar Honduras a recuperar-se do golpe militar de junho de 2009. Isso é importante não apenas para os hondurenhos, mas para a democracia neste hemisfério.

O comentário é de Mark Weisbrot e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 23-11-2011.

O golpe foi auxiliado pela administração Obama, que fez tudo ao seu alcance para assegurar que ele tivesse êxito e que um governo de direita fosse instalado numa "eleição", cinco meses depois.

O Brasil se negou a reconhecer a "eleição" do presidente Porfírio Lobo, porque ela se deu sob condições de violações dos direitos humanos que impediram um pleito livre e justo. Em maio passado, foi negociado em Cartagena (Colômbia) um acordo que permitiu o retorno do presidente eleito anteriormente, Manuel Zelaya, e de outros representantes do governo constitucional deposto.

Esse acordo permitiu que Honduras voltasse a integrar a OEA (Organização dos Estados Americanos), da qual fora suspensa desde o golpe.

O Brasil foi uma parte importante da aliança de governos democráticos progressistas que resistiram a Washington e mantiveram Honduras fora da OEA enquanto o país não concordou com certas condições.

Logo, o Brasil deve assumir a liderança para insistir em que essas condições sejam atendidas. Uma delas foi a garantia de "respeito e proteção dos direitos humanos".

Está claro que essa condição não foi satisfeita, na medida em que a violência contra a oposição aumentou sob o governo Lobo. Cerca de 61 assassinatos políticos foram registrados neste ano, além de 59 em 2010. Essa é, possivelmente, a pior repressão política no hemisfério.

O acordo de Cartagena criou uma "comissão de cumprimento" que consiste dos ministros das Relações Exteriores da Venezuela e Colômbia. Foram os dois países que negociaram o acordo com Honduras, contrariando os desejos dos EUA, que queriam que Honduras fosse readmitida na OEA sem condições.

Mas o comitê de cumprimento foi autorizado a dotar-se de mais membros. O Brasil poderia entrar nele, ajudando a colocar pressão pública sobre Honduras para que respeite os direitos humanos.

A maioria dos governos latino-americanos reluta em interferir nos assuntos internos de outros países da região. Há boas razões para isso. A interferência de Washington na região já teve consequências terríveis - desestabilizando e depondo governos, apoiando ditaduras e repressão e políticas econômicas falhas durante décadas.

E os EUA, em muitas ocasiões, já usaram os "direitos humanos" como pretexto para sua intervenção, apesar de apoiarem as mais graves violações dos direitos humanos às quais a região já assistiu.

Nesse caso, porém, a ajuda vinda do Sul é essencial como força contrária, uma vez que Washington já fez tanto para apoiar a repressão em um país que "capturou" apenas recentemente pela força.

Desde o golpe, os EUA aumentaram a ajuda militar a Honduras e deixaram claro que as mortes políticas recentes receberam sinal verde do Norte. Se o Brasil não ajudar, os EUA serão incentivados a apoiar outros golpes de Estado contra governos democráticos - como, por exemplo, a tentativa de golpe no Equador em setembro de 2010.

  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados