Antonio Spadaro é o novo diretor da revista italiana Civiltà Cattolica

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07 Setembro 2011

O padre jesuíta Antonio Spadaro é o novo diretor da revista Civiltà Cattolica. Nomeado diretamente pelo padre geral da Companhia de Jesus, Pe. Spadaro assumirá a responsabilidade do "Colégio dos Escritores" a partir da primeira edição do próximo outubro, no 162ª ano de atividade. Trata-se de uma mudança esperada, especialmente pelo atual diretor, o Pe. Gianpaolo Salvini, que é seu responsável desde julho de 1985.

A nota é do blog Gesuiti News, 06-09-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O padre Antonio Spadaro nasceu em Messina, no dia 6 de julho de 1966, e foi ordenado sacerdote no dia 21 de dezembro de 1996 em Catânia. Completou sua formação nos Estados Unidos. É formado em filosofia pela Universidade de Messina e realizou seu doutorado em teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana. Por cinco anos, foi responsável pelas atividades culturais dos jesuítas na Itália.

Começou a escrever na Civiltà Cattolica em 1994. Ocupou-se principalmente com a cultura e, particularmente, tanto de crítica literária – estudando principalmente autores italianos e norte-americanos –, quanto do modo como as novas tecnologias da comunicação estão mudando o modo de viver e de pensar, também a fé. Publicou 15 livros, organizou outros oito. Promoveu várias iniciativas culturais ligadas ao mundo da literatura e da rede. Leciona na Universidade Gregoriana.

O padre Gianpaolo Salvini, 75 anos, de Milão, formou-se em economia na Universidade Católica de Milão e obteve seu doutorado em teologia na Faculdade de Innsbruck. Foi diretor da revista de Aggiornamenti Sociali antes de ser superior da residência milanesa dos jesuítas de San Fedele. A partir de novembro de 1984, começou a fazer parte da redação Civiltà Cattolica, de cujo Colégio continuará fazendo parte como cronista da vida da Igreja. É consultor do Pontifício Conselho "Justiça e Paz" e membro do Comitê Científico do Instituto Paulo VI da Bréscia.

A Civiltà Cattolica, fundada em 1850, é a mais antiga de todas as revistas italianas ainda ativas. Apesar de uma revista italiana, ela não depende da Província da Itália, mas diretamente do Padre Geral. A redação da revista é chamada de "Colégio dos Escritores" da Civiltà Cattolica, segundo os Estatutos de Pio IX ainda em vigor. Um dos institutos pontifícios prevê que só jesuítas escrevem  para a revista. A revista é publicada no primeiro e no terceiro sábado do mês (24 edições por ano, em um total de 2.500 páginas em quatro volumes).

O primeiro diretor da revista, e seu inspirador, foi o padre Carlo Maria Curci, mas quem a desejava, acima de tudo, era o Papa Pio IX (naquele momento exilado em Gaeta). A ideia que levou à fundação da revista foi a de defender a "civilização católica", como ela então era concebeu, ameaçada pelos inimigos da Igreja, em particular os liberais e os maçons, que inspiravam muitas linhas estruturantes da Itália ressurgimental.

A nova revista, com a qual colaboravam homens de grande valor, como o padre Luigi Taparelli d"Azeglio (irmão de Massimo), o padre Antonio Bresciani, o padre Matteo Liberatore, logo teve um notável sucesso.

Desde sempre, a revista tem uma relação particular com a Santa Sé: não é um órgão oficial, mas sempre trabalha em sintonia com ela.