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Raros amigos e uma casa de muros altos no Realengo

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07 Abril 2011

Wellington Menezes de Oliveira, o matador da Escola Tasso de Oliveira, cresceu em uma área que teria cidade do interior, não fossem os muros altos das casas, inclusive a dele, denunciando o medo da violência que ele acabou encarnando de maneira brutal ao atirar em dezenas de crianças e matar pelo menos 12. A pracinha onde Wellington jogou bola e pouco conversou com os raros amigos é um canto de Realengo (zona oeste do Rio) mais sossegado do que o conjunto do bairro.

A reportagem é de Chico Santos e publicada pelo jornal Valor, 08-04-2011.

Imortalizado por Gilberto Gil no samba "Aquele Abraço" (1969), Realengo é um bairro populoso, com cerca de 200 mil habitantes, que mistura instalações militares com casas às vezes semiacabadas - típicas dos bairros de classe média baixa das zonas norte e oeste da capital fluminense - conjuntos habitacionais e favelas, geralmente nas fraldas das montanhas verdes que cercam a região. Vez por outra, misturam-se na mesma rua residências de classe média com habitações sem reboco e alinhamento típico de favelas.

O número 830 da rua Jequitinhonha, casa da família do atirador, tem um muro branco alto, de pintura recente, com portões para pedestre e veículo, de alumínio, muito bem cuidados. Lá dentro, a habitação, ontem à tarde deserta e guarnecida por policiais, mostra sinais de precisar cuidados.

Na casa vizinha, Elda Lira, 55, por uma fresta da fortificada fachada, diz que a mãe de Wellington, morta há cerca de dois anos, era "ótima vizinha" e que o filho mais novo "era pessoa pacata e reservada". Ele tinha quatro irmãos.

Segundo Elda, o autor do crime não apresentava sinais de ter problemas mentais e, depois de adulto, tinha uma rotina simples durante o período em que trabalhou em um frigorífico, em Jacarepaguá, zona oeste (estava agora desempregado): "De casa para o trabalho e do trabalho para casa" onde ficava por longo tempo debruçado sobre o computador.

"Se tinha amigos era pela internet", arrisca. De acordo com a vizinha, Wellington morava com a mãe adotiva na casa da frente e sua irmã, Rosilaine, morava nos fundos com o marido.

Com a morte da mãe, o rapaz teria morado sozinho por uns tempos na mesma casa e depois mudou para uma casa que a família possui no bairro de Sepetiba, distante mais de 20 quilômetros. Desse último período, ninguém sabe nada na antiga vizinhança.

Na padaria próxima, a gerente pede para não colocar seu nome no jornal, mas diz que Wellington foi lá várias vezes comprar pão, mantendo-se sempre distante de todos. Tiago, um rapaz de 17 anos, diz que jogou bola várias vezes com Wellington, mas pouco falou com ele. "Era um nerd", resume.

Wellington fez a formação fundamental na Escola Municipal Tasso da Silveira, palco da tragédia brutal, e, de 2004 a 2006, cursou o ensino na Escola Estadual Madre Teresa de Calcutá. Nessa última, segundo a Secretaria Estadual de Educação, não consta nenhum registro de indisciplina no seu histórico, assim como na Secretaria de Segurança não constava nenhuma ocorrência policial em seu nome.

Em depoimento entremeado de citações bíblicas confusas, o artista plástico Guilherme Bonioli, 28, dá pistas para um conhecimento maior sobre Wellington. Bonioli, que faz caricaturas de personalidades como o cantor Michael Jackson e confessa ter tentado suicídio tomando 25 comprimidos de remédio para epilepsia, diz que estudou com Wellington no Madre Teresa de Calcutá e que eles eram grandes amigos. Teriam frequentado juntos um templo de Testemunhas de Jeová, hoje desativado.

Segundo a irmã Rosilaine, Wellington não seguiu a religião, que era a da mãe deles dois. Bonioli diz que tanto ele como o amigo deixaram de frequentar a igreja depois de algum tempo, por não suportarem "a pressão" das exigências religiosas. No templo de Testemunhas de Jeová do vizinho bairro de Jardim Sulacap, para onde, segundo Bonioli, foi a maior parte dos fiéis da igreja que eles frequentaram, o zelador disse que só à noite, no horário de culto, haveria alguém para confirmar as informações.


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