Estudo canadense mostra mil anos de mudança climática

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

11 Janeiro 2011

As mudanças climáticas podem continuar pelo milênio, dizem pesquisadores. O aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera vão afetar o clima por pelo menos mil anos, segundo uma simulação feita por pesquisadores da Universidade de Vitória e da Universidade de Calgary, do Canadá. Isso causará um colapso da camada de gelo da Antártica ocidental por volta do ano 3000 e um aumento do nível do mar em quatro metros, segundo a simulação.

A reportagem é de Rudy Ruitenberg, da Bloomberg, e publicada pelo jornal Valor, 12-01-2011.

O estudo, publicano online na "Nature Geoscience", é o primeiro modelo completo de clima a fazer previsões para um período tão distante no futuro, segundo um comunicado da Universidade de Calgary.

Os pesquisadores estudaram o tempo necessário para reverter as tendências de mudanças climáticas se o mundo parasse de usar combustíveis fósseis e de jogar CO2na atmosfera em 2100. "As mudanças regionais de hoje na temperatura e na precipitação são significativas se houver um fim total das emissões de dióxido de carbono em 2100, apesar da quase constante temperatura ruim", disseram os pesquisadores da Universidade de Vitória, liderados pelo cientista Nathan Gillett.

A duração dos efeitos pode ser relacionada à inércia nos oceanos do mundo. Partes do sul do Oceano Atlântico estariam começando a esquentar apenas agora, como resultado das emissões de CO2do século passado, de acordo com os pesquisadores.

"A simulação mostrou que o aquecimento vai continuar, em vez de retroceder, numa escala de tempo de mil anos", disse em um comunicado Shawn Marshall, professor de geografia da Universidade de Calgary.

O Hemisfério Norte se sai melhor na simulação de computador, com os padrões de mudança climática sendo revertidos mais rapidamente em lugares como o Canadá, segundo o estudo.

Partes da África do Norte passariam por desertificação, pois os terrenos passariam por um ressecamento de até 30%, de acordo com os pesquisadores.

O estudo mostra que, se o Oceano Atlântico aquecer a Antártica em cerca de 50C, deve haver um "colapso generalizado" da camada de gelo do oeste antártico, segundo o estudo.