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O eucalipto não alimenta ninguém

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Por: Cesar Sanson | 14 Dezembro 2012

A Comissão Pastoral da Terra - Equipe Três Lagoas/MS, junto a outros setores sociais do município de Três Lagoas, vêm alertando e denunciando os graves impactos socioambientais que o monocultivo do eucalipto e as gigantescas indústrias de celulose-papel já estão causando nos céus, nas águas e nas terras da microrregião leste do estado de Mato Grosso do Sul.

A reportagem é do portal da CPT, 13-12-2012.

A entidade já produziu algumas cartilhas, realizado oficinas e participado de seminários, levando para a sociedade a outra cara da moeda quem vem atrás do título triunfal que a mídia-capital outorgou unilateralmente para o município: “Três Lagoas, capital mundial da celulose”. O nome de Três Lagoas está na mídia nacional e internacional por conta da inauguração da fábrica Eldorado Brasil Celulose. Cantantes como Andrea Boccelli e Almir Sater vão prestigiar o evento.

Novo tipo de latifúndio

Segundo uma cartilha produzida pela CPT/MS em 2008 a plantação a grande escala de eucalipto estava já registrando um novo tipo de latifúndio. Só a fábrica Fibria tem hoje 350 mil hectares de plantação de eucalipto no Estado e com a nova que se inaugurou nesta semana esse território poderá dobrar.

O eucalipto é uma árvore originaria de regiões úmidas da Austrália. Mas foi espalhado por todas as partes do planeta terra, também no Brasil por causa das condições de clima e solo, pois tem muita água, terra fértil e muito sol. Em países de clima frio o eucalipto cresce muito devagar. E no Brasil, em pouco tempo se transforma numa baita árvore. Para alcançar este crescimento rápido o eucalipto precisa de muita água. Em média, ao longo de suas fases de crescimento, um pé de eucalipto consome 30 litros de água por dia. Por certo, Três Lagoas é uma região de muita água, tendo, por exemplo, o Rio Paraná como parte de seu recurso hídrico.

Sem flor; eucalipto gera um emprego cada 187 hectares


O eucalipto, que consome muita água e nem flor produz, gera conseqüências irreparáveis para a biodiversidade na região de Três Lagoas. Segundo a cartilha da CPT, nas florestas de eucaliptos erguidas para as indústrias, que vão gerar lucros para uns poucos, nem os passarinhos gostam de fazer seus ninhos e menos ainda se alimentar de suas folhas.

O monocultivo de eucalipto gera um emprego a cada 187 hectares. E a agricultura familiar camponesa gera um emprego a cada 9 hectares. Isto quer dizer que 100 mil hectares de eucalipto vão gerar 535 empregos diretos. E se fosse feita a reforma agrária, em 100 mil hectares esta área poderia assentar 15 mil famílias e gerar 10.000 empregos direitos.

Exportação de papel não mata a fome de ninguém

O eucalipto produz celulose, principal matéria prima para a produção do papel. A vinda das indústrias de papel para Três lagoas e para o Brasil visa satisfazer a demanda dos Estados Unidos e países europeus, sobretudo. Para satisfazer a demanda de consumo de papel no Brasil só é preciso produzir 4 mil toneladas/ano. A fábrica da Eldorado que se inaugurou nesta semana vai produzir 1,5 milhão toneladas/ano. Mas, outro gigante da celulose de Três Lagoas, a Fibria (fusão entre Aracruz e Votorantim) já vem produzindo 1,3 milhão toneladas/ano. A CPT afirma: “O que precisamos é aumentar a produção de alimentos saudáveis e que façam parte da dieta alimentar para matar a fome de milhões de brasileiros. Exportação não mata a fome de ninguém”.

Perto de um grande rio

Água, muita água é o que precisam as indústrias de papel-celulose, além de muita terra e energia.  O “euca-pital”, capital financeiro estrangeiro, especulador e agroexportador do eucalipto, vendeu seu espelhinho em Mato Grosso do Sul a troca de um clichê bonito: Capital Mundial da Celulose. Em outras palavras, a troca do tangível para uns poucos pela ilusão para muitos.

O material fibroso presente na madeira, neste caso do eucalipto, é o “ouro vegetal”. A CPT explica na sua cartilha que no processo de fabricação, primeiro a madeira é descascada e picada em lascas (chamadas cavacos), depois é cozida com produtos químicos, para separar a celulose da lignina e demais componentes vegetais. O líquido que sai deste cozimento com produtos químicos, chamado licor negro, é armazenado em lagoas de decantação, onde fica um bom tempo numa espécie de descanso e aí recebe tratamento antes de voltar a ser lavado em água.

A etapa seguinte, e a mais critica, é o branqueamento da celulose, um processo que envolve várias lavagens para retirar impurezas e clarear a pasta que será usada para fazer o papel. Aqui entra de novo muita água. Por isso, uma indústria de celulose e papel tem que ser perto de um grande rio ou de uma grande lagoa.


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