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O governo quer o Brasil fóssil. Artigo de Carlos Bocuhy

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25 Fevereiro 2025

"O governo Lula esquece as promessas de campanha, não leva em conta a agenda da sustentabilidade e passa a apresentar perfil aderente ao petróleo", escreve Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), em artigo publicado por ((o))eco, 24-02-2025.

Eis o artigo.

O planeta está aquecendo. Ultrapassou a meta do Acordo de Paris em 2024, batendo na marca dos 1,55º C, acima do índice considerado “suportável” para o aquecimento global.

Esse “suportável” não foi bem o que se previa. Estudos recentes examinam dados climáticos atuais e apontam para danos catastróficos para a biosfera: humanos, animais e ecossistemas vitais.

Os impactos de aumento de 1,5º médio na temperatura do planeta já representaram situações extremas de secas, incêndios, furacões, inundações e outros efeitos adversos que vêm atingindo duramente a humanidade e as espécies vivas nos últimos anos.

É preciso combater duramente o aquecimento global e para tanto será preciso eliminar a queima de combustíveis fósseis, conforme insistentemente tem alertado a ciência.

O governo do Brasil, país vulnerável que já sofre duros impactos climáticos, parece alheio a todos os alertas, ignora os riscos e demonstra incoerência. Com argumentos contraditórios, anuncia sua disposição em insistir no erro.

O governo Lula esquece as promessas de campanha, não leva em conta a agenda da sustentabilidade e passa a apresentar perfil aderente ao petróleo. De forma cínica, distorce os fatos para angariar apoiadores desprovidos de conhecimento, utilizando frases contraditórias absurdas como “explorar petróleo para financiar sua eliminação”.

Não é só isso. O Brasil entrou recentemente para o cartel transnacional do Petróleo, a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), mais especificamente na Opep+, grupo expandido da entidade que agrega mais 10 países. A associação dos fósseis visa controlar a demanda e os preços do petróleo, com o objetivo, de forma prioritária, de garantir sua continuidade no mercado. Pratica atividade lobística nas COPs em defesa da continuidade de uso global do petróleo.

A realidade climática é pior do que se pensava. Grupos de cientistas da Europa e dos Estados Unidos, em pesquisas diferentes, afirmam que o atingimento superior a 1,5ºC em 2024 aponta um período de aquecimento que se manterá por 20 anos. Em síntese, a conclusão é: se em 12 meses consecutivos a temperatura se manteve acima de um limite climático, este limite também será atingido a longo prazo.

Essa descoberta significa que a continuidade das emissões decididas a partir de agora são cruciais, revestidas de maior responsabilidade do que se antevia anteriormente. Portanto, a defesa do governo brasileiro de que a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas poderia financiar a transição para matrizes mais limpas seria como fazer sangrar paciente anêmico.

Contribuir para o aumento de mortalidade e impactos debaixo dos eventos extremos, sufocar em secas a produção agrícola, aumentar inseguranças alimentar e hídrica e causar fortes migrações internas. Tudo isso é consequência da continuidade da extração e queima de petróleo.

O governo brasileiro não erra apenas. De forma grosseira, frustra expectativas de sustentabilidade, sacrifica seu papel de líder na proteção dos ecossistemas e da emblemática Floresta Amazônica, conhecida como antessala do Gênesis, em processo de fenecimento.

Também perderá poder de convencimento para liderar as mudanças necessárias como anfitrião e presidente da COP30, em novembro deste ano, em Belém (PA), ocasião única que se reveste de vital importância pela gravidade e urgência do problema.

Com a adesão fóssil, o governo impulsiona o Brasil contra sua gênese, seu DNA de biodiversidade e florestas, seu pensar e agir como Estado, em respeito à sua Constituição ecológica e cidadã, que estabeleceu sabiamente a Política Nacional do Meio Ambiente, essencial para garantir um futuro saudável para atuais e futuras gerações.

É preciso ressaltar ainda que a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas é uma aventura tecnológica inconsequente. A avaliação de impacto ambiental para novos empreendimentos demanda, de forma prioritária, avaliar alternativa locacional. Sendo esta inadequada, quando o ecossistema é frágil e apresenta alta vulnerabilidade, a perspectiva de perfuração deverá ser negada, já que, por si só, gera impactos e riscos.

Sabe-se também da dificuldade para contenção de vazamentos devido à profundidade e fortes correntes marinhas. Além disso, a extração de petróleo é prática em vias de extinção por recomendações científicas e em respeito ao acordo global obtido nas COPs.

A insistência na extração está completamente na contramão da ciência e da economia. É mau negócio. Começar a pesquisar agora e compulsoriamente ser obrigado a paralisar essa extração em 2030-2035 devido ao avanço dos impactos climáticos será péssimo negócio.

Só fará sentido para aqueles que, mal-informados sobre perspectivas futuras, têm interesses para que o petróleo não seja banido, como pretende a Opep.

Não resta dúvida que prosseguir com este erro grosseiro seria, além de impactar a região do Amazonas, contribuir para um desastre humanitário.

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