São Leopoldo lidera o ranking de adolescentes assassinados no RS

Mais Lidos

  • Esquizofrenia criativa: o clericalismo perigoso. Artigo de Marcos Aurélio Trindade

    LER MAIS
  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • O primeiro turno das eleições presidenciais resolveu a disputa interna da direita em favor de José Antonio Kast, que, com o apoio das facções radical e moderada (Johannes Kaiser e Evelyn Matthei), inicia com vantagem a corrida para La Moneda, onde enfrentará a candidata de esquerda, Jeannete Jara.

    Significados da curva à direita chilena. Entrevista com Tomás Leighton

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

22 Julho 2009

No ranking dos 267 maiores municípios do país, a primeira cidade gaúcha – São Leopoldo – ocupa a discreta 66ª colocação.
Na cidade do Vale do Sinos, três em cada mil adolescentes vão morrer assassinados no período de seis anos.

Em Foz do Iguaçu (PR), líder do ranking nacional, por exemplo, a previsão é de que 10 adolescentes em cada mil sejam mortos. Já Porto Alegre está em uma posição ainda mais confortável: 132ª na lista geral e 18ª posição entre as capitais.

Além de São Leopoldo, outras quatro cidades gaúchas – Guaíba, Canoas, Caxias do Sul e Viamão – estão à frente de Porto Alegre no ranking, todas localizadas no eixo Região Metropolitana-Serra.
De acordo com a subsecretária dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), Carmen Oliveira, essas cidades enfrentam problemas semelhantes por estarem próximas uma das outras e terem em comum periferias onde há a proliferação do tráfico de entorpecentes, a exemplo de outras regiões metropolitanas brasileiras.

– São locais onde as drogas influenciam de muitas formas nas relações entre os adolescentes – argumenta ela.
Para Cano, o recrudescimento das disputas entre gangues e bondes rivais nas cidades grandes também explicaria a projeção de mortes nas cidades gaúchas pesquisadas.
Em São Leopoldo, por exemplo, além do tráfico, a guerra entre torcidas organizadas armadas teria sido o pano de fundo de tiroteios e mortes no município.
– Na falta de redes de proteção social, esses adolescentes acabam vendo na violência uma alternativa de se manterem dentro de sua comunidade – completou ele.

(cfr. notícia do dia 22-07-09, desta página).