A corrida estrangeira pelo álcool brasileiro

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

18 Junho 2007

Desde a grande onda das privatizações, na década de 90, o Brasil não registra um volume tão grande de investimentos estrangeiros diretos. Somente nos três primeiros meses de 2007, de acordo com o Banco Central, entrou no país um volume de recursos da ordem de 6,5 bilhões de dólares. Trata-se de um aumento de 66% sobre o ingresso de capital registrado durante o mesmo período do ano passado. Um dos fatores responsáveis por essa evolução impressionante é o interesse que os negócios ligados ao setor do etanol despertam hoje no exterior.

Num ritmo febril, têm sido anunciadas quase a cada semana novas grandes parcerias, operações de compra e organização de fundos de investimento destinados a colocar dinheiro na produção de álcool no país. De acordo com a consultoria Datagro, os estrangeiros investiram 2,2 bilhões de dólares no setor desde 2000.

É fácil entender o motivo de tanto interesse de grupos estrangeiros. Maior produtor mundial de cana-de-açúcar, o Brasil disputa a liderança do mercado de etanol com os Estados Unidos, que faz álcool combustível do milho.

(cfr. notícia do dia 18-06-07, desta página).