Cardeal Bagnasco presidirá a comissão nomeada pelo papa para examinar o caso do cardeal Dziwisz

Cardeal Angelo Bagnasco. (Foto: Paul Haring | CNS)

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28 Junho 2021

 

O caso do purpurado e ex-secretário pessoal de São João Paulo II, Stanisław Dziwisz, será examinado por uma comissão especial do Vaticano. O papa instituiu um grupo de trabalho presidido pelo cardeal Angelo Bagnasco.

A nota é publicada por Il Sismografo, 25-06-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Essa comissão investigará as acusações contra o cardeal polonês “há muito tempo fortemente suspeito de ter escondido, acobertado, evitado denúncias de pedofilia em vários níveis da Igreja”, como escreveu o jornal Il Mattino pouco tempo atrás.

De acordo com as informações do sítio Onet, a Igreja polonesa não foi informada sobre o início dos trabalhos da comissão. Os seus membros já entrevistaram diversas pessoas e futuramente encontrarão as vítimas dos padres acusados de pedofilia.

Em novembro passado, o jornal Il Mattino observou: no ano passado, o arcebispo Stanislaw Gadecki “havia falado da necessidade de uma comissão de inquérito ao canal polonês TVN24, fazendo diversas perguntas sobre a atitude do cardeal Dziwisz, 81 anos, suspeito de esconder do papa os abusos sexuais dos sacerdotes de todo o mundo, incluindo os casos de McCarrick ou da Legião de Cristo, assim como os casos de pedofilia na Igreja polonesa. De acordo com o autor da reportagem, o jornalista polonês Marcin Gutowski, o cardeal nunca encontrou tempo para encontrá-lo e responder às suas muitas perguntas. (...) Resta também focar o seu papel em encobrir o escabroso caso do padre Marcial Maciel Degollado, fundador dos Legionários de Cristo, abusador em série, corruptor e nunca punido pela Igreja pelos seus vínculos com diversos amigos na Cúria”.

Deve-se lembrar que, há sete meses, o Vaticano anunciou severas sanções contra um cardeal polonês de 97 anos, Henryk Gulbinowicz, “que foi proibido de exercer o seu ministério e de usar os símbolos episcopais após uma investigação sobre supostos abusos sexuais”.

 

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