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20 Agosto 2025

Cerca de 600 participantes se reuniram em Cruzeiro do Sul para reafirmar a agroecologia e a organização popular.

A reportagem é de Marcos Antonio Corbari, publicada por Brasil de Fato, 19-08-2025.

O território é simbólico, o salão da linha Sítio, em Cruzeiro do Sul. Um dos municípios mais castigados pelas enchentes em 2023 e 2024. Ali, na última quinta-feira (14), cerca de 600 pessoas se encontraram para celebrar o jubileu dos 25 anos do Encontro Diocesano das Sementes Crioulas da diocese de Santa Cruz do Sul. A atividade serviu ainda para celebrar os 50 anos da criação da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

“As sementes crioulas são uma grande bandeira de luta, porque significam valorização dos campesinos e campesinas, defesa do Meio ambiente, da Agroecologia, da justa distribuição da Terra e reconhecimento, valorização e respeito aos povos tradicionais”, pontuou Maurício Queiroz, integrante do coletivo que organiza a atividade. “É um Jubileu especial, com quem cultiva a terra e produz comida de verdade”, acrescentou.

O público, composto sobretudo por pequenos agricultores e agricultoras de matriz familiar e camponesa, povos indígenas e quilombolas levou consigo sementes, ramas e mudas de mais de 300 variedades para serem compartilhados em grandes mesas comuns que ficaram repletas de vida e diversidade. “O ato de compartilhar as sementes encontra mãos dispostas a semear, a cuidar do cultivo, a ajudar a florescer e frutificar, para alimentar e para retornar à mesa da partilha no próximo momento de encontro”, explica dona Jussara da Silva, agricultora que fez questão de compartilhar ramas de mandioca e plantas medicinais.

É possível e necessário produzir sem veneno

O tema da agroecologia naturalmente está somado aos debates sobre as sementes crioulas. Produzir alimentos sem a aplicação de venenos agrícolas, sem a utilização de insumos químicos no cultivo e manejo, está entre as prioridades para a agricultura familiar e camponesa. Muitos dos presentes lembraram em seus pronunciamentos o papel decisivo desempenhado pelo campesinato na recente conquista alcançada pelo Brasil, que novamente conseguiu sair do mapa da fome da Organização das Nações Unidas (ONU).

Experiências individuais e de coletivos foram apresentadas durante o dia, tendo representantes contando histórias no palco e a produção sendo exposta nas bancas da feira popular e solidária que foi montada no entorno. Um dos casos relatados foi de Márcia Inês Hickmann Burghardt, cuja família se dedicava à produção de fumo (tabaco) e sofria com efeitos impostos pelos venenos altamente tóxicos utilizados na cultura. Para eles, a agroecologia abriu uma nova perspectiva de vida:

“O cultivo orgânico é mais que uma técnica, é um compromisso com a vida, respeitando o solo, a água e os ciclos da natureza. Estamos cultivando saúde, sustentabilidade e futuro. Cada semente que colocamos na terra é um gesto de esperança e de cuidado com a família, com a comunidade e com o planeta. Queremos sair daqui inspirados a plantar mais do que alimentos: plantar consciência!”, comenta a produtora que é integrante do grupo Orgânicos do Vale, fundado em 2017.

Dom Itacir destaca três dimensões do encontro

Participando pela primeira vez do encontro – visto que chegou ao território no último ano – o bispo Dom Itacir Brassiani destacou três dimensões marcantes ao trazer a sua avaliação sobre a atividade:

A primeira palavra evocada foi “Resistência”: “Precisamos reconhecer que uma região que mantém esse encontro por 25 anos merece aplausos. A iniciativa de remar contra a corrente é importante, é um fato que merece toda admiração”.

A segunda palavra mencionada foi “Partilha”: “A troca das sementes é algo que por si mesmo tem um valor, evoca o enfrentamento da lógica comercial onde você compra e vende tudo, aqui a troca alimenta os aços de solidariedade e de proximidade que são importantes na sobrevivência especialmente dos mais pobres”.

“Diversidade” foi a terceira palavra na reflexão: “O sentido próprio das sementes nativas está na diversidade, se levarmos em conta que dos sete mil alimentos naturais que a humanidade conheceu ao longo de mais de 10 mil anos, hoje são apenas quatro grãos que sintetizam 80% da alimentação no planeta, temos colocada a importância de valorizar o trabalho dos pequenos que se dedicam a preservar a diversidade das sementes como um patrimônio da humanidade”.

Resistência, partilha e preservação da diversidade, segundo Dom Itacir, são três dimensões presentes no encontro e que servem como pilares para a busca pela plena soberania alimentar de todos os povos.

Diversidade de sementes, diversidade de pessoas

O encontro contou ainda com momento de espiritualidade ecumênico, benção sobre as sementes, depoimentos de produtores e produtoras agroecológicos, guardiões e guardiãs de sementes, representantes de organizações populares e movimentos sociais. As apresentações culturais ficaram a cargo de Antonio Gringo, Regina Wirtti e Ave Cantadeira. Também se apresentaram um grupo de teatro escolar e o grupo cultural da etnia Kaigang que estão presentes na região.

Completou a programação a feira de economia solidária, exposição de imagens das ações da Missão Sementes de Solidariedade e as rodas de conversa informais para troca de saberes tradicionais sobre as sementes crioulas e seus cultivos. O projeto Cáritas nas Emergências – que está tendo atuação destacada no território atingido pelas enchentes – também teve espaço para apresentar seus trabalhos e resultados.

Um ponto de votação do Plebiscito Popular também foi montado dentro do salão onde o encontro foi realizado, oportunizando que os participantes deixassem registrada sua opinião sobre temas como o fim da escala de trabalho 6×1, a isenção de cobrança de imposto de renda para trabalhadores e trabalhadoras que ganham até R$ 5 mil por mês e a taxação de milionários, bancos e grandes fortunas.

A organização do encontro teve como participantes a diocese de Santa Cruz do Sul, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Escola de jovens Rurais (EJR), Paróquia São Gabriel Arcanjo, Escola São Miguel, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cruzeiro do Sul, Cáritas, Missão Sementes de Solidariedade, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Associação em Agroecologia do Vale do Rio Pardo (AAVRP), Articulação de Agroecologia do Vale do Taquari (AAVT), Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul e Emater/Ascar.

A equipe de produção audiovisual do Brasil de Fato também marcou presença, com objetivo de produzir reportagem em vídeo que deverá ser veiculada em breve no programa Bem Viver. Marcelo Ferreira e Rafael Dotti assinam a produção do vídeo.

Leia mais

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