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“Papa Francisco sabia que podia morrer. Foi ele que nos disse para não desistir. Assim o salvamos”

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26 Março 2025

É a tarde de 28 de fevereiro. O Papa Francisco está internado no Hospital Gemelli há 14 dias. De repente, sua condição piora, ele tem broncoespasmo, falta de ar. E pede ajuda. “É ruim”.

A entrevista com Sergio Alfieri, médico do Papa Francisco, é de Fiorenza Sarzanini, publicada por Corriere della Sera, 25-03-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Professor Alfieri, esse foi o pior momento?

Sim, o pior. Pela primeira vez, vi lágrimas nos olhos de algumas pessoas que estavam ao redor dele. Pessoas que, percebi durante esse tempo de internação, que sinceramente gostam dele, como um pai. Todos nós estávamos cientes de que a situação havia se deteriorado ainda mais e que havia o risco de ele não sobreviver.

E o que fizeram?

Tivemos que escolher entre parar e deixá-lo ir ou forçar e tentar com todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo elevado risco de danificar outros órgãos. E, no final, optamos por esse caminho.

Quem decidiu?

O Santo Padre sempre decide. Ele delegou todo tipo de escolha de saúde a Massimiliano Strappetti, seu assistente pessoal de saúde, que conhece perfeitamente os desejos do Pontífice.

E o que ele disse a vocês?

Tentem de tudo, não vamos desistir. Isso é também o que todos nós pensamos. E ninguém desistiu.

No dia seguinte ao retorno do Papa a Santa Marta, o professor Sergio Alfieri está de volta ao trabalho no Hospital Gemelli. Coordenador da equipe médica que tratou o Pontífice, nesses 38 dias de hospitalização ele esteve sempre ao seu lado, cuidando também das comunicações entre o interior e o exterior. “Um trabalho de equipe com muitos dos meus colegas, isso eu gostaria de dizer e enfatizar”.

O Papa Francisco percebeu que estava correndo o risco de morrer?

Sim, também porque esteve sempre acordado e consciente. Mesmo quando sua condição piorou, ele estava totalmente consciente. Aquela noite foi terrível, ele sabia, assim como nós, que talvez não conseguisse passar. Vimos o homem em sofrimento. No entanto, desde o primeiro dia, ele nos pediu para contar a verdade e quis que contássemos a verdade sobre suas condições.

É por isso que os boletins eram tão detalhados?

Comunicávamos a parte médica aos secretários e eles acrescentavam as outras informações que depois o papa aprovava, nada foi alterado ou omitido. Ele tem pessoas que agora são como membros da família, estão com ele o tempo todo.

Quando se deu conta de que a primeira crise havia sido superada?

Durante dias corremos o risco de danos aos rins e à medula, mas continuamos, depois o organismo respondeu ao tratamento e a infecção pulmonar regrediu.

No entanto, houve outra crise.

Estávamos saindo do período mais difícil e, enquanto comia, o Papa Francisco teve uma regurgitação e inalou. Foi o segundo momento realmente crítico porque, nesses casos, se não for atendido imediatamente, se corre o risco de morte súbita além de complicações aos pulmões, que já eram os órgãos mais comprometidos. Foi terrível, realmente achamos que não iria conseguir.

Ele sabia?

Sim, ele nos falou. Ele estava sempre ciente de tudo, mas acho que sua consciência também foi o motivo que o manteve vivo.

Como assim?

No passado, quando conversávamos, eu lhe perguntava como ele conseguia manter esse ritmo e ele sempre respondia: ’Eu tenho método e regra'. Além de um coração muito forte, ele tem recursos incríveis. Acho que o fato de o mundo inteiro estar rezando por ele também contribuiu para isso.

Você fala isso como crente?

Existe uma publicação científica segundo a qual as orações dão força aos doentes; nesse caso, o mundo inteiro estava rezando. Posso dizer que por duas vezes a situação parecia perdida e depois aconteceu quase um milagre. É claro que ele foi um paciente muito colaborativo. Ele se submeteu a todas as terapias sem nunca reclamar.

Vamos voltar ao dia 14 de fevereiro. Como se convenceu a se internar?

Ele estava se sentindo mal há dias, mas resistia porque provavelmente queria cumprir os compromissos do Jubileu. Quando começou a respirar de forma cada vez mais comprometida, percebeu que não podia esperar mais. Chegou ao Gemelli com muita dor e talvez até um pouco contrariado. Em poucas horas, porém, ele recuperou o bom humor.

E, certa manhã, você o cumprimentou com um bom dia, Santo Padre, e ele respondeu bom dia, Santo Filho.

Isso aconteceu e esse é seu humor, mas, acima de tudo, a demonstração de seu espírito humano. Ele sempre diz: 'Ainda estou vivo' e imediatamente acrescenta: 'Não se esqueça de viver e manter o bom humor'. Ele tem um físico desgastado, mas sua cabeça é a de um homem de 50 anos. Ele demonstrou isso também na última semana de internação.

O que aconteceu?

Assim que começou a se sentir melhor, pediu para dar uma volta pela ala. Perguntamos se ele queria que fechássemos os quartos dos outros internados, mas, em vez disso, ele procurou o olhar dos outros pacientes. Ele se movimentava na cadeira de rodas e, em um dia, saiu do quarto cinco vezes, talvez até mais. E depois houve a noite da pizza.

Em que sentido?

Ele deu dinheiro para um dos funcionários e ofereceu pizza para aqueles que o atenderam naquele dia. Foi uma melhora contínua e percebi que havia decidido voltar para Santa Marta quando, uma manhã, ele me disse: ‘Ainda estou vivo, quando vamos para casa?’. No dia seguinte, ele se debruçou à janela, pegou o microfone e se dirigiu à senhora com as flores amarelas. Para mim, pareceu um sinal claro para dizer estou de volta e em meu juízo perfeito.

O Papa sabia que muitos acreditavam que ele havia morrido?

Sim, ele sempre foi informado do que estava acontecendo e sempre reagiu com a ironia habitual.

Há alguma sensação que lembra em especial?

Quando, no período mais difícil, ele apertava minha mão por alguns minutos, como se estivesse buscando conforto.

Vocês prescreveram dois meses de convalescença “protegida”, isso significa que o perigo não passou?

Certamente, nessa fase, existem prescrições que deverá observar, como evitar contato com grupos de pessoas ou com crianças que possam ser veículos de novas infecções. Quando foi embora, conversamos e prometemos não desperdiçar o esforço realizado. Mas ele é o Papa, não somos nós que podemos ditar os comportamentos.

Há algum momento que o impressionou mais do que outros?

Quando eu o vi sair do quarto no décimo andar do Gemelli vestido de branco. É a emoção de ver o homem voltar a ser Papa. 

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