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Trump, o Homem da Providência e os (inquietantes) silêncios da Igreja estadunidense

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03 Fevereiro 2025

Pode dormir sonos tranquilos, de fato abençoados, Donald Trump. Por um lado, durante a campanha, por ocasião do atentado de Butler, “o Senhor me salvou para tornar a América grande novamente”, lembrou o próprio magnata em seu discurso de posse no Capitólio. Por outro lado, uma vez de volta à Casa Branca, ele encontrou o poderoso episcopado estadunidense disposto a não criar obstáculos em seu caminho rumo à prometida era de ouro para os EUA. Desde os primeiros passos, o novo presidente, que se autodenominou o Homem da Providência - há um século, até mesmo um professor de escola primária da Romagna se celebrizou nesses termos -, pôde exibir imperturbado sua retórica agressiva, acompanhado por uma saraivada de ordens executivas que custam a se conciliar com os ditames da Bíblia sobre a qual Trump também jurou, como todo novo presidente de uma democracia estadunidense de reflexos teocráticos. Desafiando o “Não matarás” do Decálogo, restabeleceu a pena de morte federal; apesar da Sagrada Família ser a imagem imorredoura do drama dos migrantes, deu a largada às batidas direcionadas contra os imigrantes ilegais. Ontem Chicago, amanhã Los Angeles. Até mesmo escolas e igrejas não serão mais portos seguros.

A reportagem é de Giovanni Panettiere, publicada por QN, 23-01-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

E, mais ainda, insistindo na mesma tecla, The Donald cancelou o ius soli sancionado na Constituição antes que um juiz federal de Seattle bloqueasse sua ação de limpeza. Para os pobres de todos os lugares, ele depois suspendeu os bilhões de dólares em ajudas destinados ao exterior por 90 dias, surdo ao Sermão da Montanha pronunciado pelo Crucificado dos Crucificados. Por fim, a decisão de impor o binarismo sexual a todos, inclusive aos hermafroditas, mesmo que o próprio Deus, como nos lembrou um papa em 1978, João Paulo I, seja pai e mãe.

Nesse contexto bombástico de declarações e ações, no qual ao magnata deve ser creditada uma coerência bíblica, a princípio a liderança da USCCB (Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos) não foi além de um genérico lembrete de que “Cuidar de imigrantes, refugiados e pobres faz parte do próprio ensinamento da Igreja, que nos pede que protejamos os mais vulneráveis, especialmente as crianças não nascidas, os idosos e os doentes”. Nada mais, enquanto há quatro anos, quando o democrata Joe Biden entrou na Casa Branca, a mesma conferência episcopal imediatamente soltou fogos e chamas. “As políticas do novo presidente”, a estocada do então chefe dos bispos dos EUA, o arcebispo Jose Gomez, poucas horas após a posse do Comandante em Chefe, “promoverão o mal moral e ameaçarão a vida e a dignidade humana, mais gravemente em matéria de aborto, contracepção, casamento e gênero”.

No entanto, o Papa Francisco, do púlpito do programa de Fabio Fazio, Che tempo che fa - veremos se isso se repetirá no domingo, no Angelus, da janela do Palácio Apostólico – tinha apontado o caminho para o líder da USCCB, o Arcebispo Timothy Broglio. Trump ainda não havia prestado juramento (sobre a Bíblia) e Bergoglio chegou a dizer que “seria uma desgraça se ele mandasse os migrantes embora”. Dito e feito, mas a seguir firmemente o Papa em sua condenação foram (apenas) os mesmos de sempre do progressismo católico dos EUA, bem pouco relevantes nas dinâmicas internas do episcopado conservador EUA, do cardeal de Chicago Blase Cupich ao bispo dos migrantes, Mark Seitz. Até mesmo o recém-nomeado Arcebispo de Washington, Cardeal Robert Walter McElroy, em quem os cada vez mais marginalizados liberais dos EUA estão depositando suas esperanças, permaneceu em silêncio. Por sua vez, foi somente com o passar das horas que Broglio ajustou um pouco seu tom em relação às ordens executivas referentes aos migrantes e à pena de morte, definindo-os de “profundamente preocupantes”, apenas para rapidamente acrescentar que outras medidas “podem ser vistas sob uma luz mais positiva, como o reconhecimento da verdade sobre cada pessoa humana como homem ou mulher”. Um ato de equilíbrio perfeito, para dizer o mínimo. “Em comparação com quatro anos atrás, a presidência da USCCB adotou tons mais suaves em relação ao governo em exercício, Trump”, é a análise do historiador Massimo Faggioli, professor do Departamento de Teologia e Estudos Religiosos da Villanova University, na Filadélfia, ‘foi flagrantemente ignorado que estamos diante de uma mudança no estado de direito e do sistema democrático. Há uma satisfação declarada pela revogação das políticas sobre o gênero, mas cabe se perguntar se não haveria também uma simpatia pelo tom e pelas maneiras autoritárias do novo presidente”.

Um questionamento assustador - já que se trata de homens de fé - que a Conferência Episcopal Italiana tentou dissipar até certo ponto, por seu secretário-geral, o arcebispo Giuseppe Baturi (“Trump e os migrantes? Falar assim sobre os homens é ruim”). Mas a Itália está longe, a CEI não tem competência sobre as almas além oceano. Nos Estados Unidos, a única pessoa a levantar a voz contra as políticas e os tons trumpianos, justamente em Washington, na frente do presidente dos EUA, foi uma mulher, uma bispa episcopal. Mariann Budde pediu misericórdia para gays e imigrantes. Na Rede, ela se tornou um ícone com uma auréola. Ela botou sua cara e talvez tenha salvado a cara do cristianismo estadunidense. 

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