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Do Jubileu à reforma da Igreja. Os desafios decisivos que aguardam o Papa Francisco

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06 Janeiro 2025

Do jeito que as coisas estão, 2025 pode ser um ano-chave para definir o pontificado do Papa Francisco. Em primeiro lugar, porque o Ano Santo ocorrerá nos próximos 12 meses, um período que promete ser repleto de eventos públicos que contarão com a participação pessoal do pontífice e, consequentemente, o Jubileu será um momento privilegiado para definir ainda mais o magistério de Bergoglio.

A reportagem é de Francesco Peloso, publicado por Domani, 03-01-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Além disso, vários problemas que orbitam a reforma da Igreja terão que ser enfrentados: no momento, o canteiro de obras está bem aberto, mas a direção na qual se quer prosseguir não está totalmente clara. Depois, há a questão das finanças da Cúria e do Vaticano, um ponto sensível que se arrasta há anos e que recentemente viu duas intervenções alarmadas do papa por meio de duas cartas endereçadas ao Colégio cardinalício: na primeira, em setembro passado, Bergoglio indicava como objetivo urgente o de alcançar o “déficit zero”, recomendando que cada instituição se encarregasse de “encontrar recursos externos”. Na segunda, datada de 19 de novembro, se levantava, em tom dramático, o problema do fundo de pensão do Vaticano, cuja situação é crítica. Acrescente-se a essa despesa já pesada o papel que a Santa Sé pode desempenhar nas mais graves crises internacionais, do Oriente Médio até a guerra na Ucrânia. Por último, mas certamente não menos importante, há a questão do escândalo dos abusos sexuais que, apesar das várias tentativas de reforma legislativa introduzidas pelo papa, como uma caixa de Pandora infinita, continuam a abalar a vida da Igreja de um lado a outro do mundo. Em suma, o quadro é denso, mas como o Papa Francisco chega a essa série de compromissos que o aguardam?

O papa completou 88 anos de idade no último dia 17 de dezembro, se locomove com o auxílio de uma cadeira de rodas e não faltam achaques e sofrimentos devido a condições de saúde precárias. O que é certo, no entanto, é que a renúncia ao papado não está na agenda, como ele mesmo já apontou em mais de uma ocasião. De qualquer forma, resta saber se a idade, em si, não esteja se tornando uma limitação para o pleno exercício de seu cargo; no entanto, até o momento, não parece que Francisco tenha decidido reduzir o número de compromissos para os quais foi convocado em 2025, um sinal de uma determinação inquestionável de continuar em seu caminho. E, ao mesmo tempo, o pontificado já mudou modos e conteúdos da vida da igreja, e é por isso que é ainda mais importante entender o que pode acontecer em um futuro próximo.

Eventos e canteiros de obra

Sobre o significado do Jubileu, o papa falou novamente em 31 de dezembro na basílica do Vaticano, durante o Te Deum de ação de graças no final do ano civil. “O ano que se encerra”, disse Francisco, ”foi um ano muito exigente para a cidade de Roma. Cidadãos, peregrinos, turistas e todos aqueles que estavam de passagem experimentaram a fase típica que precede um Jubileu, com a multiplicação de grandes e pequenos canteiros de obras”.

E, no entanto, esse esforço “teve um sentido que corresponde à própria vocação de Roma, sua vocação universal. À luz da Palavra de Deus... essa vocação poderia ser expressa da seguinte forma: Roma é chamada a acolher a todos para que todos possam se reconhecer como filhos de Deus e irmãos entre si”.

Portanto, haverá eventos dedicados a jornalistas, atletas, artistas, políticos, bispos, diáconos, militares, voluntários, migrantes, pobres, doentes, operadores da justiça e detentos, para citar apenas algumas das categorias envolvidas. Entre o final de julho e o início de agosto, também está previsto um Jubileu de vários dias para os jovens, a ser realizado entre a Praça São Pedro, o Circo Máximo e Tor Vergata. As audiências gerais com o papa também serão multiplicadas, enquanto são esperadas em Roma peregrinações organizadas por dezenas de dioceses de todo o mundo.

Certamente, não se pode deixar de ver, em tudo isso, uma contradição entre a igreja hospitalar de campo, evocada várias vezes por Francisco, e o gigantismo sensacionalista que acompanha o mais clássico megaevento eclesial, o Ano Santo, justamente. Muito, inevitavelmente, dependerá das mensagens que serão transmitidas pelo papa durante o Jubileu.

Diáconas e Concílio de Niceia

Talvez o elemento mais forte de mudança que o papa quis imprimir na Igreja seja o de passar de um modelo exclusivamente verticalista para a sinodalidade, ou seja, a capacidade de tomar decisões da forma mais colegiada possível que também levem em conta o consenso expresso pelos fiéis leigos. Em que ponto está a operação? Na metade, mais ou menos. O sínodo geral convocado pelo papa em 2021 foi encerrado em outubro de 2024; como novidade certamente houve o método de uma discussão ampla e livre na qual homens e mulheres leigos participaram com direito a voto. No entanto, também deve ser lembrado que o próprio pontífice removeu parcialmente da discussão do sínodo vários assuntos que ele considerava particularmente sensíveis para a vida da igreja, criando 10 grupos de trabalho que entregarão suas conclusões ao papa até junho de 2025.

Entre os temas que terão de ser aprofundados, destaca-se a “pesquisa teológica e pastoral sobre o acesso das mulheres ao diaconato”. Embora pareça improvável que o processo sobre uma questão que despertou tanto debate termine com uma resposta positiva, é possível que sejam criadas novas figuras ministeriais abertas às mulheres e aos leigos em geral.

Se a querela sobre o papel das mulheres (e dos leigos) é certamente a que está destinada a causar mais clamor, há outros nós não menos importantes a serem desatados, como a nomeação de bispos. Em um relatório inicial do grupo de trabalho dedicado a “Alguns aspectos da figura e do ministério do bispo”, lemos no parágrafo sobre as “expectativas do povo de Deus”: “Há uma demanda por maior transparência e prestação de contas nos processos de seleção dos candidatos ao episcopado, cuja confidencialidade às vezes levanta dúvidas entre os fiéis quanto à honestidade dos procedimentos implementados e, de modo mais geral, desconforto em relação a modalidades julgadas não condizentes com um modelo de Igreja sinodal”.

Em suma, é evidente que o processo de reforma ainda precisa superar uma série de etapas decisivas.

Entre os eventos religiosos importantes, além disso, não devemos esquecer, em setembro de 2025, o 1700º aniversário do Concílio de Niceia (na Turquia), um evento com um forte valor ecumênico ao qual o próprio pontífice quis dedicar uma passagem significativa na bula de convocação do Jubileu da Esperança, Spes non confundit: “O Concílio de Niceia”, escreveu Francisco, “é um marco miliário na história da Igreja. O aniversário da sua realização convida os cristãos a unirem-se no louvor e agradecimento à Santíssima Trindade e, em particular, a Jesus Cristo, o Filho de Deus, consubstancial ao Pai, que nos revelou este mistério de amor.”. Portanto, é possível que o aniversário seja celebrado por meio de uma iniciativa que contará com a participação de vários líderes cristãos.

Diplomacia e finanças

Se esses são compromissos que já estão no calendário, é difícil dizer desde já qual será o impacto dos encontros diplomáticos de alto nível que ocorrerão no Vaticano. É muito provável, de fato, que vários chefes de estado e de governo escolham o ano do Jubileu para se encontrar com o papa e estabelecer relações com os líderes da igreja universal ou para tratar dos dossiês mais candentes em nível internacional.

Nesse sentido, com toda a probabilidade, também para o Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, e seus colaboradores mais próximos, o ano que acaba de começar será um ano de imenso trabalho.

Paralelamente, deverá ser continuada a reorganização da Cúria, que se tornou mais urgente devido às dificuldades econômicas que há tempo assolam o Vaticano.

Em sua carta de 19 de novembro dirigida aos cardeais, de fato, o papa levantava o problema da sustentabilidade do Fundo de Pensão “cuja dimensão tende a aumentar com o tempo na ausência de intervenção: em termos concretos, isso significa que o sistema atual não é capaz de garantir a médio prazo o cumprimento da obrigação previdenciária para as gerações futuras”.

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