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Síria: imaginar alternativas. Artigo de Riccardo Cristiano

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03 Dezembro 2024

"As bombas, não jihadistas mas russas, contra os franciscanos de Aleppo que faziam pão, se observadas com honestidade, confirmam isso, e, ainda assim, os comentários são escassos. Mas não vale apenas para eles, vale também para os bombardeios indiscriminados contra civis", escreve Riccardo Cristiano, jornalista italiano, em artigo publicado por Settimana News, 02-12-2024.

Eis o artigo.

Parece no mínimo complicado o intento de derrubar Bashar al Assad. A força aérea russa atacou insistentemente de Aleppo a Hama, parando o avanço dos milicianos apoiados de maneira não oficial por Erdogan.

O tempo trabalha para Putin e Assad, também porque a determinação russa parece contrariar a impressão de ontem: ou seja, uma possível aliança entre turcos e russos. As modalidades da intervenção russa e as disputas que parecem ter surgido entre os insurgentes completam o quadro. Nem tudo está dito, assim como não estava tudo dito ontem, mas a questão de fundo é outra.

Há uma ideia do que é o Estado (sírio) que emerge evidente nestas horas. E esse é o verdadeiro problema que coloca a questão da maneira como a disputa em curso é representada, além dos julgamentos que não podem ser elogiosos para nenhum dos atores envolvidos.

O ponto, em essência, é este: os teóricos do choque de civilizações estão certos, o problema é o Islã, um problema tão grave que torna necessário até recorrer a criminosos como Assad? Ou o problema são os regimes, como o de Assad, que devastaram suas sociedades deixando no campo apenas uma raiva profunda e tão feroz que até o pensamento religioso adoeceu? Subo o tom no que se refere ao religioso, porque os outros foram todos proibidos.

Se os teóricos do choque de civilizações estivessem certos, para os países muçulmanos nunca poderia haver uma alternativa, apenas uma repressão feroz e desmesurada, como a de Assad ou várias outras, incluindo, obviamente, aquelas de certos rivais seus. Um regime que cunhou o slogan "Assad ou queimaremos o país" é muito diferente de conhecidos perigos públicos, frequentemente definidos muito pior que “autocratas”?

Se, ao contrário, os teóricos do diálogo de civilizações estivessem certos, considero evidente que o problema seriam os regimes, então, ao mudá-los, poder-se-ia esperar uma mudança – claro, gradual. Gradual porque ninguém pode esperar que, de repente, os “bons” surjam e cheguem ao poder da noite para o dia.

As intenções turcas são lesivas da dignidade do povo sírio talvez tanto quanto as de Assad. Mas o ponto é que não existem as Brigadas “dos bons”; existem, em vez disso, sociedades devastadas por regimes como o de Assad, sociedades que precisam ser cuidadas, cuidados lentos e pacientes, porque os danos causados são profundos, mas essas sociedades vilipendiadas também expressam valores profundos e amor à dignidade humana.

Portanto, é necessário um processo complexo e não simples que ajude a mudar de rumo, derrubando os símbolos de um poder absoluto, total, como o de Assad ou de outros, seus amigos ou rivais, não importa. Mas que os sírios desde 2011 não se conformem diante da soberba de Assad ou dos grupos jihadistas nunca é considerado.

Como também não é considerado que nas terras onde foram segregados deram exemplos ignorados de humanidade, coragem e amor ao próximo: não são certamente todos “terroristas”. Isso deveria impor que não se refugiassem atrás das etiquetas: quem luta frequentemente conhece uma única maneira de exercer o poder, a vigente desde 1970, quando, após o golpe, apareceram nas fronteiras os cartazes com a inscrição “bem-vindos à Síria dos Assad”. Eis o que é um Estado, uma propriedade de família.

Não é a geopolítica que deve guiar o julgamento, ou seja, a quem beneficia um resultado ou outro, mas ver onde poderia começar a se abrir uma brecha de renascimento humano e social para o que foi um grande país e cuja população merece respeito.

Com os Assad isso parece impossível desde 1970. Com um processo de encontro entre setores hoje no poder e setores na oposição, o discurso poderia ou teria podido ser diferente, veremos. Mas para se orientar é necessário ter uma ideia: esse degrado será culpa de uma religião ou será culpa da forma como certos sistemas políticos concebem o poder?

Antes que as ideologias totalitárias do segundo século XX tomassem todo o poder, pelo que sei, aquele mundo não era assim. Mas os totalitarismos do século XX ainda não foram derrotados lá. Esse é o problema, e o sistema sírio é um derivado direto dessas doenças do século XX que ainda atormentam os árabes e não apenas eles.

As bombas, não jihadistas mas russas, contra os franciscanos de Aleppo que faziam pão, se observadas com honestidade, confirmam isso, e, ainda assim, os comentários são escassos. Mas não vale apenas para eles, vale também para os bombardeios indiscriminados contra civis.

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