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As novas gerações da Teologia da Libertação e a eficácia da luta contra o sofrimento das vítimas. Artigo de Jung Mo Sung

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23 Março 2024

"A novidade e a especificidade da Teologia da Libertação, nas várias versões do mundo, foi exatamente o método que articula a experiência da fé que se expressa na opção pelos pobres e vítimas e na reflexão teológica dialética a serviço das lutas de libertação", escreve Jung Mo Sung, teólogo e cientista da religião. 

Eis o artigo. 

Uns três anos atrás, um amigo padre, professor de teologia, me contou que foi convidado a dar uma palestra aos superiores das congregações religiosas que mantinham estudantes, seminaristas e freiras, na faculdade de teologia em que ele ensinava. Eles queriam saber: afinal, o que é Teologia da Libertação? Eles estavam ouvindo bastantes críticas a esta teologia, mas não sabiam direito do que se tratava.

Pelo menos esses superiores e superioras das congregações foram honestos e queriam saber mais e melhor. Isto é interessante, pois uma boa parte das lideranças da Igreja Católica não se interessa em buscar essas informações ou esses discernimentos sobre as contribuições e os problemas da Teologia da Libertação. Eles já têm seus preconceitos contra ou a favor dela. E, mesmo sem por uma pesquisa “científica”, eu imagino que a maioria é contra ou não tem ideia do que isso.

Após mais de 30 anos de ataque à TdL – nas faculdades e nos seminários de teologia, nas editoras teológicas, na imprensa e nas redes sociais –, essa situação não poderia ser muito diferente. Basta olharmos para as prateleiras físicas ou digitais das editoras religiosas ou teológicas do mundo católico ou protestante, quase não encontramos títulos sobre a TdL ou temas ligados à perspectiva libertária. Quando encontramos, geralmente tratam de temas específicos (por exemplo: questão de gênero, mulheres e negros) na perspectiva da libertação, mas quase nada sobre métodos teológicos e tratados teológicos fundamentais que articulem os desafios do nosso tempo e a tradição teológica.

Sem o diálogo com a tradição teológica (incluindo a tradição da TdL), corremos o risco de “inventar rodas” de novo ou de repetirmos erros do passado e, o mais importante, não conseguimos dialogar com as comunidades cristãs de forma geral.

E tudo isso é importante para a formação das novas gerações da TdL e do cristianismo de libertação. Há muitos jovens que, em nome da sua fé cristã, querem lutar para transformar a sociedade, mas carecem de argumentos teológicos consistentes porque não têm essa formação, ou, o mais importante, um método teológico apropriado. Um método para articular (a) a experiência da fé frente aos sofrimentos das pessoas (o que o evangelho fala de ver o rosto de Jesus na face da pessoa que sofre), (b) a compreensão das causas pessoais e sociais dos problemas, (c) os caminhos de possibilidades de superação desse sofrimento e (d) a linguagem da fé da comunidade. A novidade e a especificidade da Teologia da Libertação, nas várias versões do mundo, foi exatamente o método que articula a experiência da fé que se expressa na opção pelos pobres e vítimas e na reflexão teológica dialética a serviço das lutas de libertação.

Aprender o método é o mais difícil em qualquer processo de formação. Primeiro aprendemos o ‘conteúdo” ou as informações e no interior desse processo é que aprendemos de modo intuitivo ou sistemático o método usado pelos pensadores/teólogos que criaram uma determinada escola de reflexão. Depois disso, aparecem os sistematizadores do método, que nesse “manual” sempre matam um pouco desse método.

Quando, até recentemente, estava dando aulas no mestrado e doutorado em Ciências da Religião, tive vários estudantes interessados estudar a relação entre religião, teologia e problemas sociais – muitos explicitamente na linha da TdL – e o que me chamava atenção é que muitos não tinham ideia de quem eram alguns dos principais teólogos da libertação (por exemplo, Juan Luis Segundo, Comblin, Míguez Bonino, Sobrino, Assmann, Hinkelammert e outros), exceto poucos autores que ainda estão na mídia. Isso porque nas suas aulas de graduação em teologia não tinham ouvido falar deles e esses autores estão fora do catálogo das editoras e livrarias há muitos anos. A realidade triste é que as principais obras da TdL foram produzidas nas décadas de 70 até 2000, e não tivemos novas gerações significativas de autores ou de obras.

A lógica do mercado editorial, as pressões das hierarquias das igrejas cristãs – especialmente nos seminários e faculdades de teologia – e as mudanças que aconteceram no mundo nos ajudam a entender esse fenômeno. Mas, ao mesmo tempo, vemos que há jovens e não tão jovens querendo seguir o caminho do cristianismo de libertação e, dentro dele, o caminho da TdL. Mas, não basta vontade ou necessidade. Precisamos trabalhar com afinco na formação de novas gerações, na produção de novas obras teológicas relevantes e consistentes; o que significa que todos nós, jovens ou não jovens, precisamos levar a sério o estudo e reflexões teóricas.

Pois, sem uma boa teologia a serviço da libertação dos pobres e vítimas, as lutas das comunidades e dos cristãos e das cristãs podem perder eficácia e, com isso, os sofrimentos não diminuírem na medida que poderiam estar.

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