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Imaculada Conceição e Assunção. A doutrina sobre Maria revisitada por uma teóloga sistemática

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06 Dezembro 2022

"Maria é filha de Adão, ou seja, plenamente humana, filha de Sião, ou seja, plenamente membro do povo judeu e membro da Igreja: assim afirma o Concílio Vaticano II", escreve  Simona Segoloni Ruta, professora de teologia sistemática no Instituto Teológico de Assis, vice-presidente da Coordenação das Teólogas Italianas e membro do conselho diretivo da Associação Teológica Italiana, em artigo publicado pela revista Donne Chiesa Mondo, edição de dezembro/2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Os dois dogmas marianos mais recentes (Imaculada Conceição e Assunção) têm em comum um pecado original que os torna distantes da vida dos crentes e, portanto, incapazes de consolá-los e movê-los ao amor e ao testemunho.

Este pecado original é terem sido pensados ​​em um contexto — e ainda mais ter sido obsessivamente transmitidos— como privilégios relativos à pessoa de Maria, descrita como única, inatingível, uma (quase) deusa. Obviamente não é esse o significado dos dois dogmas, mas esse esforço originário ficou impresso na pregação, na devoção e também na teologia, tornando os dogmas incapazes de tocar as vivências, porque — afinal — a existência de uma mulher que, sozinha e inimitável, conheceu a libertação do pecado e da morte não muda muito as nossas vidas nem nos consola.

O primeiro passo a realizar para apreciar a beleza dos dogmas marianos, portanto, é remover esse prejulgamento. Maria é filha de Adão, ou seja, plenamente humana, filha de Sião, ou seja, plenamente membro do povo judeu e membro da Igreja: assim afirma o Concílio Vaticano II. Tudo o que dela pregamos ou que a Igreja entendeu a seu respeito só pode partir de sua real, concreta humanidade, igual à nossa em todos os aspectos, assim como a de Cristo é igual à nossa, caso contrário não há encarnação e sem encarnação não há mais qualquer esperança cristã.

Uma vez dado esse passo, podemos ir aos dogmas sobre Maria e relê-los para que alimentem a nossa vida agora, a nossa fé e o nosso empenho.

Vamos começar pelo dogma da Assunção. Na realidade cronologicamente o dogma da Imaculada Conceição (1854) é proclamado primeiro e também nas argumentações teológicos usada, o dogma da Assunção (1950) é apresentado como consequência daquele da Imaculada Conceição, porque se deduz da ausência de pecado em Maria uma experiência diferente da morte. Apesar disso, partimos do dogma da Assunção porque a reflexão e a oração que se entrelaçaram em torno da morte de Maria são muito mais antigas do que a reflexão sobre a sua conceição, fruto sobretudo de especulações medievais e de uma devoção que no segundo milénio cristão tinha começado uma hiper -exaltação de Maria. A dormitio, ao contrário, ou seja, o mistério da sua morte pensada como um adormecimento sereno para entrar imediata e completamente na vida de Deus, é algo que atraiu a fé da Igreja já nos primeiros séculos.

No dogma proclamado por Pio XII, a dormitio tornou-se a Assunção de Maria em corpo e alma, para ressaltar o fato de que a corrupção do corpo não ocorre nela e que ela – que esteja morta ou não, não se sabe - entra imediatamente na vida de Deus inclusive com o corpo assim que sua vida terrena terminou. O que é certo é que esta forma de apresentar a sua morte pressupõe algumas ideias sobre o ser humano (por exemplo, a possível separação da alma do corpo) e sobre o cumprimento final (por exemplo, uma procrastinação da ressurreição do corpo em relação à morte) que hoje a teologia coloca em discussão, mas a boa notícia permanece: a vitória de Cristo sobre a morte é também partilhada por quem crê n'Ele, a começar por Maria, a crente, a primeira e mais perfeita das discípulas.

Na sua Assunção contemplamos o nosso destino, a nossa esperança, realizada não só em Cristo, mas já numa daquelas que Nele acreditaram, que concluíram a peregrinação de fé na qual ainda estamos imersos. Que, além disso, seja uma mulher que já desfruta da plenitude da ressurreição e que o seu corpo não tenha conhecido violência e morte é mais um motivo de libertação. Vezes demais os corpos das mulheres são objeto de violência e de desprezo, muitas vezes são vistos apenas como vítimas: na Assunção de Maria contemplamos o seu corpo intocado pela violência, pelo sacrifício, pela dor, mas totalmente transfigurado pela vida. Toda mulher sabe agora que nenhuma dor é necessária e que nenhum sacrifício lhe é exigido: cada uma sabe que é feita para a plenitude da vida. Como todos.

Agora vamos passar para o dogma da Imaculada Conceição. Exigiria esclarecimentos técnicos e a introdução de uma mudança de paradigma na compreensão do pecado original, de que não podemos tratar agora, mas também aqui fica a boa notícia: Maria é plenamente humana e precisamente em virtude da sua humanidade recebe o dom de não ceder ao mal, recebe uma fortaleza singular contra todo pecado a ponto de nunca ser tocada por ele.

Não acontece sem a sua vontade e ela cumpre a sua liberdade, toda despendida no amor a Deus e ao próximo. A boa notícia é que aquele mesmo Espírito que operou nela provocando-a a essa liberdade de amor foi derramado em nossos corações. Olhando para ela sabemos que o pecado não é inevitável. Ela que passou incólume pela morte nos impõe esperar um destino de vida também para nós, aquele sim inelutável. Parece nos dizer que nos precede apenas de alguns passos, basta nos apressarmos um pouco e a alcançaremos.

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