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Presépio de São Francisco revela atualidade de pobres e migrantes

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16 Novembro 2022

“A invenção do presépio por Francisco é o maior protesto silencioso que o Santo implementou em seu caminho. Um protesto contra uma sociedade e uma Igreja que utilizavam a Cruz de Cristo como estandarte para as Cruzadas, que haviam esquecido o valor da ternura e da atenção ao próximo, ao mais fraco, ao leproso. Um convite a não fazer exibicionismo com o o presépio, mas a vivê-lo, assumindo suas consequências. O outro nunca é rejeitado. No presépio há espaço para o refugiado e para o imigrante.”

A reportagem é de Maria Berlinguer, publicada em La Stampa, 14-11-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O Pe. Fortunato, voz dos franciscanos de Assis, conta seu último livro “Una gioia mai provata” [Uma alegria nunca sentida] em uma noite com a presença de Dom Fisichella, Erri De Luca e Ugo Ughi, que presenteia uma extraordinária exibição às muitas pessoas que foram à igreja de Sant’Anastasia al Palatino, em Roma.

Não por acaso, o Dia Mundial dos Pobres foi escolhido para o lançamento do livro. E, obviamente, também se fala de atualidade. Afinal, Erri De Luca acaba de voltar de sua sétima viagem à Ucrânia, aonde levou roupas de inverno para um orfanato dos Cárpatos que as havia pedido. “Quando chegamos, descobrimos que era um orfanato para crianças com deficiência, e senti novamente o cheiro da guerra que já havia sentido na Bósnia: o cheiro de xixi das crianças cujas fraldas não são trocadas. Na próxima viagem, levaremos fraldas”, diz.

De Luca é napolitano, mas não montava o presépio em sua casa. O pai era secular e estadunidense. “Na minha casa, havia uma pequena arvorezinha, mas em Nápoles o presépio é comum, e eu sempre gostei porque eram todos pobres e pastores. Por que os pastores são tão importantes no Antigo Testamento? Talvez por terem uma audição especial. São eles que percebem as palavras da divindade”.

José é a figura que atrai De Luca. Do hebraico, aquele que acrescenta. E que crê na verdade “inverossímil” de Maria e se casa com ela diante de toda a comunidade, salvando-a do destino de quem está grávida e é adúltera: o apedrejamento.

“Há uma palavra que está por trás do presépio, e é a simplicidade. Jesus nos ensinou a rezar, mas ele se volta para o Pai ou em silêncio ou com um único texto: eu te agradeço porque escondeste estas coisas aos sábios e as deste aos simples, aqueles que sabem abrir o coração”, explica Dom Fisichella, que convida a não nos distrairmos e a ver os invisíveis que estão ao nosso redor: “São os pobres que vivem nas colunatas e nas praças”. Fisichella recorda que, há dois anos, o Papa Francisco foi a Greggio, onde em 1223 Francisco montou seu primeiro presépio vivo e de lá lançou seu chamado à simplicidade, “a abrir o coração e a purificar os olhos para que acolham o essencial”.

“Passaram-se 800 anos desde que Francisco montou o primeiro presépio. A intenção do Santo era justamente reproduzir aquilo que o Papa Francisco chamou de ‘um Evangelho vivo’, isto é, uma ‘boa notícia’ capaz de fazer reviver a atualidade e a desconcertante novidade de Deus que se torna homem: o presépio é verdadeiramente uma narração em imagens, na qual, ao recordar o nascimento de Jesus, resume-se também o sentido da esperança”, escreve o Pe. Fortunato.

Fisichella denuncia a violência que nos rodeia, lembra que não é preciso ir até a Ucrânia para entender isso, destaca a “violência que existe nas nossas casas e o feminicídio como máxima traição do próprio amor, já que, se você não for minha, tiro tudo de você”. “Diante de tudo isto, está a falta da beleza”, diz ele, citando Dostoiévski.

No livro, há também as lembranças de infância e dos presépios montados em casa, onde todos os anos se comprava uma nova estatueta. Sua favorita? O pastor que carrega uma ovelha sobre os ombros, quase uma premonição sobre seu futuro como pastor de almas.

A palavra “presépio” vem do latim praesepium, que significa manjedoura, e as primeiras fontes a falar do presépio são os Evangelhos de Lucas e Mateus. O Pe. Fortunato escreve: “Perguntamo-nos quais podem ser as sugestões essenciais e espirituais da representação franciscana do Natal. Certamente, aquecer o frio da noite da não hospitalidade, do fechamento aos outros, da indiferença ao que aconteceu com os pais de Jesus em dificuldade para o parto: penso, então, que acolhida e atenção aos outros podem ser os melhores votos que podemos oferecer, acolher um imigrante, um irmão em dificuldade no nosso caminho. Assim, poderemos perceber quanta riqueza aqueles que alguns gostariam de excluir são capazes de nos dar”.

“Os migrantes que os navios das ONGs conseguem arrancar do naufrágio são uma pequeníssima parte, e é criminoso e ilegal tentar combatê-los e devolvê-los aos torturadores”, diz De Luca.

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