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Quem realmente compôs o magnificat? Artigo de Gianfranco Ravasi

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25 Outubro 2022

"Sagradas Escrituras. O biblista argentino Álvarez Valdés examina segredos, enigmas e temas da Bíblia usando o método histórico-crítico". 

O artigo é do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, ex-prefeito do ex-Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 23-10-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

O primeiro rei de Israel, Saul, morreu em batalha contra os Filisteus, mas sobre a modalidades daquele fim trágico, a Bíblia oferece, em passagens diferentes, pelo menos quatro versões conflitantes: cometeu suicidou ao ser trespassado por sua espada fincada no chão em um abraço mortal; implorou a eutanásia a um escudeiro; os próprios Filisteus o mataram; foi uma execução divina, uma espécie de juízo por suas injustiças.

Vamos passar para outro evento antecedente ainda mais famoso, o êxodo de Israel da opressão faraônica. Na Bíblia, podem ser identificadas duas formas incompatíveis entre si, exceto pela suposição de fatos diferentes: uma expulsão ou uma fuga. Eis que, no entanto, alguns exegetas com base em sinopses histórico-arqueológicas tendem a acreditar que, na realidade, os israelitas nunca saíram de sua terra, onde, no entanto, sofreram uma feroz ocupação pela superpotência egípcia. Conseguiram se rebelar a ela, expulsando os opressores e transformando o ato em uma epopeia triunfal inversa: na prática, Israel nunca foi ao Egito, mas foi o Egito que esteve em Israel, e o êxodo clamoroso foi dos egípcios e não dos israelitas.

Entrando no Novo Testamento, mesmo em suas páginas questões florescem em corola. O Magnificat foi um hino composto por Maria, a primeira "cantora e compositora" cristã, ou foi o próprio evangelista Lucas que o colocou em seus lábios? Ou foi um canto pré-existente da comunidade judaico-cristã que o entoava para celebrar a salvação concedida por Deus com Jesus e que na boca de sua mãe se tornou um anúncio da salvação que se realizaria na criança que trazia no ventre?

E ainda: por que Maria não acompanhou Jesus durante sua vida pública, aliás, ela se distanciou dele a ponto de sua presença no Calvário parecer para alguns exegetas mais simbólica do que real? Por que um episódio histórico na vida de Cristo de grande poder narrativo e moral como o da adúltera, conhecido já do século II em diante pelos Padres da Igreja, entra no Evangelho de João apenas em um códice do século V, e está ausente nos mais antigos papiros e manuscritos de pergaminho que transmitiram o quarto Evangelho?

Podemos continuar perguntando-nos sobre o tipo de experiência da Transfiguração de Cristo na montanha identificada pela tradição no Tabor. Foi uma visão dos três apóstolos presentes ou uma espécie de aparição pascal antecipada ou, como o evangelista Lucas parece supor, uma experiência íntima somente de Jesus? E onde podemos encontrar no epistolário paulino aquela "carta entre muitas lágrimas" dirigida aos cristãos de Corinto e citada pelo Apóstolo na Segunda Carta enviada àquela comunidade?

A lista pode continuar com outras perguntas inesperadas: o rei Davi era homossexual devido à sua ligação com Jônatas, filho de seu antecessor Saul, apesar de ter engravidado nove esposas segundo a Bíblia, tivesse sido acompanhado por várias concubinas e gerado inúmeros descendentes, permanecendo orgulhosamente apaixonado por Bate-Seba, a quem estava ligado por um adultério e um assassinato de seu marido? Quem foi o primeiro falso profeta? Qual é o salmo ou livro mais triste da Bíblia?

Evocamos os temas de alguns dos 20 capítulos de um volume muito intrigante elaborado por um biblista argentino, Ariel Álvarez Valdés, que seleciona as páginas sagradas mais surpreendentes, usando o método histórico-crítico. Às vezes é tentado a realizar alguma demolição excessiva, mas sempre mostra como é fascinante penetrar nos recantos secretos, nos enigmas, mas também na riqueza temática das Escrituras. Elas reafirmam a qualidade da fé que as alimenta, uma religiosidade histórica que nos convida a descobrir a presença de Deus e a resposta humana nas dobras até escuras de nossos feitos miseráveis e gloriosos, excluindo uma espiritualidade devocional evanescente que convida a decolar da realidade rumo a céus etéreos ou míticos.

Em apêndice, mas em sintonia com o convite para conhecer a Bíblia, respondemos a uma solicitação que muitas vezes nos é dirigida, até mesmo pelos leitores. É possível, pelo menos para o Novo Testamento, ter um texto rigoroso, no original grego, com as versões das duas denominações cristãs, a católica e a protestante? Sim, é possível através de vários subsídios. Um recente, porém, se impõe e é aquele editado por Mario Cignoni: a melhor versão textual, conhecida como a "XXVIII edição do Nestle-Aland", dotada de um suntuoso aparato crítico, é acompanhada de duas traduções italianas, a Bíblia da Conferência Episcopal Italiana (2008), de uso comum no âmbito católico, e a Bíblia da Reforma (2020), texto de referência para o mundo protestante.

Enigmi della Bibbia, Ariel Álvarez Valdés Queriniana, p. 260, € 28
A cura di Mario Cignoni, Nuovo Testamento Greco-Italiano, Società Biblica Italiana - Claudiana, p. 1.982, € 74
(Fotos: Divulgação)

Às páginas bilíngues que recolhem todo o Novo Testamento e que constituem o corpus fundamental da obra, junta-se uma sequência muito interessante de apêndices que introduzem na floresta dos manuscritos que transmitiram as Escrituras cristãs, com as relativas variantes, estatísticas e acontecimentos que conduziram à sua "canonicidade". Acrescenta-se também um dicionário de 5.433 verbetes gregos usados (além das 635 variantes) com seus significados. Um instrumento refinado para aqueles que estão cientes que no Novo Testamento estão enxertadas as raízes decisivas de nossa civilização ocidental e não apenas da fé cristã.

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