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Rito Amazônico. “Vamos começar de baixo. Por trás do rito há uma visão da Igreja". afirma D. Eugenio (Ceama) e da cultura”

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17 Outubro 2022

 

"A fé deve ser encarnada", deve ser inserida em uma cultura. É o que explica ao AgenSIR Eugenio Coter, de Bérgamo, bispo do vicariato apostólico de Pando, no território amazônico da Bolívia, na fronteira, de um lado, com o Peru e, do outro, com o Brasil. E justamente da vida das Igrejas na Amazônia, de sua experiência, poderia nascer, através de uma longa gestação, o “rito amazônico”, cuja instituição se tornou uma hipótese concreta.

 

D. Eugenio, atuante há anos primeiro na Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) e depois na Ceama, a Conferência Eclesial da Amazônia, é um dos protagonistas desse processo. O bispo italiano, que vive há muitos anos na América do Sul, foi convidado a coordenar o Núcleo para o rito amazônico, a comissão encarregada de formular uma hipótese sobre essa importante e possível novidade.

 

A reportagem é de Bruno Desidera, publicada por AgenSIR, 14-10-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Primeiro encontro no Vaticano e uma fase de estudo

 

Uma delegação da Ceama apresentou recentemente no Vaticano uma primeira proposta para a instituição do rito amazônico. O encontro aconteceu no Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, na presença do Prefeito do Dicastério, Card. Arthur Roche, do secretário, Mons. Vittorio Francesco Viola, e do subsecretário, Mons. Aurelio Garcia Macías.

 

Em nome da Ceama, estavam presentes seu presidente, card. Pedro Barreto, arcebispo de Huancayo (Peru), seu secretário executivo, padre Alfredo Ferro, e D. Eugenio, justamente. O núcleo coordenado pelo vigário apostólico de Pando, com a colaboração do teólogo brasileiro e consultor teológico do Celam, Agenor Brighenti, é composto por 16 membros, eleitos segundo diferentes critérios de representatividade, e está dividido em quatro subcomissões correspondentes a quatro âmbitos distintos: antropológico-sociológica e espiritual, histórico-cultural, teológico-eclesiológico e ritual-jurídico.

 

O que se busca, por meio desse núcleo, explica seu coordenador, é "estudar as 'tradições, usos e costumes' dos povos da região amazônica, bem como as possibilidades, condições e implicações de um rito amazônico, tendo em vista da elaboração de uma proposta que leve as Igrejas locais a viver e celebrar a sua fé, segundo as suas expressões originárias”.

 

Nos últimos meses, o núcleo realizou encontros de estudo sobre os ritos na Igreja e sobre a realidade sociocultural-religiosa da Amazônia, procurando identificar matrizes básicas comuns. “Durante este tempo foram identificados alguns desafios, a começar pela exigência de inculturação na interculturalidade, com a subdivisão das tarefas de cada subcomissão e a constituição de um grupo de síntese e redação”. Uma questão preliminar é a da própria noção de "cultura amazônica". "Na realidade", continua o bispo, "o território amazônico é caracterizado por uma grande variedade de etnias, culturas – cerca de 400 –, línguas – cerca de 250. É essencial encontrar um denominador mínimo comum, uma espécie de ‘canovaccio’ (esboço genérico) que possa prever alguma adaptação dentro das províncias eclesiásticas".

 

Começa-se de baixo

 

Como se sabe, dentro da Igreja existe uma notável variedade de ritos, na sua maioria datados dos primeiros séculos do cristianismo. Recentemente, em 2020, foi aprovado o “rito zairense” do Missal Romano, o primeiro a ser aprovado após o Concílio Vaticano II. No prefácio daquele texto, o próprio Papa Francisco se reportava à exortação apostólica “Querida Amazônia”, e falava de um “caminho promissor”, justamente na direção de um rito amazônico.

 

Anteriormente, durante o Sínodo sobre a Amazônia em 2019, o tema havia sido tratado em muitas intervenções. “Quando o anúncio do Evangelho chega a uma cultura, se incultura através daquelas formas mais coerentes para expressar o mistério”, havia dito à imprensa Dom Rino Fisichella durante o Sínodo. E acrescentara que “criar o rito equivale a redescobrir um elemento básico, um denominador comum que permita às populações indígenas celebrar a liturgia e, portanto, os sacramentos. Mas também, e isso é importante, estabelecer-se dentro de uma realidade, como a da Amazônia, com uma própria espiritualidade, com uma própria reflexão teológica e – por que não? – até mesmo com uma disciplina própria, portanto com uma estrutura de vida comunitária que se torna peculiar para aquele território”.

 

Em suma, os temas sobre a mesa são variados e complexos. O próprio rito zairense, destaca D. Eugenio, “é sobretudo uma adaptação do rito latino, uma espécie de sua 'africanização'. Estamos tentando proceder de forma diferente, partindo de baixo, da vida, das celebrações que se vivem na Amazônia, de uma religiosidade popular vivida, da experiência de vida. Por trás do rito existe uma visão de Igreja e de cultura”.

 

Um caminho alinhado com a experiência que as Igrejas amazônicas vêm vivendo nos últimos anos. Mas necessariamente longo. "Prevemos terminar nosso trabalho no final de 2024". Veremos se apenas o rito será modificado, ou se, como transparece pelo debate sinodal e pela própria orientação do núcleo, multidisciplinar, serão também afetados a disciplina dos sacramentos, os ministérios e o direito canônico.

 

A ministerialidade da mulher

 

Certamente não será objeto de análise uma questão distinta daquela do rito, mas, contudo, relacionada, ou seja, o status dos ministros ordenados, a possibilidade de que, na situação peculiar das Igrejas amazônicas, com pequenas comunidades, grandes distâncias a serem percorridas e escassez de sacerdotes, sejam ordenados homens maduros já casados, os chamados viri probati.

 

Confirma D. Coter: “O Papa foi claro sobre o tema do sacerdócio de homens casados. Por outro lado, é importante para nós uma reflexão sobre os ministérios dentro do rito, com a necessidade, em particular, de reconhecer também no rito a ministerialidade inata das mulheres. Já existe uma dimensão que se faz sentir particularmente no contexto amazônico. O Papa já nos indicou que, nessa dimensão, a reflexão deve se debruçar sobre a mariologia e os textos paulinos. A relação entre Eucaristia e ministério ordenado não é um ponto de partida, mas sim é importante desenvolver a reflexão sobre os sacramentos como ajuda à fé cristã e ao encontro da comunidade com o Senhor”.

 

Após esse encontro inicial no Vaticano, o trabalho continuará. D. Coter afirma: “Fomos bem recebidos, o Dicastério nos agradeceu e nos deu total disponibilidade e abertura. É uma questão de avançarmos juntos”.

 

Leia mais

 

  • “A Conferência Eclesial Amazônica é a realização do que o Concílio Vaticano II propôs”. Entrevista com Dom Eugenio Coter
  • “Que o Sínodo nos ajude a ser mais cristãos, mais Igreja e mais responsáveis”. Entrevista com Dom Eugenio Coter
  • CEAMA apresenta o Rito Amazônico ao Dicastério para o Culto Divino
  • O rito zairense, um exemplo de que o rito amazônico é possível e cada vez mais próximo
  • O Papa: o rito zairense “caminho promissor” para um rito amazônico
  • “Corresponderá à Conferência Eclesial da Amazônia a elaboração de um rito amazônico”. Entrevista com Víctor Codina
  • Proposta de rito amazônico está centrado em Cristo, afirma professor indígena
  • No Sínodo, a proposta de um “Rito Amazônico”. Divergências sobre padres casados, pede-se uma reunião sobre o celibato
  • “Querida Amazônia”: uma inculturação truncada
  • Inculturação e interculturalidade: desafios sinodais amazônicos. Entrevista com Maurizio Gronchi

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