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Os péssimos empregos da “recuperação” brasileira

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04 Outubro 2022

 

"Governo festeja “melhora”. Mas desemprego segue em 10% e ocupações criadas — principalmente no setor de serviços e comércio — pagam pouco e são de baixíssima qualificação. Uma nova agenda será crucial para arar o solo do emprego digno."

 

O artigo é de Clemente Ganz Lúcio, sociólogo, consultor, assessor do Fórum das Centrais Sindicais e ex-diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

 

Eis o artigo.

 

Gerar empregos de qualidade com bons salários e condições de trabalho adequada é um objetivo central de uma dinâmica de crescimento econômico socioambiental sustentável, escolha em debate e disputa nas eleições de outubro, diante do abandono desse caminho pelo atual governo.

 

Para tal, é necessária uma estratégia de incremento virtuoso da produtividade, com projeto de país coetâneo à revolução tecnológica em curso, à expansão das energias renováveis, às mudanças locacionais do sistema produtivo globalizado, às missões e vetores próprios da nossa expansão econômica e ao fundamento do direito de todos ao trabalho digno.

 

O Brasil abandonou esse caminho e tem se distanciado cada vez mais dessa visão estratégica. Os resultados que o país colhe são desastrosos. Vejamos o que ocorre no mundo do emprego.

 

O país tem gerado postos de trabalho de péssima qualidade, com desemprego de longa duração e enormes dificuldades para os jovens acessarem empregos de qualidade.

 

Os dados analisados pelo DIEESE indicam que a força de trabalho ocupada no segundo trimestre deste ano (maio a junho/2022) foi de 98,2 milhões, superior em 4 milhões o contingente ocupado antes da pandemia, aqui considerado o quarto trimestre de 2019. Neste último ano (2º trimestre de 2022 comparado com o mesmo período de 2021) foram recuperados postos de trabalho no setor de serviços e comércio duramente afetados pela pandemia.

 

A economia retoma sua dinâmica de produção, comércio e serviços, com baixas taxas de investimento e com alguma demanda decorrente das rendas oriundas de transferências viabilizadas pelo governo no bojo da campanha eleitoral. É impossível a sustentação da atual estratégia para 2023 porque a base do investimento público está nos piores patamares, porque segue a desindustrialização, porque o rombo fiscal contratado para o próximo ano é enorme, a inflação segue alta, os preços da energia e combustíveis foram represados e os salários arrochados.

 

A dinâmica presente se expressa no mundo do trabalho em ocupações que exigem baixa escolaridade. Mais de 31% dos postos de trabalho gerados no último ano foram para trabalhadores sem instrução ou com menos de 1 ano de estudo e 14% para quem tinha ensino médio incompleto. Para quem tem superior completo o aumento das ocupações foi de 3,6%, sendo que a maior parte para posto de trabalho que não exigiam essa qualificação, como balconistas, vendedor de loja e vendedores a domicílio.

 

A remuneração é impactada pelas altas taxas de inflação sobre salários que já são muito baixos, pela dificuldade que reposição salarial e a ausência de uma política de valorização do salário mínimo.

 

O solo da economia que gera bons empregos está para ser arado por uma política econômica e de desenvolvimento produtivo que mobilize, articule e coordene processos de investimento em infraestrutura, em inovação, em exportação de manufaturados, em agregação de valor, em incremento da produtividade e na repartição correta do produto do trabalho de todos. Uma agenda para 2023!

 

Leia mais

 

  • Senado confirma mais flexibilização trabalhista, agora em calamidades: tudo ‘a critério do empregador’
  • MP de Bolsonaro sobre home office deixa trabalhador ‘na mão’ do patrão
  • Por uma nova regulação para as relações de trabalho
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  • Plataformas digitais não comprovam padrões mínimos de trabalho decente
  • Mulheres sofreram mais os efeitos da pandemia no mercado de trabalho, principalmente as negras
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  • A erosão do trabalho formal. Um projeto alternativo de sociedade, um novo modo de vida, e não apenas uma saída eleitoral. Eis o desafio. Entrevista especial com Ricardo Festi
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