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Guardiões do Tempo. Artigo de Fulvio Ferrario

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02 Setembro 2022

 

"De que futuro se trata só pode ser dito com temor e tremor, por mulheres e homens que acreditam apesar de sua própria incredulidade. Desta forma, no entanto, pode ser dito. Trata-se do futuro manifestado em Cristo ressuscitado, que confere consistência ao presente e permite ler o passado. Em certo sentido, cabe às cristãs e aos cristãos serem, nesta estranha fase, guardiões do Tempo", escreve Fulvio Ferrario, teólogo italiano e decano da Faculdade de Teologia Valdense, em Roma, em artigo publicado por Confronti, setembro de 2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Na segunda metade do século XX, um famoso teólogo popularizou, mesmo entre não especialistas, a ideia da tensão entre as concepções grega e bíblica do tempo: a primeira prevalentemente cíclica, a segunda linear, protendida para frente.

 

O Antigo Testamento é atravessado pela promessa: da terra, da paz próspera, do retorno do exílio, do advento da justiça de Deus. O Novo Testamento concentra essas promessas em Cristo, mas também a fé cristã está voltada para o futuro, à cidade que desce do céu.

 

Olhando mais de perto, descobrimos, como sempre, que a situação é um pouco mais complicada, cheia de entrelaçamento e contaminações: mas o esquema é útil para entender algumas grandes estruturas da história espiritual do Ocidente.

 

As grandes utopias modernas (em particular: Iluminismo e Socialismo) podem ser lidas como versões seculares da visão bíblica do Tempo: A história é um caminho, das trevas à luz, da escravidão à liberdade; é, portanto, movida pela perspectiva de um cumprimento último, "escatológico", que realiza a plenitude dos seres humanos.

 

Como na Bíblia, o caminho para a liberdade não é nada pacífico, mas sim dramático, cheio de dor e morte.

 

Na Bíblia, em diferentes formas, até a tragédia da história está envolvida na promessa. Nas utopias seculares, o sofrimento e a morte do indivíduo encontram seu próprio sentido no triunfo final do "eu coletivo": para alguns, efetivamente, o indivíduo é uma abstração, enquanto o verdadeiro sujeito é a humanidade, ou o proletariado e eles são imortais e prometido à plenitude.

 

Hoje, no entanto, as grandes utopias estão mortas e, como diz Woody Allen, é muito fácil constatar que também a fé bíblica, pelo menos na parte norte do mundo, não parece estar muito bem. Aliás, a crítica desencantada dos pós-modernos revolta-se justamente contra a concepção bíblica de Tempo e História, que cinquenta anos atrás agradava até os ateus.

 

A tradição judaico-cristã, dizem eles, inventou a Terra Prometida e os chamados projetos de emancipação seculares que a seguiram, muitas vezes se declarando ateus, mas na realidade afagando aquela que Nietzsche, que efetivamente havia entendido muitas coisas, chamava de "a sombra de Deus", o futuro da Redenção.

 

O resultado foi uma sucessão de grandes visões e grandes esperanças, que mobilizaram paixões e violências, produzindo intolerância, conflito e morte, antes de fracassar desastrosamente.

 

A alternativa, continuam os críticos, é bastante simples: trata-se de tornar-se adultas e adultos: não há nenhum Reino de Deus, obviamente não no céu, mas nem mesmo na Terra. O legado bíblico do Tempo linear, que desemboca na plena realização do humano, é uma mistificação perigosa, porque cada vez exige lutas e sacrifícios em nome da esperança do Futuro indicado pelo profeta de plantão.

 

Muito melhor um saudável desespero ou, se preferir, a esperança do dia após dia, centrada no presente, que é a única autêntica realidade. Nisto, a ciência e a tecnologia podem oferecer uma contribuição, que não pode ser a promessa da Felicidade, mas uma mais concreta e cotidiana redução do sofrimento humano. Resumindo: quem tem esperança, como quem fuma, também pode te prejudicar, diga a ele para parar.

 

As cristãs e os cristãos não são insensíveis a esse tipo de críticas: eles também se questionam sobre as desilusões da história e também sobre aquelas da fé e as respostas nem sempre são satisfatórias.

 

Eles acreditam, no entanto, que aprenderam com a Bíblia, e em particular com Jesus, que sem futuro também o presente se desintegra: mas isso é desagradável, porque nós somos o presente.

 

É claro que não pode ser, e vimos o porquê, o futuro das utopias seculares. E do que então? Outra coisa que a Fé aprendeu é a rejeição do triunfalismo.

 

De que futuro se trata só pode ser dito com temor e tremor, por mulheres e homens que acreditam apesar de sua própria incredulidade. Desta forma, no entanto, pode ser dito.

 

Trata-se do futuro manifestado em Cristo ressuscitado, que confere consistência ao presente e permite ler o passado. Em certo sentido, cabe às cristãs e aos cristãos serem, nesta estranha fase, guardiãs e guardiões do Tempo.

 

 

Leia mais

 

  • Cristianismo e sociedade: a centralidade da relação entre confissão e práxis. Entrevista com Fulvio Ferrario
  • Desafios e oportunidades para as comunidades de fé numa sociedade pós-cristã: a transfiguração da Igreja. A presença de Fulvio Ferrario, teológo valdense no IHU
  • Uma crise ecumênica. Artigo de Fulvio Ferrario
  • Diga-me com quem anda e eu lhe direi se vou também. Artigo de Fulvio Ferrario
  • O tempo (dos outros) como problema central para a teologia cristã. Artigo de Johann Baptist Metz
  • Depois da vida, a esperança. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • Tempo e eternidade: destinados a um “bom fim”. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • A ressurreição. Uma certeza ou uma esperança?
  • Morte e ressurreição: uma mesma realidade e uma mesma esperança
  • Deus e o sofrimento humano: questão nunca resolvida. Artigo de Leonardo Boff
  • Fé e dúvida. Artigo de Gilberto Borghi
  • Para reconhecer o Cristo ressuscitado. Artigo de Gianfranco Ravasi

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