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Sínodo: a (não) síntese italiana. Artigo de Vinicio Albanesi

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29 Agosto 2022

 

A religião não pode ser percebida apenas como culto: a “sociedade cristã” acabou há muito tempo; insistir nas velhas estruturas, nos velhos ritos e nas velhas linguagens interessa cada vez menos e diz respeito principalmente aos idosos.

 

A opinião é de Vinicio Albanesi, professor do Instituto Teológico Marchigiano, presidente da Comunidade de Capodarco desde 1994 e fundador da agência jornalística Redattore Sociale e, junto com o Pe. Luigi Ciotti, da Coordenação Nacional das Comunidades de Acolhida (CNCA) da Itália.

 

O artigo é publicado por Settimana News, 27-08-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Há alguns dias, foi publicado no site da Conferência Episcopal Italiana o texto da “Síntese Nacional da Fase Diocesana” do Sínodo [disponível em italiano aqui]. Relendo o documento várias vezes, ficamos decepcionados com uma síntese que não parece tal.

 

Com exceção de alguns dados numéricos (50.000 grupos sinodais, 200 sínteses diocesanas, 19 propostas de outros grupos, em um total de 1.500 páginas, com a participação global de meio milhão de pessoas), a análise foi condensada em 10 núcleos com uma grande “variedade de ênfases e sensibilidades na Igreja”: 1. Escutar, 2. Acolher, 3. Relações, 4. Celebrar, 5. Comunicação, 6. Compartilhar, 7. Diálogo, 8. Casa, 9. Passagens de vida, 10 Método.

 

Os dez âmbitos

 

Uma descrição genérica das várias problemáticas é sugerida em cada capítulo.

 

Para o escutar, indica-se “a necessidade de se pôr à escuta dos jovens, das vítimas dos abusos sexuais, de todas as formas de injustiça, do crime organizado”.

 

Para o acolher, “reconhece-se a necessidade de tocar todas as feridas e de dar voz a questões que muitas vezes são evitadas. São tantas as diferenças que hoje pedem acolhida: os jovens (...) os idosos (...) as pessoas separadas, divorciadas, vítimas de escândalos, presas (...) as pessoas LGBT”.

 

Para as relações, sugere-se que elas “precisam de tempo e de cuidado constante. (...) O encontro com as pessoas não deve ser vivido como um corolário, mas como o centro da ação pastoral”.

 

Para a celebração, o apelo é à palavra de Deus, à eucaristia, ainda que “exista uma distância entre a comunicação da Palavra e a vida, um cuidado escasso com a celebração e um baixo envolvimento emocional e existencial”.

 

Para o compartilhar, “a corresponsabilidade parece ser o verdadeiro antídoto para a dicotomia presbítero-leigo. A Igreja parece ser ‘padrecêntrica’ demais, e isso desresponsabiliza. (...) A marginalização dos leigos diz respeito principalmente às mulheres. (...) É preciso prestar uma atenção particular a religiosas e consagradas, que muitas vezes se sentem usadas apenas como mão de obra. (...) Registra-se o funcionamento ineficaz, ou a sua falta, dos organismos de participação: diversas comunidades carecem deles, enquanto em muitos casos eles se reduzem a formalidades, como justificativa de escolhas já definidas”.

 

Para o diálogo, depois da invocação a se deixar envolver pelo Evangelho, sugere-se “o diálogo intergeracional, o encontro entre diversas culturas, a crise da família, a justiça, a política, a economia, os estilos de vida, a paz, o desarmamento”. A comunidade cristã “muitas vezes parece sem voz, fechada, julgadora, fragmentada e pouco competente”.

 

Para o núcleo da casa, “mais do que uma casa, a comunidade é pensada como um centro de prestação de serviços, mais ou menos organizado, cujo sentido é difícil de captar. (...) As comunidades eclesiais correm o risco da autorreferencialidade e do fechamento”.

 

Nas passagens de vida, evidencia-se “um pedido compartilhado de repensar os caminhos de acompanhamento, para que sejam à medida de todos: das famílias, dos mais frágeis, das pessoas com deficiência e de quem se sente excluído”.

 

Para o método, nota-se que “a variedade de métodos e de instrumentos representa uma riqueza. Enfatiza-se o método da 'conversação espiritual'".

 

A síntese que faltou

 

Depois do exame dos 10 âmbitos de análise, era lógico esperar uma síntese de prioridades que, no entanto, não foi proposta.

 

A questão é o porquê do silêncio: as hipóteses são diversas. Talvez não houvesse a legítima autoridade de alguém para fazer isso? Muitas sínteses de sínteses (Grupo Diocesano, Grupo de Coordenação Nacional)? Verificação por parte da CEI? Dificuldade de metodologia de leitura e de interpretação?

 

Sem dúvida, é difícil sintetizar materiais de 1.500 páginas, mas uma consulta não pode ser deixada sem o exame global por parte de alguém que tenha conhecimento, competência e autoridade.

 

A linguagem usada na consulta oscila entre o sociológico religioso, o bíblico, litúrgico, pastoral compreensível apenas pelo clero (não todo).

 

O recurso (impróprio) ao Espírito Santo, a conversação espiritual, a mistagogia e a parrésia, o uso excessivo de palavras (“não foi assumida como evidente a sintonia entre as modalidades ordinárias de exercício do ministério episcopal e a assunção de um estilo permanente sinodal”), o fechamento, a definição de “bolhas”, grupos autorreferenciais escondem a origem clerical do autor (ou dos autores) da síntese.

 

Espremendo muito de modo compreensível: os fiéis cristãos (a Igreja) da Itália parecem:

 

- estar longe da vida das pessoas, especialmente marginais ou irregulares;

 

- não ter um projeto de proposta missionária futura;

 

- registrar dificuldades na organização interna.

 

O relatório permanece em nível genérico também em relação ao futuro: “As Igrejas na Itália aprofundarão a fase de escuta, prestando particular atenção para crescer no estilo sinodal e no cuidado das relações, para desenvolver e integrar o método da conversação espiritual, para promover a corresponsabilidade de todos os batizados, para dinamizar as estruturas para um anúncio mais eficaz do Evangelho”.

 

Como o projeto na Itália é longo no tempo, prevendo a fase narrativa (até 2023), a sapiencial (2023-2024) e a profética (2024-2025), a esperança é que tudo não se reduza a palavras.

 

Algumas intervenções de orientação e de tomada de decisão já poderiam ser feitas: em 2025, o mundo que encontraremos será diferente do de hoje; esperar as reformas sem implementá-las significa não ter a vontade e a força para fazê-las.

 

Um caminho

 

O nosso povo vive a sua existência em quatro grandes referências: o mundo humano, o mundo espiritual, o religioso e, por fim, o cristão. Os modelos se sobrepõem e muitas vezes são confundidos. A cada evento importante da vida, as emoções, as reflexões, as aspirações e, sobretudo, as conclusões são diferentes.

 

Como alternativa ao esquema clássico dedutivo das verdades da fé, é útil apelar, por analogia, à hierarquia das verdades, de que fala o decreto sobre o ecumenismo (n. 11) do Concílio Vaticano II.

 

A religião não pode ser percebida apenas como culto: a “sociedade cristã” acabou há muito tempo; insistir nas velhas estruturas, nos velhos ritos e nas velhas linguagens interessa cada vez menos e diz respeito principalmente aos idosos.

 

Cuidar das pessoas, com atenção à sua dimensão humana, para alimentar a dimensão espiritual e, por fim, religiosa e cristã é o único caminho a percorrer em um mundo globalizado de muitas culturas.

 

O cristianismo deixa de ser marginal para voltar a ser a religião que respeita a liberdade e a verdade: partindo da humanidade, para viajar rumo às aspirações profundas do infinito e da imortalidade.

 

Por outro lado, os sacramentos, que dão ritmo aos tempos importantes da vida, são uma oportunidade para ter contato com conteúdos substanciais para o sentido da vida.

 

Assim, para quem quiser, será possível encontrar o Deus que o Senhor Jesus revelou.

 

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