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“Autocomplacência”: duas definições de ato homossexual e participação litúrgica

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16 Fevereiro 2022

 

"Se uma teologia genérica e abstrata pretende reduzir as formas de vida a uma definição indiscutível, na forma de uma grande síntese, na verdade propõe uma leitura teologicamente demasiado frágil e culturalmente demasiado marginal", escreve Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em artigo publicado por Come Se Non, 13-02-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.


Quando li, há alguns dias, o § 7 da Carta da Congregação para a Doutrina da Fé Homosexualitatis Problema (1986), fiquei impressionado com muitas coisas, mas sobretudo pelo modo icástico e direto com que termina o penúltimo parágrafo daquele documento, que é assim:

 

A atividade homossexual não exprime uma união complementar, capaz de transmitir a vida e, portanto, contradiz a vocação a uma existência vivida naquela forma de autodoação que, segundo o Evangelho, é a essência mesma da vida cristã. Não quer dizer que as pessoas homossexuais não sejam frequentemente generosas e não se doem, mas quando se entregam a uma atividade homossexual, elas reforçam dentro delas mesmas uma inclinação sexual desordenada, caracterizada em si mesma pela autocomplacência.

 

Aqui o documento traduz as categorias clássicas de "inclinação sexual desordenada" e o faz com um gesto rápido, forte, direto que não deixa saída. Com um estilo teológico de alta escola, em uma única palavra quer incluir o significado de toda uma realidade. Isso é típico da grande teologia: a "reductio ad unum". Todos aprenderam com Aristóteles a subsumir toda uma categoria de fenômenos sob um gênero. Assim, afirma-se que a condição homossexual (orientação e ação homossexual) seria “em si mesma autocomplacência”, ou seja, falta de alteridade, imanência, incapacidade de transcendência, fechamento ao próximo e a Deus. Quantos significados em uma única palavra!

Uma experiência semelhante já havia me acontecido ao ler outro texto, não magisterial, mas teológico, assinado por H. U Von Balthasar. No famosíssimo "Só o amor é digno de fé" o teólogo constrói uma cadeia infinita de genealogias em que são colocados com um único gesto centenas de autores diferentes. Ficamos admirados por toda essa organização da história do pensamento teológico em apenas duas grandes categorias: o modelo cosmológico e o modelo antropológico, com infinitas nuances e dialéticas. Mas a certa altura, em uma pequena nota, encontramos uma expressão muito semelhante àquela da Carta citada acima:

 

"No movimento litúrgico se reflete paradoxalmente algo dessas concepções (de Kant a Marx e a Ragaz), porque aquela maior participação dos fiéis na liturgia, que justamente se desejaria realizar, transforma-se, bem no fundo, em uma autoexperiência e em uma autofruição da consciência religiosa comunitária. Até mesmo na arquitetura encontramos os reflexos de tais concepções" (1).

 

Não há dúvida de que aqui Balthasar, para colocar o movimento litúrgico no contexto da "redução antropológica", teve que realizar um salto mortal tão espetacular quanto arriscado. A boa teologia é sempre assim: muito bonita, quase encantadora, mas muito ousada e muitas vezes arriscada.


Assim, tanto a acusação de "autocomplacência" dirigida à ação homossexual quanto a de "autofruição" dirigida à ação litúrgica participativa soam singularmente semelhantes. O que elas têm em comum? A eventualidade de interpretar uma forma de vida ou uma forma de participação como "negação autorreferencial da abertura a Deus". A advertência contra a "deriva subjetivista" é um grande clássico da teologia do século XX, com todas as suas razões. No caso específico, tenho motivos para duvidar que a definição do movimento litúrgico e a definição do ato homossexual consigam acertar o alvo.

Que o movimento litúrgico seja, "bem no fundo", não uma passagem do espírito, mas uma poluição do espírito, é uma pequena zona de sombra antimodernista no esplendor do louvor à "credibilidade do amor". Mas mais grave é a redução do amor homossexual a autocomplacência. Todo amor é sempre também "amor de si mesmo". Mas que o amor homossexual não possa se abrir ao outro, não viva a alteridade e não seja capaz de transcendência, isso me parece uma "definição apodítica" elaborada apenas a priori.

Não importa de onde tenha vindo e de quanta autoridade seja dotada: se uma teologia genérica e abstrata pretende reduzir as formas de vida a uma definição indiscutível, na forma de uma grande síntese, na verdade propõe uma leitura teologicamente demasiado frágil e culturalmente demasiado marginal. Para agravar a situação temos o fato de que a "definição" que encontramos em Von Balthasar é, de toda forma, formulada com cautela.

Enquanto a definição magisterial não deixa saída: as ações homossexuais seriam "por si", ou seja, "objetivamente", ou seja, "intrinsecamente", fechadas em si mesmas. Essa condenação definitiva, no entanto, ocorre à revelia. Portanto, ainda há margem para um apelo e para honrar não apenas uma razão abstrata que arruma tudo, mas também uma experiência concreta e aberta às surpresas.

Autocomplacência: o respeito das pessoas, que todos afirmam com grande ardor, exigiria que os conceitos fundamentais das cartas escritas aos Bispos com autoridade não fossem formulados apenas de forma teórica, em nome de uma Igreja que, ao fazê-lo, infelizmente se mostra "inexperiente em humanidade". Porque fala do que não conhece. Talvez por uma certa "autocomplacência".

 

Nota


1.- H.U. von Balthasar, Solo l’amore è credibile, Roma, Borla, 1991, p.46, nota 15

 

Leia mais

 

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