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“Em que ponto estamos na viagem da fé?”, pergunta Papa Francisco

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10 Janeiro 2022

 

Na homilia da solenidade da Epifania, o Papa Francisco disse coisas muito verdadeiras e arrepiantes sobre a Igreja, mas ele guia o Povo de Deus há mais de oito anos.

 

A reportagem é de Il Sismografo, 07-12-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

O Papa Francisco dedicou a passagem principal, verdadeiramente arrepiante, sobre a atual situação da Igreja Católica no mundo, ao dar uma resposta precisa a esta pergunta: “Em que ponto estamos na viagem da fé?”.

 

Entre outras coisas, essas reflexões são um momento da homilia bastante destacado em vários artigos ao longo do dia 7 de janeiro. Francisco, na sua resposta articulada e sincera, disse muitas coisas verdadeiras com grande coragem, mas ao mesmo tempo abriu muitas interrogações, em particular sobre o seu ministério e sobre o seu magistério.

 

Francisco é bispo de Roma desde o dia 13 de março de 2013.

 

Eis as suas reflexões dessa quinta-feira, 6 de janeiro, dia da Epifania:

 

“Irmãos e irmãs, assim como para os magos, assim também para nós: a viagem da vida e o caminho da fé precisam de desejo, de impulso interior. Às vezes, nós vivemos um espírito de ‘estacionamento’, vivemos estacionados, sem esse impulso de desejo que nos leva mais à frente. Faz-nos bem nos perguntarmos: em que ponto estamos na viagem da fé?

“Não estamos há muito tempo bloqueados, estacionados dentro de uma religião convencional, externa, formal, que não aquece mais o coração e não muda a vida? As nossas palavras e os nossos ritos desencadeiam no coração das pessoas o desejo de se mover ao encontro de Deus ou são ‘língua morta’, que fala apenas de si mesma e para si mesma?

“É triste quando uma comunidade de fiéis não deseja mais e, cansada, se arrasta na gestão das coisas, em vez de se deixar deslocar por Jesus, pela alegria disruptiva e incômoda do Evangelho. É triste quando um sacerdote fechou a porta do desejo; é triste cair no funcionalismo clerical, é muito triste.

“A crise da fé, na nossa vida e nas nossas sociedades, também tem a ver com o desaparecimento do desejo de Deus. Tem a ver com o sono do espírito, com o hábito de se contentar em viver o dia, sem se interrogar sobre o que Deus quer de nós. Nós nos curvamos muito sobre os mapas da terra e nos esquecemos de elevar o olhar para o Céu; estamos cheios de muitas coisas, mas desprovidos da nostalgia daquilo que nos falta. Nostalgia de Deus. Fixamo-nos nas necessidades, no que comeremos e no que vestiremos (cf. Mt 6,25), deixando evaporar o anseio por aquilo que vai além.

“E nos encontramos na bulimia de comunidades que têm tudo e muitas vezes não sentem mais nada no coração. Pessoas fechadas, comunidades fechadas, bispos fechados, padres fechados, consagrados fechados. Porque a falta de desejo leva à tristeza, à indiferença. Comunidades tristes, padres tristes, bispos tristes” (Homilia do dia 6 de janeiro de 2022).

* * *

Neste ponto, porém, deve-se dizer que o Papa Francisco é guia e Pastor universal da Igreja Católica há quase nove anos e, graças a Deus, pôde governar o santo Povo de Deus sem contrapesos insidiosos, conflitos desgastantes, rebeliões imprudentes ou coisas similares. Ele recebeu críticas, algo legítimo e necessário, às vezes duras, mas nada diferentes do que já viveram Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI e muitíssimos outros sucessores de Pedro.

O Papa Francisco governou incontestado como queria. Decidiu como queria. Disse o que queria. Em suma, teve todos os instrumentos e poderes, além dos carismas, para moldar a Igreja do terceiro milênio de acordo com a sua visão que, entre outras coisas, segundo o que ele disse várias vezes, é aquela discutida no conclave que o elegeu.

Tanto é que uma certa imprensa, aquela que esconde a dimensão religiosa e espiritual do magistério do papa e se exalta com tudo o que sente como agitação social, ativismo político e culto à personalidade, vive agora apenas de um único mantra midiático: “A Igreja bergogliana”, a “Igreja em saída que faltava”, a “Igreja aberta a caminho, tão desejada”...

Há uma questão muito importante além do diagnóstico que o Santo Padre fez: o que o Papa Francisco fez para realmente mudar essa realidade e inverter a situação da Igreja nos fatos, na realidade de todos os dias, especialmente nos componentes hierárquicos dos episcopados das Igrejas particulares à nomenklatura da Santa Sé, redimensionando drasticamente a tentação de confiar apenas nas palavras ou nos eventos midiáticos, televisivos ou editoriais?

A pergunta é temerária, mas inevitável. Em suma, para seguir o rastro do próprio papa, que falou nessa quinta-feira sobre a “viagem da fé”, perguntemo-nos o que foi feito nos últimos anos para:

- estimular o desejo de se mover ao encontro de Deus;

- combater o espírito estacionado;

- deixar-se deslocar por Jesus, pela alegria disruptiva e incômoda do Evangelho;

- evitar o desaparecimento do desejo de Deus;

- combater a bulimia de comunidades que têm tudo e muitas vezes não sentem mais nada no coração;

- sacudir e reviver as pessoas fechadas, as comunidades fechadas, os bispos fechados, os padres fechados, os consagrados fechados.

Se o Sínodo sobre a Sinodalidade (outubro de 2023) for um debate transparente e honesto entre todos os componentes da Igreja sobre essas questões destacadas por Francisco, então, sim, haverá uma verdadeira virada. Mas deve ser um Sínodo autêntico, livre e sincero, e não um teatrinho onde se recita um roteiro pronto.

 

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