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A expectativa e o poder. Artigo de Raniero La Valle

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16 Dezembro 2021

 

Em todos os fronts, a direita está no ataque para dar perenidade aos poderes existentes, o poder do dinheiro sobre a política, o poder dos patrões sobre os servos, o poder das coisas sobre o ser humano, o poder dos cidadãos sobre os estrangeiros.

 

A opinião é de Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado em Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 15-12-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Se há um período do ano – pelo menos enquanto restar um resquício de memórias cristãs – marcado por um senso de expectativa, esse é o tempo do Advento que estamos vivendo: um tempo litúrgico tradicionalmente estendido até ao tempo civil, em que se fala da vinda de alguém, do acontecimento de alguma coisa, pelo qual o futuro será modificado. Trata-se do Natal, do qual alguns dizem que nem se deveria falar, para aludir, em vez disso, a “festas” mais genéricas.

A expectativa que este ano atravessa o mundo todo é pelo fim da pandemia, mas, por um lado, ela está ligada a fatores imprevisíveis, por outro, está ligada à única coisa que seria resolutiva e que não queremos fazer, isto é, supressão das patentes das vacinas e dos medicamentos que salvam vidas, a vacinação universal e drásticas reformas para tornar salubre o ar que respiramos, assim como tornamos potável nos canos a água que bebemos.

A outra expectativa que domina os discursos da política hoje na Itália é a da eleição do presidente da República, em relação à qual parece que tudo está dramaticamente suspenso, inclusive a duração da legislatura, enquanto deveria ser um evento comum da vida democrática.

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi aproveita essa expectativa para ignorar os sindicatos; a direita a enfatiza como a passagem crucial na sua conquista definitiva do poder: o ex-primeiro-ministro e atual senador italiano Matteo Renzi, que absolutamente não detém as chaves, já presenteou a presidência à direita, como se lhe coubesse por direito de sucessão; Giorgia Meloni, presidente do partido de direita Fratelli d’Italia, a reivindica como sua, faz dela a pedra de toque da “casa dos conservadores”, ordena-a ao presidencialismo e a reserva a um “patriota” que, na sua semântica, parece uma palavra muito afim a “fascista” e faz isso como se não fosse um dever, segundo a Constituição, não só de um presidente, mas também de todo titular de funções públicas, cumpri-las com disciplina e honra, ou seja, pela “pátria”.

O que se esquece, e precisamente no momento em se apela a uma alardeada identidade liberal e cristã, é que, se o poder é mitigado pela tradição liberal, ele é até invertido no seu contrário pela tradição cristã. Está escrito no Evangelho que Pilatos não teria nenhum poder se não lhe fosse dado do alto, que ser rei significa estar no mundo para dar testemunho da verdade. Está escrito nas cartas de São Paulo que o Verbo de Deus se esvaziou, e que Deus assumiu a forma de servo. Enquanto, na conclusão do seu livro “Funções e ordenamento do Estado moderno”, Giuseppe Dossetti enfatizou que, segundo o grego da Carta aos Romanos, aqueles que exigem os tributos devem ser considerados como “liturgos de Deus”.

A inversão do poder em diaconia, em testemunho, em martírio e em dom de si mesmo é o ápice do paradoxo cristão, enquanto a ideologia maquiavélica que faz do poder um ídolo é sua máxima contradição. Pelo contrário, os controles, os limites e as garantias em relação ao poder são o máximo cumprimento que as Constituições modernas e sobretudo o constitucionalismo pós-bélico, que agora queremos projetar para uma Constituição mundial, realizam de uma revolução que não é mais apenas religiosa e política, mas também antropológica.

Contra essa conversão do poder, assistimos aos desafios mais duros. Em todos os fronts, a direita está no ataque para dar perenidade aos poderes existentes, o poder do dinheiro sobre a política, o poder dos patrões sobre os servos, o poder das coisas sobre o ser humano, o poder dos cidadãos sobre os estrangeiros.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, no dia 6 de janeiro passado, havia um plano que deveria ter permitido a Trump perpetuar o seu poder invalidando a eleição de Biden, quando explodiu o ataque dos “patriotas” ao Capitólio. Nos colégios eleitorais estadunidenses, o sistema está trabalhando para configurá-los de modo que a atribuição à direita seja óbvia. Na Inglaterra, um tribunal decide a extradição de Assange para rotular como delito a revelação dos crimes do poder, enquanto, como o papa denunciou no Ângelus, as estatísticas dizem que, neste ano, foram produzidas mais armas do que no ano passado, último recurso de um poder incondicional.

É contra essa disseminação incontida do poder que os recursos da ética, da política, do constitucionalismo e do direito devem ser mobilizados para que a democracia fique na expectativa dos futuros.

 

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