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O novo bispo de Hong Kong e a influência profética do papa

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21 Mai 2021

 

Depois de uma espera de mais de dois anos e após uma busca por um candidato repleta de pressões políticas e diplomáticas, o Papa Francisco escolheu um padre jesuíta para ser o próximo bispo de Hong Kong.

A reportagem é de Christopher Lamb, publicada por The Tablet, 19-05-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Essa nomeação, junto com a resposta da Santa Sé ao golpe em Mianmar, evidencia a relação da Igreja com a democracia no pontificado de Francisco. Três princípios vêm à tona.

Primeiro, evitar a polarização. O bispo eleito Stephen Chow, 61 anos, superior da Província Chinesa dos Jesuítas, é conhecido por uma habilidade semelhante à de Salomão para navegar as tensões políticas dentro da ex-colônia britânica.

O jesuíta nascido em Hong Kong não está associado a nenhum dos campos que surgiram dentro da comunidade católica durante a crise na região. Um lado é representado por Carrie Lam, a chefe do Executivo de Hong Kong amplamente pró-Pequim, e o outro, por Jimmy Lai, o magnata da mídia condenado a 14 meses de prisão por participar de assembleias não autorizadas durante os protestos pró-democracia e cujos bens foram apreendidos nesta semana.

Às vezes, recusar-se a ser atraído para uma batalha política pode ser a decisão mais difícil de todas. Francisco tem se mantido em silêncio quanto aos protestos democráticos em Hong Kong, em parte para evitar alimentar as divisões dentro da comunidade católica, mas também por causa da opinião do Vaticano de que qualquer declaração do papa seria contraproducente.

A Santa Sé também está protegendo o seu acordo com Pequim sobre a nomeação de bispos, que considera um passo vital para restaurar a unidade entre os católicos chineses (embora Hong Kong não seja abrangido por esse acordo).

Proteger a unidade entre os católicos é crucial, dada a estratégia de dividir para governar adotada pelas autoridades comunistas da China quando se trata da Igreja.

A criação da Associação Patriótica Católica em 1957, aprovada pelo Estado, colocou-a contra a Igreja clandestina leal a Roma. Francisco, seguindo o exemplo de Bento XVI, procurou reunir o rebanho de novo e acabar com a ideia de duas Igrejas chinesas.

Quando se trata de Hong Kong ou da China continental, uma comunidade católica dividida é muito mais fácil de controlar ou de manipular pelo Estado e muito menos capaz de agir como fermento para a renovação cívica.

Em segundo lugar, estar preparado em algumas circunstâncias para se livrar da neutralidade e se posicionar ao lado dos oprimidos. Desde o golpe em Mianmar no início deste ano, o papa apoiou firmemente os manifestantes contra a tomada do poder pelos militares, em contraste com o seu silêncio quando as autoridades de Hong Kong reprimiram os ativistas pró-democracia.

O apoio que Francisco ofereceu aos manifestantes em Mianmar, que continuou no último domingo com uma missa em São Pedro pela comunidade de Mianmar em Roma, se baseia nos ensinamentos do Concílio Vaticano II. Foi o Concílio que articulou a separação entre Igreja e Estado, dando espaço, por sua vez, para que uma voz católica desimpedida se desenvolvesse na praça pública.

Em Mianmar, são figuras como a Ir. Ann Rose Nu Tawng, a freira que se ajoelhou na frente das forças de segurança, que colocaram a Igreja na linha de frente da luta pela democracia.

Terceiro, a batalha pela justiça social deve se basear na fé, e não no ativismo político. É por meio do discernimento espiritual que a Igreja chega a um julgamento da melhor forma de se envolver no cultivo de uma cultura política democrática.

“Para entrar em toda a área da justiça social, é preciso ter um profundo senso de espiritualidade”, disse o Pe. Arturo Sosa, o superior da ordem dos jesuítas, em um livro-entrevista intitulado “Walking with Ignatius” [Caminhando com Inácio].

“As pessoas que realizaram a maior transformação na área da justiça social também são aquelas que mais alimentam a espiritualidade.”

É uma visão compartilhada pelo papa jesuíta. Em outras palavras: quando a Igreja está com os oprimidos pelos regimes ditatoriais, isso não é um extra opcional da fé cristã, mas é algo central para ela.

Com esses três princípios interligados, podemos ver que Francisco está tentando modelar uma influência profética, mas não ideológica, nos assuntos mundiais.

 

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