O secretário pessoal de Bento XVI defende o círculo privado do papa emérito

Foto: Pixabay

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20 Abril 2021

 

O arcebispo Georg Gänswein, o secretário pessoal do papa emérito Bento XVI, negou que as comunicações que vieram da residência do papa emérito de alguma maneira atingem a Igreja.

A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux, 19-04-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

“Julgar as comunicações ou intervenções vindas do mosteiro Mater Ecclesiae como ‘inapropriadas’ mostrar um criticismo genérico e superficial, fruto de uma leitura superficial ou, mesmo, míope e enganoso”, ele disse na sua última entrevista.

O arcebispo estava respondendo a uma questão feita a ele, a qual se utilizou a palavra ‘inapropriada’ para qualificar algumas comunicações e intervenções que vieram do mosteiro onde reside o papa emérito desde a renúncia em 2013.

Gänswein está dando diversas entrevistas para promover a edição espanhola do seu livro “How the Catholic Church can restore our culture” (2020, “Como a Igreja Católica pode restaurar nossa cultura”, em tradução livre).

“O livro é uma coleção de textos escritos para diferentes ocasiões no período de 2014-2019”, afirmou Gänswein a Vida Nueva Digital, em entrevista publicada na segunda-feira. “Os textos pertencem a diferentes gêneros literários: conferências, homilias, prólogos e apresentações de livro. A ameaça comum que os une é precisamente a que vocês estão aludindo: fazer uma modesta contribuição para a cultura católica no nosso mundo secularizado”.

“Evidentemente, como é fácil deduzir, o pano de fundo e o rico solo que inspira e anima esses textos é constituído pelas leituras e meditações sobre os trabalhos de Bento XVI, que foram a ‘escola’ em que fui formado”, afirmou.

Na última semana, falando a Alfa & Omega, Gänswein usou o termo ‘inapropriado’, defendendo que mesmo seja entendível e desculpável tentar comparar os vários papas, mas que criar um ranking baseado nos méritos de cada um é inapropriado.

“Nós devemos convencer a nós mesmos quais critérios desse ranking não dependem de aplausos ou de um denominador comum, mas sobre como eles deram o testemunho de Jesus Cristo, homem e Deus da verdade, o único salvador do mundo”, afirmou. “Cada pontífice tem suas peculiaridades, com todas as diferenças de caráter, formação intelectual, maturação espiritual, herança experiencial... mas essa diversidade é precisamente a manifestação de que nenhum papa é o sucessor de seu predecessor, mas sim o sucessor do apóstolo Pedro”.

 

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