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A galeria das Anunciações de Maria. Artigo de Gianfranco Ravasi

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25 Março 2021

 

“O filme de Godard respeitava à sua maneira o tema central do famoso relato do Evangelho da Anunciação (Lc 1, 26-38), ou seja, a concepção virginal de Cristo não por uma semente humana, mas se projetava para temas de viés antropológico geral, como o significado do nascimento, da vida e do seu destino, do amor. O 'escândalo' foi estimulado pela carnalidade da beleza sem véus de Maria. Partimos deste ponto para recordar uma data significativa do calendário não só litúrgico, 25 de março, solenidade da Anunciação a Maria, frase conhecida mesmo por quem não tem nenhuma prática religiosa, mas que se tornou uma das cenas mais apreciadas da história da arte, bem como da literatura”, escreve Gianfranco Ravasi, prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 21-03-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Iconografia sagrada. O tema da Anunciação ilustrado através de uma escolha de 32 representações, desde os primeiros mosaicos cristãos à arte contemporânea Marie, filha do dono de uma oficina, jogadora de basquete, é a namorada virgem de um jovem chamado Joseph. Um anjo anuncia que ela está grávida, sem que seu futuro marido esteja envolvido. Joseph resigna-se, continuando ligado a esta bela jovem que ele contempla nua em seu esplendor. Nascerá o pequeno Jesus que se tornará um menino alegre, marcado por um sutil complexo de Édipo.

Em 1985, com o lançamento de Je vous salue Marie (versão francesa da Ave Maria), irrompeu uma tempestade midiática contra o diretor Jean Luc Godard, que já tinha uma importante produção cinematográfica em sua bagagem, na linha da chamada “nouvelle vague”, uma corrente experimental repleta de seguidores de prestígio, como Resnais, Varda, Truffaut, Chabrol, Rohmer, Malle e assim por diante.

Na verdade, o filme, que aliás não é uma obra-prima, hibridizado por uma veia surreal e irônica, respeitava à sua maneira o tema central do famoso relato do Evangelho da Anunciação (Lc 1, 26-38), ou seja, a concepção virginal de Cristo não por uma semente humana, mas se projetava para temas de viés antropológico geral, como o significado do nascimento, da vida e do seu destino, do amor. O "escândalo" foi estimulado pela carnalidade da beleza sem véus de Maria.

Partimos deste ponto para recordar uma data significativa do calendário não só litúrgico, 25 de março, solenidade da Anunciação a Maria, frase conhecida mesmo por quem não tem nenhuma prática religiosa, mas que se tornou uma das cenas mais apreciadas da história da arte, bem como da literatura (basta pensar, por exemplo, no drama fascinante O anúncio a Maria que Paul Claudel compôs em 1912 ou com certas líricas do Livro das Horas de Rilke).

Além disso existe, no centenário de Dante que estamos celebrando, uma memória simbólica: o nascimento da Divina Comédia idealmente colocada nesta data, fonte do mistério cristão da Encarnação, data que marcava também o antigo Ano Novo de algumas cidades toscanas.

É a história de "uma voz modesta", a do anjo Gabriel que "em Nazaré ... abriu suas asas", "Foi ele o que à bendita Soberana Levou a palma, o filho de Deus quando Quis assumir a nossa carga insana." (Paraíso XIV, 35; IX, 138; XXXII, 112-114). Enquanto o evangelista Mateus se preocupa em nos contar sobre a Anunciação a um desconcertado José (1,19-25), Lucas coloca sua noiva no centro: o noivado no antigo direito hebraico era o primeiro ato do matrimônio, pelo qual se configuraria para Maria grávida a acusação de adultério. Sabe-se que a Virgem, embora não taciturna como José totalmente silencioso nos Evangelhos, é muito sóbria ao se expressar: fala apenas seis vezes num total de 154 palavras, das quais 102 são uma oração, o Magnificat.

Na Anunciação, pronuncia suas duas primeiras frases mínimas, embora exigentes e não desprovidas de densidade temática: “Como se fará isto, já que não conheço homem algum? ... Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra”, 17 palavras gregas ao todo, incluindo artigos, pronomes, advérbios e preposições. Uma pergunta de racionalidade e sentido, no início, uma declaração de consciência, no final, também porque aquele termo "serva", mesmo não excluindo uma atitude de humildade (hipocritamente forçada ao longo dos séculos a favor de uma submissão feminina) e de adesão livre ao chamado divino, também reporta ao nobre título de “servos do Senhor”, como eram chamados Abraão, Moisés, Josué, Davi, os profetas e até o Messias.

L’Annunciazion e a Maria nell’arte d’Oriente e d’Occidente,
de François Boespflug e Emanuela Fogliadini.
Jaca Book, 2021.

 

Na mente de todos, essa cena está impressa com a estupenda imagem de Beato Angélico que pintou seis Anunciações de Maria (as mais famosas no convento de São Marco em Florença e no painel de têmpera do Prado de Madrid). No entanto, se quiséssemos enriquecer nosso imaginário, poderíamos agora contar com dois importantes historiadores da arte, como François Boespflug e Emanuela Fogliadini, que montaram uma deliciosa galeria de 32 representações, partindo do mosaico do arco triunfal da basílica romana de Santa Maria Maggiore (430-440) e prosseguindo através dos séculos até 2020 com uma surpreendente têmpera e óleo sobre madeira da artista búlgara Julia Stankova que também ganhou a capa da obra.

Claro, as seleções sempre envolvem exclusões e opções subjetivas ou comandadas pela necessidade de corte da coletânea. É precisamente esta última abordagem que justifica os itens talvez inesperados da sequência: atenção especial é reservada para o Oriente cristão, também para a competência bizantina de Fogliadini; o olhar é muitas vezes panorâmico, de modo a chegar ao Japão com um curioso papel sobre tecido do Museu "Shima no Yakata" de Nagasaki, ou à Bolívia, China, Benin. E até mesmo se aborda de alguma forma o diálogo inter-religioso com uma miniatura de um manuscrito árabe do século XIV, na consciência do extraordinário relevo representado por Maria no Alcorão que lhe dedica uma sura inteira, a XIX. Assim, mesmo aqueles que têm na memória outras Anunciações que lhe são caras e não mencionadas aqui (apenas para exemplificar a obra muito pessoal de Lorenzo Lotto da Galeria de Arte Cívica de Recanati), enriquecerão seu patrimônio simbólico com outras inesperadas epifanias.

 

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