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José, o homem que mostrou a Jesus o coração do pai

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01 Março 2021

"José ama Maria a ponto de sonhar com ela mesmo à noite; ele a ama mais do que sua descendência, mais do que sua paternidade física", Ermes Ronchi, docente da Pontifícia Faculdade Teológica "Marianum", em artigo publicado por Avvenire de 28 de fevereiro de 2021. A tradução de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Papa Francisco, com a Carta Apostólica Patris corde, publicada por ocasião do 150º aniversário da declaração de São José como Padroeiro da Igreja universal, proclamou até 8 de dezembro próximo um ano dedicado ao pai substituto de Jesus. O especial dos "Lugares do Infinito" é dedicado à figura de José, que através da devoção popular, da teologia e da arte revela a sua perene atualidade.

Publicamos alguns trechos do editorial do biblista Ermes Ronchi.

José ben Yacob, de Belém, mãos endurecidas pelo trabalho e coração amolecido pelo amor e pelos sonhos; ouvinte silencioso do zumbido dos anjos através da humilde via dos sonhos; cônjuge que nunca reivindica o direito de primogenitura do sim de Maria, dito a ele mesmo antes que a Deus, é para o pequeno Jesus a experiência fundadora do que significa o coração de um pai. A carta apostólica Patris Corde, com a qual Francisco institui o ano de São José, traça um retrato tão belo como uma surpresa, vivo como uma lufada de ar fresco. [...] José, o justo, no Evangelho de Mateus sonha quatro vezes: o homem justo tem os mesmos sonhos de Deus; vive deles, porque "a vida tira suas raízes do sonho" (Turoldo); não se satisfaz com o mundo assim como ele é. Enquanto vivemos em uma sociedade onde os sonhos foram roubados, que visa mais manter o existente do que gerar um futuro possível.

“Sem despertar - disse Roberto Benigni com grande inteligência - não se pode sonhar”. José é despertado dos sonhos e age, apesar do fato de que cada vez é um anúncio parcial, de luz apenas para o primeiro passo. São sonhos de palavras. E é isso que é concedido a todos e a cada um, a quem se deixa habitar pelo Evangelho com o seu sonho de novos céus e de uma nova terra. José ama Maria a ponto de sonhar com ela mesmo à noite; ele a ama mais do que sua descendência, mais do que sua paternidade física. Não é um resignado, mas um viril e extraordinário “sim” à realidade que ele não decidiu e que lhe é anunciada em sonho.

“A vida espiritual que José, esposo no acolhimento, nos mostra não é um caminho que explica, mas um caminho que acolhe” (PC), na fragilidade e na ternura profunda. Num mundo de violência psicológica e física contra as mulheres, José se apresenta como figura de homem respeitoso e delicado que decide pela reputação, dignidade e vida de Maria.

Segundo sonho: pegue a criança e sua mãe e fuja para o Egito. José se levanta, abraça sua família, e se coloca em caminho. Três verbos a serem gravados no diário de casa, decisivos para o destino de cada família e para o destino do mundo: seguir um sonho, iniciar um caminho e cuidar.

Colocar-se em caminho é a segunda ação. Não ficar parado, mesmo que Deus ofereça pouco, apenas a direção para a qual fugir; é então que a coragem e a inteligência, a criatividade e a tenacidade de José assumem o controle. Cabe a ele estudar itinerários e descansos, medir o esforço e as forças. O Senhor não oferece um manual, acende objetivos, depois lhe confia à sua liberdade e à sua inteligência.

O terceiro verbo é cuidar, manter próximo a si mesmo. Dois jovens apaixonados e um recém-nascido, quase nada, mas o destino do mundo se decide dentro desta família de refugiados e profetas, protetora dos migrantes e dos apaixonados.

“Herodes está morto, regressa à terra de Israel”. De novo a caminho, verdadeiro pai mesmo que oculto e na segunda linha: “Sempre que alguém assume a responsabilidade pela vida de outro, em certo sentido exerce a paternidade para com ele” (PC).

Um último sonho aponta para a Galileia. Em Nazaré, José escava no coração e abre espaços para aquela mulher e para aquele filho que carrega consigo um “inédito” que só pode ser revelado com a ajuda de um pai que respeita a sua liberdade.

Ser pai significa apresentar ao filho a experiência de vida. Não o deter, não o aprisionar, mas torná-lo capaz de escolhas, de liberdade, de partidas. Dar-lhe em dom grandes asas.

Assim fez José, concreto e sonhador, marido na acolhida terna, pai amado na vida cotidiana e coragem criativa oculta.

 

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