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Saint-Merry, e depois?

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23 Fevereiro 2021

"Saint-Merry foi, para os leigos, uma verdadeira experiência de colaboração e de responsabilização na vida de uma comunidade e de uma paróquia, um enorme empenho dessas pessoas para fazer viver o Evangelho para além da sacristia, para se engajar na sociedade, ser sensíveis às suas transformações, aproximar-se dos mais frágeis, dos mais distantes da Igreja. Tudo isso permitiu à paróquia oferecer um lugar aos marginalizados, aos não crentes ou pouco crentes, aos mais pobres, aos migrantes, enfim, às famosas periferias de que fala o Papa Francisco. Esse tipo de projeto pode se desenvolver com as gerações mais novas?", questiona Isabelle de Gaulmynin, em artigo publicado por La Croix, 20-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O fechamento pelo arcebispo de Paris, D. Michel Aupetit, do centro pastoral Saint-Merry, importante centro da catolicidade parisiense desde os anos 1980-90, deixa um gosto amargo na boca. Um gosto de cinzas, diríamos, nesta semana de início da Quaresma. A forma como o fechamento aconteceu parece brutal, visto que se trata de uma comunidade de cristãos com sede no centro de Paris, junto ao Beaubourg, uma comunidade que tem estado na vanguarda da Igreja pelo acolhimento e ajuda aos migrantes, pela inclusão das pessoas homossexuais, pelas relações com a cultura ... Essa brutalidade é sem dúvida explicada em parte pela violência das críticas contra o padre por parte de alguns paroquianos do Centro, presentes há anos e pouco dispostos a colocar novamente em questão a si mesmos.

Para além da história de cada pessoa, por que esse fechamento merece parar e refletir a respeito? Por que causa tanta perturbação? Porque, afinal, se o arcebispo não tivesse feito nada, aquele Centro, em poucos anos, talvez tivesse morrido de morte natural, por falta de renovação geracional, visto que a equipa aí envolvida, formada por pessoas que estão envelhecendo, não tem sabido ou conseguido dar espaço a pessoas mais jovens ... Mas, sim, o encerramento deste local é grave, porque é a constatação de um fracasso. Um fracasso que não se pode atribuir, seria muito fácil, nem a uma instituição eclesial demasiado autoritária por um lado, nem a paroquianos demasiadamente ideológicos e independentes, pelo outro. Afinal, pode-se zombar do modelo de Saint-Merry, dizer que aquele catolicismo de esquerda, aberto e às vezes um pouco crítico demais, pertence em todo caso ao passado, não atrai mais e, portanto, não tem mais nenhum interesse hoje. Talvez seja isso. Mas então, o problema é saber o que acontece neste momento!

Saint-Merry foi, para os leigos, uma verdadeira experiência de colaboração e de responsabilização na vida de uma comunidade e de uma paróquia, um enorme empenho dessas pessoas para fazer viver o Evangelho para além da sacristia, para se engajar na sociedade, ser sensíveis às suas transformações, aproximar-se dos mais frágeis, dos mais distantes da Igreja. Tudo isso permitiu à paróquia oferecer um lugar aos marginalizados, aos não crentes ou pouco crentes, aos mais pobres, aos migrantes, enfim, às famosas periferias de que fala o Papa Francisco. Esse tipo de projeto pode se desenvolver com as gerações mais novas?

Tem-se a impressão de que a resposta é não. Que o modelo dominante hoje é o das paróquias classicamente dirigidas por padres, com leigos ao seu serviço, mas pouco envolvidos na assunção de responsabilidades. Sem dúvida, é mais fácil para todos. O pároco é livre para fazer o que quiser.

Os leigos chegam lá como meros consumidores de rituais. O risco é um dobramento das comunidades sobre si mesmas, ouvindo apenas os praticantes dominicais, de forma que entre as paróquias católicas e uma sociedade cada vez mais indiferente, cresce a frieza e se abre um fosso cada vez mais profundo. E, para terminar, com a diminuição contínua do número de cristãos.

É uma utopia conceber o futuro da Igreja caracterizado pela colaboração de leigos e sacerdotes, pela colegialidade, pela comunidade onde as responsabilidades são partilhadas? Uma participação que permita a abertura e a relação com o mundo exterior? É evidentemente mais complicado de conceber.

No entanto, é a orientação proposta hoje em um nível universal pelo Papa Francisco. Quando define o binômio padre-leigo, com a nomeação de Nathalie Becquart para o Sínodo dos Bispos, instituição da colegialidade da Igreja universal, é precisamente por essa corresponsabilidade que ele quer se dirigir, para acabar com um certo clericalismo em que todas as responsabilidades estão nas mãos dos sacerdotes.

Foi a lógica conciliar do Vaticano II. O modelo de Saint-Merry obviamente não era perfeito. Mas como recuperar o bastão para não perdermos o que aqueles cristãos realizam há quarenta e cinco anos? Que a crise atual obrigue cada um a refletir sobre o legado daqueles cristãos que estão no limiar.

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