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Máscaras usadas, como é difícil descartá-las. Para cada uma dispersa no meio ambiente são necessários 450 anos para a autodegradação

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26 Novembro 2020

"Excetuando as máscaras biodegradáveis e reutilizáveis, autorizadas em diferentes contextos, mas ainda longe de um consumo de massa, por enquanto o único descarte possível das máscaras é, portanto, a incineração, mesmo que infelizmente a maioria desses descartáveis, compostos principalmente por polipropileno e poliéster, por falta de educação e descuido escapem desse caminho e acabem na natureza", escreve Michele Bocci, em artigo publicado por Repubblica, 25-11-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A última milha das milhões de máscaras que usamos todos os dias já há nove meses termina com uma jornada dentro de um saco preto, quando tudo certo. Misturados com outros resíduos indiferenciados, nossos dispositivos de proteção chegam às toneladas aos incineradores, especialmente no norte da Itália, mas mesmo os operadores de transformação de resíduos em energia não têm ideia de quantas são queimadas. Mas quando dá errado, porque não conseguimos descartá-las corretamente, ou acidentalmente as dispersamos no ambiente, elas acabam na rua, recolhidas por máquinas de varredura se tiver sorte, ou dispersas na natureza onde poderiam ser necessários até 450 anos para se desfazer de uma única máscara. A nova rotina que a pandemia de Covid-19 em curso nos impõe contém números e volumes que hoje estamos parcialmente conseguindo administrar, mas que nos preocupam seriamente pelo futuro.

Todos os dias, apenas nas escolas italianas, 11 milhões de máscaras são distribuídas e, globalmente, estima-se que no total chegam a 130 bilhões de máscaras por mês. Embora ainda seja difícil promover o uso daquelas reutilizáveis, biodegradáveis ou com filtro lavável, hoje são em sua maioria consideradas "descartáveis" que, segundo as orientações do Istituto Superiore di Sanità e Ispra, têm um caminho definido, dependendo de algumas diferenças.

Quando terminam no lixo indiferenciado

Os cidadãos que não são positivos para Covid uma vez passadas quatro horas de uso devem jogá-las no lixo geral da casa. O mesmo vale para quem é positivo ou está em quarentena: terá que jogar todos os seus resíduos no lixo indiferenciado e lacrá-los dentro de um saco duplo preto. De lá, uma vez coletados pelos serviços municipais, iniciarão sua jornada em direção às usinas de transformação de resíduos em energia.

Na Itália, mais de 60% das usinas de incineração estão localizadas no Norte, e grande parte dos resíduos coletados no Centro-Sul - com as atuais dificuldades objetivas de enviá-los para o exterior - acabam em aterros onde são enterrados. Nas usinas de transformação de resíduos em energia, escondidas em sacos que contêm um pouco de tudo, as máscaras são incineradas, mesmo que o aumento dos volumes possa em breve diminuir também a capacidade desse processo.

De fato, durante a primeira onda, com o lockdown e bloqueio de várias atividades produtivas e restaurantes, o volume de resíduos urbanos foi bastante contido, enquanto para esta segunda onda com restrições mais leves se espera um aumento significativo.

De acordo com o Ispra, nos primeiros oito meses da pandemia produzimos pelo menos 300 mil toneladas de resíduos entre luvas e máscaras: na Itália, para se ter uma ideia, na Lombardia algumas das maiores usinas de transformação de resíduos em energia do país destroem cerca de 700-750 mil toneladas de resíduos o ano. No momento o sistema de eliminação está sob controle e funcionado, mas se os volumes de resíduos ligados com as medidas sanitárias aumentassem ainda mais, com várias zonas do Sul que poderiam ter a necessidade de escoar os resíduos para o Norte, o sistema ficaria sob grande pressão. Além disso, explica a Comissão Ecomafie "preocupam os riscos de atalhos ilegais e infiltração de interesses ilícitos em empresas em dificuldade".

Resíduos em risco

Na segunda forma de descarte, que é a coleta de produtos sanitários de risco infeccioso em recipientes especiais como os que chegam de hospitais, empresas que descartam esses resíduos especiais, como a Ecoerdiania, falam em um aumento de 20%, destinado a crescer ainda mais. “Principalmente para as máscaras de uso comum que acabam no resíduo indiferenciado é difícil fazer uma estimativa porque nas usinas de transformação de resíduos em energia chegam em sacos pretos, misturados com outros resíduos. Atualmente não existe circularidade desse produto ou uma cadeia de reciclagem, e embora hoje o sistema se mantenha estável, no futuro poderia ser um problema", comenta Elisabetta Perrotta, presidente da Fise Assoambiente.

A hipótese da reciclagem

A ausência de reciclagem dos dispositivos de proteção é um problema que também vem sendo apresentado à Enea, agência nacional de novas tecnologias, energia e desenvolvimento econômico sustentável, que busca desenvolver cestos especiais para serem colocadas no lado de fora de farmácias e lojas para tentar iniciar um percurso de reciclagem, como algumas start-ups francesas já estão fazendo. Mas mesmo nesse caso, entre falta de financiamento e emergências, os tempos de implementação parecem longos.

A terceira via: uma bomba ecológica

Excetuando as máscaras biodegradáveis e reutilizáveis, autorizadas em diferentes contextos, mas ainda longe de um consumo de massa, por enquanto o único descarte possível das máscaras é, portanto, a incineração, mesmo que infelizmente a maioria desses descartáveis, compostos principalmente por polipropileno e poliéster, por falta de educação e descuido escapem desse caminho e acabem na natureza. Essa terceira via corre o risco de se transformar numa bomba ecológica, com toneladas de resíduos que se juntam a enormes quantidades de plásticos descartáveis que deveriam ser banidos da Europa a partir de 2021, mas que ainda hoje são a base de muitos serviços de transporte.

No mar, nos canteiros, na rua, nos parques: hoje as máscaras tornam-se um dos novos resíduos mais comuns que, como evidenciam as primeiras pesquisas sobre o fenômeno, já contribuíram para sufocar ou matar peixes, pássaros, tartarugas e até pinguins. Compreender os danos no longo prazo é difícil, mas alguns números já os comparam aos danos causados pela poluição do plástico que aprendemos a conhecer. Se, como afirma o Politecnico de Torino na Itália, pelo menos 1 bilhão de máscaras por mês são necessários, se apenas 1% acabasse na natureza, logo nos encontraremos com 10 milhões de máscaras por mês no meio ambiente: mais ou menos como jogar no chão todos os dias 100 mil garrafinhas plásticas.

 

Leia mais

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