Muçulmanos samaritanos

Mikail Özen, Osama Joda e Recep Tayyip Gültekin. | Foto: Twitter/Reprodução

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06 Novembro 2020

Dois jovens turcos e um palestino foram publicamente reconhecidos pelas autoridades austríacas como heróis: Mikail Özen, Recep Tayyip Gültekin e Osama Joda. Na noite escura de fanatismo e sangue em Viena, socorreram um policial e uma mulher enquanto o homem-bomba continuava a atirar descontroladamente. Tanto que um dos rapazes ficou ligeiramente ferido na perna. Tudo cuidadosamente documentado pelas câmeras de segurança de alguns locais do centro.

O comentário é de Tonio Dell'Olio, publicado por Mosaico da Paz, 05-11-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Recep Tayyip Gültekin, Mikail Özen e Osama Joda. (Foto: Divulgação)

O fato de que para muitos é surpreendente e desmonta todos os preconceitos com que estamos imbuídos é que esses três jovens são muçulmanos e que não param de repetir que não hesitaram nem por um momento em ajudar as pessoas atingidas. Foi espontâneo para eles. Talvez também com base nos ensinamentos recebidos. A moral dos fatos é que talvez os terroristas de Nice, Viena e Cabul não tenham nada a ver com o Alcorão, mas o tornam a pior das caricaturas possíveis, e que a humanidade comum é mais profunda e enraizada do que o fato de pertencer a uma fé. Será uma heresia, mas salva vidas humanas.

Aliás, não lhes parece que esses fatos têm o mesmo perfume da parábola evangélica do Samaritano?

 

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