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Atentados na França: “São jovens criados no ódio e radicalizados na rede.” Entrevista com Gilles Kepel

Basílica de Notre Dame em Nice, França. | Foto: Vatican News

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31 Outubro 2020

“Um jihadismo alimentado por jovens extremistas de quarta geração, que se radicalizam individualmente quase sempre navegando na rede e que cresceram em ambientes que propagam o ódio pelos valores das sociedades seculares ocidentais.”

Gilles Kepel não hesita em traçar diferenças claras entre os perfis dos responsáveis pelos recentes atentados na França e os do passado. O célebre cientista político francês falou conosco por telefone, da sua casa em Menton, a poucos quilômetros de Nice.

A reportagem é de Lorenzo Cremonini, publicada por Corriere della Sera, 30-10-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Você conhece a igreja de Notre Dame, onde ocorreu o massacre?

Sim, é na periferia de um bairro habitado por muçulmanos. Uma construção em estilo napoleônico, com vista para a estação ferroviária na zona que une o centro histórico e as áreas periféricas. Foi muito fácil para o assassino chegar até ela sem ser perturbado. Parece que agiu sozinho, sem nenhuma organização por trás dele.

Nem o ISIS, nem a Al-Qaeda?

Eu não acredito. Esses novos extremistas não são filiados a nenhum grupo. Não são filhos da raiva dos ex-migrantes da Argélia, ou da estrutura piramidal da Al-Qaeda, nem da rede fiel ao ISIS. Em vez disso, eles se alimentaram da atmosfera em que nasceram e cresceram. Suas ações são ditadas pelas mensagens que leem na rede. Assim foi para o assassino de origem chechena de Samuel Paty, o professor que havia mostrado as charges sobre o Profeta. Alguns postam o nome do próximo alvo a ser atingido, outros o retuítam em sites bem conhecidos no ambiente. Assim, desenvolve-se um clima de ódio, com muitas sugestões práticas e endereços. Portanto, basta pouco para encontrar o criminoso que passa à ação em nome de Alá.

Macron denunciou a existência de uma sociedade paralela perigosa para o Estado.

Concordo. Existem comunidades muçulmanas inteiras organizadas quase como um Estado dentro do Estado. Administram escolas, hospitais, sociedades de caridade à sombra das mesquitas, a ponto de criarem reservatórios de votos e determinarem o resultado das eleições. Na Itália, o problema quase não é percebido. Vocês têm uma tradição municipal desenvolvida. Entre vocês, são os poderes locais que lidam com os grupos islâmicos, e, em geral, prevalece o interesse econômico. Mas a tradição estatal francesa é muito forte e permeada pelo valor da laicidade.

Consequências?

Estamos enfrentando uma guerra cultural importante. Há 30 anos, combatia-se a batalha contra o véu. Hoje, é mais grave. Os grupos islâmicos pretendem mudar os currículos escolares e impor os religiosos. Eles ensinam que a laicidade e valores como a democracia ou a liberdade de imprensa são anti-islâmicos.

Qual o papel da Turquia de Erdogan?

Não é tão errado acusá-lo de islamofascismo. Seu modelo é o Califado, um farol para os muçulmanos. Especialmente após a transformação de Santa Sofia em mesquita no dia 23 de julho passado, Erdogan também se erigiu a defensor dos grupos islâmicos espalhados pela Europa.

Mas desta vez a Turquia condenou o atentado.

Erdogan deu um passo atrás por motivos pragmáticos. Ele não quer um choque frontal com a Europa neste momento. Ele precisa do Ocidente, teme que o seu amigo Trump seja derrotado nas eleições, então trabalha para manter boas relações com a Alemanha e a Itália. Mas com a França os atritos continuam altos.

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