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Para uma busca da Fraternidade: a lição de Francisco

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07 Outubro 2020

"Não é utopia. É política na mais profunda forma de tentar alterar o mundo. Para Francisco, na sua Teologia simples e profunda, a Fraternidade não é só a base comum que resulta de uma Criação única e una, como é o fim, o desígnio do convívio, do devir da História e das relações humanas, das vizinhanças, a única base que pode ter a justiça", escreve Paulo Mendes Pinto, coordenador da área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona, em artigo publicado por Público, 07-10-2020.

Eis o artigo.

É de fraca regularidade a redação de textos que de forma significativa produzam alterações na Humanidade. Francisco (nome papal de um cardeal que decidiu ir à figura fundadora dos Franciscanos buscar significado para um programa de direção da Igreja Católica), que já antes marcara a sua visão para o Mundo através da Laudato Si, oferece-nos agora um novo exercício pleno de profundidade, uma encíclica que nos retira do ruído do momento e nos conduz a um mergulho no essencial.

Num gesto altamente simbólico, no sábado dia 3 de outubro, o Papa Francisco deslocou-se a Assis e assinou aí a encíclica Fratelli Tutti. Retoma, não apenas o fundador dos Franciscanos na sua dimensão de relação com o mundo natural e criado por Deus, parte do sentido da Laudato Si, como a aprofunda no sentido resultante dessa ecologia: o sermos todos Irmãos. À tão repetida declaração do santo de Assis, “Irmã Sol” e “Irmã Lua" [1], o Francisco do séc. XXI retoma o de há oitocentos anos para afirmar todo e qualquer humano como nosso Irmão. E para esta afirmação, o Sumo Pontífice recupera no início do seu novo texto o episódio da visita que o medievo seu homónimo fizera ao Sultão Malik-al-Kamil, em pleno séc. XIII, num tempo de tremendas guerras religiosas; nesta nova encíclica, no ponto 3, o Papa Francisco recorda:

“Na sua vida [de Francisco de Assis], há um episódio que nos mostra o seu coração sem fronteiras, capaz de superar as distâncias de proveniência, nacionalidade, cor ou religião: é a sua visita ao Sultão Malik-al-Kamil, no Egito. […] Aquela viagem, num momento histórico marcado pelas Cruzadas, demonstrava ainda mais a grandeza do amor que queria viver, desejoso de abraçar a todos. […] Francisco foi ao encontro do Sultão com a mesma atitude que pedia aos seus discípulos: sem negar a própria identidade, quando estiverdes ‘entre sarracenos e outros infiéis (...), não façais litígios nem contendas, mas sede submissos a toda a criatura humana por amor de Deus’. No contexto de então, era um pedido extraordinário.” [2]

Mas este texto agora difundido é também um toque à reunião de todos os Homens de Boa vontade, recuperando, sem traumas nem exclusivismos, a máxima Iluminista da Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Tal como Tolentino Mendonça nos recorda de forma clara no seu texto desse mesmo dia 3 de outubro na Revista E (revista do Expresso), “E da tríade Liberdade, Igualdade, Fraternidade, as nossas sociedades integraram as duas primeiras, mas deixaram de fora a Fraternidade.” [3]

Com este texto, cheio de referências cristãs e católicas, Francisco consegue o pleno no exercício da quadratura do círculo ao construir uma visão integradora, humanista que vai ao encontro, que se irmana, dos valores da Modernidade e do Iluminismo.

Desassombrado, ideológico no que define como horizonte de procura, este é o texto que todos os Seres Humanos deviam ler nos próximos dias. A sua visão simples e transversal, diríamos que natural, é o Alfa e o Ómega das relações, ou a coragem de ir ao fundamental: a Fraternidade como unificação e como afirmação do amor pelo próximo, pelo vizinho, qualquer que seja a escala dessa vizinhança (no limite, somos todos vizinhos nesse grande condomínio que é o planeta Terra).

Se desígnio humanista houvesse no nosso ensino, então, por exemplo, no "Dia Internacional da Tolerância", em todas as turmas, de todos os anos, em escolas públicas e privadas, este texto deveria ser lido e comentado na primeira aula do dia - Paulo Mendes Pinto

Juntando simbologias que aqui se unem na já referida dimensão das ideias perfeitas que junta as gentes da Boa Vontade, recordo Patti Smith no seu recente O Ano do Macaco: “Não existe hierarquia. É esse o milagre do triângulo. Não há topo, nem base, nem lados para escolher. Põe de lado os rótulos da Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – e substitui cada um deles por amor. Percebes o que quero dizer? Amor, Amor, Amor. Cada ponta com o mesmo peso, abrangendo a totalidade daquilo a que chamamos a nossa existência espiritual.” [4]

Se desígnio humanista houvesse no nosso ensino, então, num dia a ser acertado, por exemplo, no dia 16 de novembro, "Dia Internacional da Tolerância”, em todas as turmas, de todos os anos, em escolas públicas e privadas, este texto deveria ser lido e comentado na primeira aula do dia. Como não cristão, veria este gesto como um importante contributo para a cidadania.

Não é utopia. É política na mais profunda forma de tentar alterar o mundo. Para Francisco, na sua Teologia simples e profunda, a Fraternidade não é só a base comum que resulta de uma Criação única e una, como é o fim, o desígnio do convívio, do devir da História e das relações humanas, das vizinhanças, a única base que pode ter a justiça.

A Fraternidade é o princípio e o fim.

Referências

[1] Francisco de Assis, “Cântico das Criaturas”

[2] Encíclica Fratelli Tutti. Disponível aqui.

[3] Tolentino Mendonça, “Todos Irmãos”, Revista E, Ed. 2501, 3/outubro/2020, p. 98

[4] Patti Smith, O Ano do Macaco, 2020, p. 94

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