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31 Agosto 2020

"Sempre haverá diferença entre a leitura histórica de Jesus, contida nos livros, e a leitura teológica de Cristo, baseada na  experiência da fé", escreve Frei Betto, frade dominicano, escritor, assessor da FAO e de movimentos sociais e autor de O paraíso perdido – viagens ao mundo socialista (Rocco), entre outros livros.

 

Eis o artigo. 

Jesus within Judaism, editada nos EUA em 1988, é uma obra que resgata o Jesus histórico a partir de importantes documentos, como os pseudo-epígrafos (ou apócrifos) do Velho Testamento; os Códices de Nag Hammadi, encontrados no Alto Egito, em 1945; os Manuscritos do Mar Morto, descobertos em 1947; um manuscrito árabe que contém a versão do historiador Flávio Josefo (37-100) sobre Jesus; e recentes escavações arqueológicas na Palestina, especialmente em Cafarnaum e Jerusalém. "Essas tradições permitem-nos conhecer mais sobre Jesus do que qualquer judeu do primeiro século, com a possível exceção de Filo, Paulo e Josefo". (p. 38).

Esses documentos dão uma ideia do ambiente cultural e religioso no qual Jesus se educou; dos grupos com os quais teve contato; dos hábitos e costumes de seu tempo, enfim, "ajudam-nos a compreender a pátria intelectual de Jesus". (p. 47).

Sabemos, hoje, que a Jerusalém na qual Jesus pisou e foi assassinado respirava uma cultura cosmopolita, impressionava pela grandiosa beleza de seu Templo, possuía cerca de 20 a 30 mil habitantes (acolhia mais de 100 mil peregrinos por ocasião das festas judaicas); e dispunha de hipódromo, arena para corridas de quadrigas, estádio para competições atléticas e amplos teatros. Ali, falavam-se hebraico, aramaico, grego e latim.

Afinal, quem era e como era o homem Jesus de Nazaré, cujo presépio sinaliza a presença de Deus feito homem entre nós?

Na Palestina do século I, dominada pelos romanos, aconteceu um fato inusitado: o primo de João Batista, que fora assassinado por denunciar a corrupção dos governantes, manifestou-se como o Messias anunciado pelos Profetas e esperado pelo povo de Israel. Mas nem todos foram capazes de identificar Deus-feito-homem na figura de Jesus. Os preconceitos eram arraigados.

Aos olhos dos fariseus, o Messias deveria vir coberto de glórias, tão poderoso quanto o rei Davi ou envolto no esplendor de Salomão. Para indignação dos bem-pensantes, os pobres identificaram a presença divina naquele jovem que percorria a Galileia cercado de pescadores e publicanos, sem uma pedra onde recostar a cabeça, cheio de compaixão para com as prostitutas e os pecadores, e rigoroso com ricos e poderosos.

Os textos canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João, que hoje constam de nossas Bíblias, foram compilados a uma distância de mais de quarenta anos da morte e ressurreição de Jesus. Os quatro evangelhos, tais como aceitos hoje pelas Igrejas cristãs, são como cidades modernas edificadas sobre ruínas de antigas construções. Dos inúmeros evangelhos escritos nos séculos I e II, restam fragmentos de pelo menos uma dúzia deles.

Pode-se depreender dos textos canônicos e apócrifos que Jesus rechaçou qualquer mediação entre Deus e os homens, como o Templo de Jerusalém. Para evitar que se formasse em torno dele um movimento institucionalizado, preferiu a pregação itinerante. Apontou, como já presente entre nós, o Reino futuro aguardado por seus contemporâneos, e revelou um Deus que ama os excluídos, perdoa os pecadores e exige justiça dos poderosos.

A essência de sua proposta estaria em uma sociedade igualitária, na qual haveria partilha de bens essenciais à subsistência da vida, simbolizados no pão, no peixe e no vinho, e nela predominaria a atitude pessoal de amor ao próximo, inclusive aos inimigos.

Sempre haverá diferença entre a leitura histórica de Jesus, contida nos livros, e a leitura teológica de Cristo, baseada na experiência da fé. Assim como a física jamais verá um elétron ou um trio de quarks, mas é capaz de identificá-los por suas sequelas nos aceleradores atômicos, jamais saberemos exatamente como era o homem de Nazaré. Contudo, o que sabemos e cremos, ainda que não corresponda à realidade dos fatos, representa um profundo questionamento à nossa maneira de viver e encarar a existência. Ao instaurar, por suas palavras e atos, a radical sacralidade de todo ser humano, Jesus detonou uma revolução cultural que derruba todas as barreiras étnicas, sexuais e sociais. E abriu-nos a possibilidade imediata de experimentar Deus, amorosamente, em nossos corações.

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